Esses profissionais se juntam aos 75 que já estão em atividade na Paraíba.
Os 75 médicos cubanos que vão
ocupar vagas ociosas da segunda etapa do Programa Mais Médicos em 58 municípios
da Paraíba chegam a João Pessoa no
aeroporto da Capital, como parte de um esforço conjunto do governo federal para
recepcionar os profissionais nos estados. Em João Pessoa, passarão uma semana
conhecendo a realidade local da rede pública de saúde do estado e as
características epidemiológicas da população antes de seguirem para as cidades
onde vão atuar.
Esses profissionais se juntam aos
75 que já estão em atividade na Paraíba, totalizando 150 médicos do programa em
98 municípios. Com isso, o Mais Médicos chegará a quase 520 mil pessoas que não
tinham acesso a atendimento médico em atenção básica no estado. O novo grupo
está entre os 2.117 que começaram a se deslocar para os estados brasileiros a
partir do último sábado (30), após aprovação no curso de avaliação do programa.
Outros 700, totalizando os três mil médicos que desembarcaram no Brasil no
início do mês, terminam o curso na próxima quarta-feira (4).
“Com a atuação desses médicos e
médicas, já na segunda etapa do programa, nós vamos conseguir atender a todos
os municípios do Semiárido nordestino e da Amazônia Legal, entre outras regiões
carentes do país, com o Vale do Jequitinhonha e Vale do Ribeira. Em dezembro,
quando todos tiveram concluído a avaliação, vamos garantir que todos os
municípios prioritários que solicitaram médicos do programa tenham pelo menos
um profissional do Mais Médicos atendendo”, destacou o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha.
Atualmente, 3.678 profissionais
participam do programa, sendo 819 brasileiros e 2.859 estrangeiros. Esses
médicos estão atendendo a população de 1.099 municípios e 19 distritos
indígenas, a maioria deles no Norte e Nordeste do país. Com os 2.117 de agora,
o Mais Médicos chega a 5.795 profissionais em atuação em mais de 2 mil cidades.
Até o fim do ano, serão 6,6 mil profissionais. Isso representa impacto na assistência
em atenção básica em mais de 22,7 milhões de pessoas, que antes não tinham
acesso a atendimento em suas comunidades.
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