Trabalhadores reclamaram da falta de segurança nas obras de ampliação.
Laje de madeira desabou e 14 funcionários ficaram feridos na terça-feira.
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Os operários das obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), reclamaram das condições de segurança que são oferecidas a eles. O desabamento de uma laje de madeira na noite de terça-feira (30) deixou 14 operários feridos. "Cobrar todo mundo cobra, mas condições para trabalho, infelizmente estão deixando a desejar", afirmou o carpinteiro Frankilin Vieira.
Vieira também afirmou que os operários sentem falta da presença de técnicos de segurança no local. "Poucas vezes eu vi técnicos de segurança aqui. Eles aparecem uma vez e depois demoram muito". Já o pedreiro Manuel Raimundo da Silva disse acreditar que vão acontecer mais acidentes. "Não tem segurança, não é o primeiro acidente e não vai ser o último".
Causas
Os trabalhadores também apontaram possíveis causas do acidentes. "Não sei o que aconteceu, acho que pode ter sido peso demais", disse Manoel Silva. Já o secretário do sindicato que representa os operários acredita que houve falha no escoramento da laje. "Ao meu ver, em função da correria, acabam fazendo o escoramento de qualquer jeito e acontece esses acidentes", atesta Francisco da Silva.
Os trabalhadores também apontaram possíveis causas do acidentes. "Não sei o que aconteceu, acho que pode ter sido peso demais", disse Manoel Silva. Já o secretário do sindicato que representa os operários acredita que houve falha no escoramento da laje. "Ao meu ver, em função da correria, acabam fazendo o escoramento de qualquer jeito e acontece esses acidentes", atesta Francisco da Silva.
Em nota, o Consórcio Construtor Viracopos informou que prestou imediato atendimento aos operários, mobilizando as equipes de segurança e socorro do aeroporto, que chegaram prontamente ao local. As razões do acidente serão apuradas. As empresas responsáveis pela ampliação do aeroporto informaram ainda que darão todo apoio às vítimas e suas famílias.
Acidente
O desabamento de uma laje de madeira nas obras de ampliação do aeroporto deixou 14 operários feridos na noite de terça. Eles caíram de uma altura de quase dez metros. Pelo menos uma vítima ficou em estado grave e foi encaminhada para o Hospital Mário Gatti com traumatismo craniano e torácico.Este é o segundo acidente em 40 dias. Até a manhã desta quarta-feira (1), seis pessoas ainda estavam internadas e nenhuma corre risco de morte.
“Eles tiveram escoriações, lesões, quebraram costelas, membros inferiores e superiores”, disse o oficial do Corpo de Bombeiros Henck Kaffer. As vítimas foram encaminhadas para os hospitais Ouro Verde, Celso Pierro, Mário Gatti, além dos prontos-socorros São José e Anchieta e do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, os operários faziam um trabalho de concretagem em cima de uma laje de madeira, que não aguentou o peso e cedeu. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também prestaram atendimento, além de ambulâncias do próprio aeroporto.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, os operários faziam um trabalho de concretagem em cima de uma laje de madeira, que não aguentou o peso e cedeu. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também prestaram atendimento, além de ambulâncias do próprio aeroporto.
Operário ficou suspenso
Um dos operários ficou suspenso no ar e o Corpo de Bombeiros teve dificuldade para removê-lo. “A vítima ficou pendurada em uma cadeira que eles usam para segurança, tivemos que fazer um trabalho de altura”, disse Kaffer. A informação da corporação é que os trabalhadores usavam os equipamentos de segurança.
Um dos operários ficou suspenso no ar e o Corpo de Bombeiros teve dificuldade para removê-lo. “A vítima ficou pendurada em uma cadeira que eles usam para segurança, tivemos que fazer um trabalho de altura”, disse Kaffer. A informação da corporação é que os trabalhadores usavam os equipamentos de segurança.
Segundo a assessoria do Hospital Mário Gatti, o operário em estado grave fez uma tomografia e deve passar por cirurgia. Um outro trabalhador, levado para a mesma unidade médica, também teve traumatismo craniano e seu estado é considerado moderado.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que um procurador do órgão foi para o local do acidente e que o Ministério do Trabalho Emprego (MTE) foi avisado sobre a ocorrência.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que um procurador do órgão foi para o local do acidente e que o Ministério do Trabalho Emprego (MTE) foi avisado sobre a ocorrência.
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Outro acidente
Em março, um operário morreu soterrado nas obras de ampliação do aeroporto. Cleiton Nascimento Santos, de 25 anos, foi soterrado e não resistiu. No momento do acidente, ele fazia acertos no talude, um plano inclinado que ia até o local mais profundo da escavação, quando a terra desabou. O terreno estava molhado, em decorrências das chuvas, e havia a atividade de retroescavadeiras no entorno da escavação.
Parte das obras de ampliação do aeroporto foram embargadas após a morte, inclusive para trabalhos realizados em altura
Em março, um operário morreu soterrado nas obras de ampliação do aeroporto. Cleiton Nascimento Santos, de 25 anos, foi soterrado e não resistiu. No momento do acidente, ele fazia acertos no talude, um plano inclinado que ia até o local mais profundo da escavação, quando a terra desabou. O terreno estava molhado, em decorrências das chuvas, e havia a atividade de retroescavadeiras no entorno da escavação.
Parte das obras de ampliação do aeroporto foram embargadas após a morte, inclusive para trabalhos realizados em altura
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