quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

75 médicos cubanos chegam a João Pessoa-PB

Esses profissionais se juntam aos 75 que já estão em atividade na Paraíba.


Os 75 médicos cubanos que vão ocupar vagas ociosas da segunda etapa do Programa Mais Médicos em 58 municípios da Paraíba chegam a João Pessoa  no aeroporto da Capital, como parte de um esforço conjunto do governo federal para recepcionar os profissionais nos estados. Em João Pessoa, passarão uma semana conhecendo a realidade local da rede pública de saúde do estado e as características epidemiológicas da população antes de seguirem para as cidades onde vão atuar.

Esses profissionais se juntam aos 75 que já estão em atividade na Paraíba, totalizando 150 médicos do programa em 98 municípios. Com isso, o Mais Médicos chegará a quase 520 mil pessoas que não tinham acesso a atendimento médico em atenção básica no estado. O novo grupo está entre os 2.117 que começaram a se deslocar para os estados brasileiros a partir do último sábado (30), após aprovação no curso de avaliação do programa. Outros 700, totalizando os três mil médicos que desembarcaram no Brasil no início do mês, terminam o curso na próxima quarta-feira (4).

“Com a atuação desses médicos e médicas, já na segunda etapa do programa, nós vamos conseguir atender a todos os municípios do Semiárido nordestino e da Amazônia Legal, entre outras regiões carentes do país, com o Vale do Jequitinhonha e Vale do Ribeira. Em dezembro, quando todos tiveram concluído a avaliação, vamos garantir que todos os municípios prioritários que solicitaram médicos do programa tenham pelo menos um profissional do Mais Médicos atendendo”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Atualmente, 3.678 profissionais participam do programa, sendo 819 brasileiros e 2.859 estrangeiros. Esses médicos estão atendendo a população de 1.099 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria deles no Norte e Nordeste do país. Com os 2.117 de agora, o Mais Médicos chega a 5.795 profissionais em atuação em mais de 2 mil cidades. Até o fim do ano, serão 6,6 mil profissionais. Isso representa impacto na assistência em atenção básica em mais de 22,7 milhões de pessoas, que antes não tinham acesso a atendimento em suas comunidades.


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