segunda-feira, 3 de junho de 2013

Incêndio em abatedouro de aves mata ao menos 119 pessoas na China

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Subiu para 119 o número de mortos em um incêndio em um matadouro de aves no nordeste da China nesta segunda-feira (3). Segundo as autoridades locais, outras 54 pessoas ficaram feridas e centenas de funcionários da fábrica continuam desaparecidos.
O incêndio começou pouco depois do amanhecer perto de Dehui, na Província de Jilin. O governo provincial informou que enviou mais de 500 bombeiros e mais de 270 médicos e enfermeiras para o local, além de ter retirado 3.000 pessoas que moram nos arredores do matadouro como precaução.
Wang Haofei/Associated Press
Fumaça sai de matadouro de aves em Dehui, na China; funcionários dizem que fogo foi provocado por vazamento de amônia
Fumaça sai de matadouro de aves em Dehui, na China; funcionários dizem que fogo foi provocado por vazamento de amônia

Cerca de 350 trabalhadores estavam no local no momento do incêndio. De acordo com a agência de notícias Xinhua, funcionários relataram ter ouvido uma forte explosão e depois visto uma fumaça preta. A fuga do local foi dificultada porque um portão da unidade estava trancado.

Além do portão fechado, as equipes de resgate tiveram dificuldade para retirar os funcionários por causa das saídas de emergência, que eram muito estreitas. Operários do matadouro dizem que o fogo foi causado por um vazamento de amônia do sistema de refrigeração da usina.

Segundo a Xinhua, a fábrica emprega 1.200 funcionários e processa mais de 67 mil toneladas de frango por ano. Criado em 2009, o matadouro serve 20 cidades em todo o país e recebeu prêmios por sua contribuição econômica para a região onde fica.

O incêndio causou revolta nas redes sociais chinesas, onde os usuários questionaram se o local havia sido inspecionado anteriormente e pediram a saída das autoridades locais.

Parentes das vítimas se reuniram do lado de fora do matadouro para "exigir que o governo investigue e anuncie a causa do acidente o mais rápido possível".

Fonte: A folha de S. Paulo 

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