quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cientistas avançam rumo à cura da silicose


Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ apresentaram os resultados de uma pesquisa que pode abrir caminho para a cura da silicose.
Em um experimento inédito no mundo, eles injetaram células tronco no pulmão de cinco pessoas acometidas pela doença, e puderam observar: Durante certo espaço de tempo, essa intervenção conteve a inflamação nas vias respiratórias dos pacientes.
A pesquisa foi apresentada no 5º Congresso Brasileiro de Células Tronco, realizado na cidade de Gramado- RS. Em entrevista à imprensa, o coordenador do projeto, Marcelo Morales, disse que o método é seguro, mas ainda é cedo para afirmar que esse tipo de tratamento levará à cura da moléstia.
As células tronco foram retiradas das medulas ósseas dos próprios pacientes. De acordo com os cientistas, é delas que pode sair à cura para a enfermidade que flagela os mineiros, um castigo que não atinge apenas essa população.
No Brasil, cerca de seis milhões de brasileiros estão, atualmente, expostos ao pó de sílica, por força de suas atividades profissionais. Não há previsão, porém, para que um eventual tratamento baseado em células tronco chegue à rede de saúde pública.

Um comparativo entre o pulmão íntegro (à dir.) e o mesmo órgão afetado pela silicose.

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