sábado, 12 de maio de 2012

O Profissional de Marketing e sua importância



Arlindo Júnior – Jornalista e Publicitário

Novas necessidades de consumo e de relacionamento, fragmentação da mídia, corte nos custos e nas verbas, consumidor consciente e mutável (ou não), tecnologia avançando em passos largos, economia brasileira estável, concorrência e competição implacável, retorno sobre investimento, sustentabilidade, modismos, tendências e um sem-número de fatores são pólvora na bomba que está nas mãos dos profissionais de marketing. Parece clichê dizer que o mundo está em constante mudança e, consequentemente, as pessoas, sendo que cada indivíduo tem o seu papel na sociedade.

As pessoas mudam com o passar do tempo e nosso tema é RESPONSABILIDADE PESSOAL, um termo que nos parece muito mais adequado que o já popular – e muitas vezes mal utilizado – RESPONSABILIDADE SOCIAL. Responsabilidade social deriva diretamente da RESPONSABILIDADE PESSOAL. Mas quero falar principalmente da essência da pessoa do profissional de marketing, que possa ser capaz de agir por meio de seus valores pessoais, para que eles interfiram nas decisões da organização, na construção de um ambiente e de uma sociedade mais saudável para todos.

Na realidade, a responsabilidade social só se realiza quando se tem a certeza de que a responsabilidade, a ética e os princípios pessoais são mais importantes que, por exemplo, os salários e as relações de poder. Ser uma pessoa responsável é ser ético e transparente; é ter clareza que suas decisões e ações impactam os outros e, por consequência, toda a sociedade; é ser íntegro e construir relacionamentos com base em princípios e valores universais; é consumir de forma consciente, preservando os recursos ambientais para gerações futuras; é contribuir para a redução das desigualdades sociais.



OS SEIS PASSOS PARA O PROFISSIONAL DE MARKETING

Nos passos apresentados a seguir encontramos as habilidades que o profissional de marketing deve possuir e desenvolver para realizar seu trabalho com eficiência e responsabilidade.


Empreendedorismo

Ser empreendedor é experimentar novas ideias para a solução de velhos problemas, entendendo problema sempre como uma oportunidade. É realizar de fato e fazer existir produtos ou meios de produção.

Ética

Ser ético não é uma habilidade a ser alcançada ou que se aprende, mas sim uma característica individual que deve ser encontrada e lapidada dia-a-dia.

Transparência

A liberdade está na verdade dos acontecimentos, e ser transparente é uma forma de não compactuar com as várias interpretações dos envolvidos. O profissional, seja da atividade que for, deve saber ser justo e sincero, única forma de neutralizar riscos, pois cria vínculos de confiança e lealdade.

Liderança

Existem muitas teorias sobre a liderança, e todas possuem pontos em comum. O principal deles é que o verdadeiro líder em qualquer situação é ele mesmo. Os executivos responsáveis, principalmente os envolvidos com a área de marketing, devem impor seu estilo, sua marca, sua alma, e os sentimentos que movimentam essas decisões são a paixão pelo negócio e o acreditar na empresa.

Criatividade

A criatividade está ligada ao interesse e à curiosidade, ou seja, uma pessoa criativa possui repertório, consegue transformar essas informações em conhecimento e, portanto, encontrar rapidamente soluções criativas para uma situação-limite, seja um problema ou uma oportunidade.

Competência

Começo, meio e fim é a sequência natural exigida para a mobilização de recursos dentro de uma empresa. A combinação de conhecimentos, ou seja, flexibilidade e alinhamento estratégicos favorecem as tomadas de decisões perante as urgências da solução, ou seja, a operação da eficiência e da competitividade.

Concordamos que não é uma novidade querer justificar para as pessoas e instituições a importância das seis habilidades apontadas neste texto. Muitos autores já escreveram profundamente sobre todas elas, inclusive sobre os conceitos e ações que cada uma traz em sua essência, e é bastante comum nos depararmos com esses temas sendo trabalhados em convenções e campanhas de incentivo internas.

A verdade é que em maior ou menor grau, a qualidade dos relacionamentos humanos dentro das instituições, transformou-se no desafio do século XXI. Se a razão do advento tecnológico veio da necessidade do homem melhorar seu desempenho no trabalho e com isto, aumentar o tempo dedicado aos relacionamentos interpessoais, nosso objetivo é valorizar a qualidade desse profissional que atua diretamente sobre a qualidade das relações entre as pessoas e delas com as coisas e com as ideias. Portanto, é responsabilidade da pessoa desse profissional viver seus valores positivos de forma integral, e assim, participar de uma geração mais saudável.



Por Arlindo Júnior – pesquisa e fonte: www.aba.com.br

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