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- Agence France-Presse.
Meio
ambiente e saúde estarão entre os temas dominantes deste ano no Fórum Econômico
Mundial de Davos, na Suíça, que será realizado entre 22 e 25 de janeiro,
anunciaram seus organizadores esta quarta-feira.
Foto: AFP/Arquivos Johannes
Eisele.
Meio
ambiente e saúde estarão entre os temas dominantes deste ano no Fórum Econômico
Mundial de Davos, na Suíça, que será realizado entre 22 e 25 de janeiro,
anunciaram seus organizadores esta quarta-feira.
A
44ª edição deste encontro internacional, que reúne a cada ano os grandes
tomadores de decisões políticas e econômicas do mundo, terá como tema a
"reforma do mundo" e suas consequências para sociedade, políticos e
negócios, indicaram em um comunicado.
Os
2.500 participantes, vindos de cerca de cem países, serão convidados a se
debruçar sobre os grandes desafios relativos à saúde e ao ambiente neste início
de século XXI.
Para
os organizadores de Davos, as mudanças climáticas e seus impactos relacionados,
como eventos climáticos extremos e as crises alimentar e hídrica estão entre os
maiores riscos para a economia global.
Portanto,
não agir no tempo e na escala necessários poderá dificultar significativamente
as previsões de crescimento mundial e colocará em risco muitos avanços
conquistados ao longo do século XX, como segurança alimentar, redução da
pobreza e saúde global.
Desta
forma, a edição de 2014 do Fórum de Davos terá um número recorde de 23 sessões
dedicadas às mudanças climáticas, à segurança dos recursos naturais e à
sustentabilidade.
Para
os organizadores de Davos, embora as mudanças ambientais criem novos desafios,
elas também trazem grandes oportunidades para os negócios e a inovação.
Segundo
o comunicado do Fórum, o modelo econômico atual causa um desperdício maciço.
Adaptar-nos a uma economia circular teria o potencial de agregar valor a 100
milhões de toneladas de material descartado no prazo de cinco anos, o que
renderia benefícios econômicos de pelo menos US$ 500 milhões com a economia de
material e criaria 100 mil novos empregos em vários setores chave.
Uma economia saudável.
No
campo da saúde, os participantes do Fórum de Davos discutirão os grandes
desafios do setor, especialmente a necessidade de se redesenhar os sistemas de
saúde, bem como os avanços da medicina e os impactos mais amplos da saúde na
economia e na sociedade.
Assim,
eles debaterão questões como saúde mental e o potencial do setor sanitário como
motor do crescimento econômico e da prosperidade como também a forma como os
sistemas de saúde deverão ser abordados para ser duráveis financeiramente.
"No
curso dos últimos anos, o estado crítico do sistema financeiro ocupou grande
parte da atenção dos participantes de Davos", declarou Robert Greenhill,
diretor-geral do Fórum Econômico Mundial, citado em um comunicado.
"Este
ano, a economia parece ter saído dos cuidados intensivos para entrar no caminho
da recuperação", acrescentou.
"Enquanto
nós nos questionamos, metaforicamente, como melhorar a saúde da economia,
melhorar literalmente a saúde das pessoas é um bom começo", ressaltou.
Parte
dos debates será dedicada às questões da saúde mental, uma das principais
causas de faltas ao trabalho e que tem custos estimados em 16 trilhões de
dólares (11,75 trilhões de euros) para os próximos vinte anos.
Chefes
de governo, diretores de empresas, além de ganhadores do prêmio Nobel, entre
outros, participarão da abertura dos debates sobre a saúde.
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