Ação quer flagrar condutores de
embarcações após consumo do álcool; multa vai de R$ 40 a R$ 3,2 mil.
A Capitania dos Portos da Paraíba vai realizar blitze com o uso de etilômetros, no litoral paraibano. A ação, que ainda está em fase de discussão, pretende flagrar condutores que estejam guiando embarcações após o consumo de álcool. A meta é que a ação seja um reforço à Operação Verão, que começou em 15 de dezembro e prossegue até 16 de março. Neste período, há maior movimento de embarcações e, em consequência, aumentam os riscos de acidentes. Só este ano, foram registradas quatro ocorrências no Estado, sem vítimas fatais. As áreas consideradas mais críticas são a Prainha, em Lucena, as praias de Areia Vermelha e Jacaré, em Cabedelo, e Picãozinho, em João Pessoa.
O balanço aponta que foram feitas 791 inspeções em lanchas e motos aquáticas que resultaram em 61 notificações, das quais 30 viraram autos de infração e 13 autos de apreensão, além de quatro inquéritos decorrentes dos acidentes. “Não realizamos nenhuma blitz com o uso de bafômetros, como o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mas verificações pontuais. Se houver indícios de embriaguez ou denúncias, a Marinha vai até o local conferir. Vamos tentar fazer blitze em parceria com o Detran para constatar embriaguez na condução de embarcações”, disse o capitão dos Portos da Paraíba, Valdinei Ciola. A multa para quem conduz embarcação sob efeito de álcool vai de R$ 40 a R$ 3,2 mil. Ele disse que, mesmo com a Operação Verão, o teste não é feito em todas as abordagens. “O nosso foco é evitar o acidente, e o etilômetro é uma ferramenta usada para comprovar se houve ou não ingestão de álcool. Queremos estar presentes na maior área possível e menor espaço de tempo possível. Nos acidentes ocorridos este ano, fizemos o teste com etilômetro, mas em nenhum deles o condutor havia consumido álcool”, destacou.
População pode fazer denúncias
A população pode colaborar com o trabalho da Capitania denunciando situações em que os condutores estejam alcoolizados. “Se alguém ver alguém conduzindo sob efeito de álcool, deve denunciar e a inspeção naval vai abordar”, declarou.
A embarcação é apreendida, o condutor notificado A pena poderá variar de R$ 40 a 3,2 mil, além do cancelamento ou suspensão da carteira de habilitação. Os condutores envolvidos em acidentes não são julgados pela Capitania dos Portos da Paraíba. O julgamento ocorre no Rio de Janeiro por sete juízes do Tribunal Marítimo.
2013 teve 7 acidentes
Apesar de, em 2013, terem sido registrados sete acidentes no litoral da Paraíba, nenhum envolveu moto aquática e não houve vítima; em 2012, foram 2 ocorrências com óbitos; em 2011, foi um acidente com vítima fatal.
Segundo Valdinei Ciola, as notificações só ocorrem quando são verificadas possíveis infrações, a exemplo da falta de habilitação para conduzir a embarcação, embriaguez e alta velocidade.
Ações serão mais intensas
Apesar dos dois registros de acidentes em pouco mais de um mês de operação, a Capitania dos Portos não pretende impor mais rigor nas vistorias. O capitão informou que está empreendendo ações intensivas com todas as equipes. Nos finais de semana, atuam duas turmas. Se o movimento estiver muito intenso, são três. Durante a semana, uma ou duas, conforme o fluxo. Os fiscais cobrem, principalmente, os locais onde há maior concentração de embarcações. Não há previsão de aumentar o número de patrulhas.
Jornal Correio da PB
A Capitania dos Portos da Paraíba vai realizar blitze com o uso de etilômetros, no litoral paraibano. A ação, que ainda está em fase de discussão, pretende flagrar condutores que estejam guiando embarcações após o consumo de álcool. A meta é que a ação seja um reforço à Operação Verão, que começou em 15 de dezembro e prossegue até 16 de março. Neste período, há maior movimento de embarcações e, em consequência, aumentam os riscos de acidentes. Só este ano, foram registradas quatro ocorrências no Estado, sem vítimas fatais. As áreas consideradas mais críticas são a Prainha, em Lucena, as praias de Areia Vermelha e Jacaré, em Cabedelo, e Picãozinho, em João Pessoa.
O balanço aponta que foram feitas 791 inspeções em lanchas e motos aquáticas que resultaram em 61 notificações, das quais 30 viraram autos de infração e 13 autos de apreensão, além de quatro inquéritos decorrentes dos acidentes. “Não realizamos nenhuma blitz com o uso de bafômetros, como o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mas verificações pontuais. Se houver indícios de embriaguez ou denúncias, a Marinha vai até o local conferir. Vamos tentar fazer blitze em parceria com o Detran para constatar embriaguez na condução de embarcações”, disse o capitão dos Portos da Paraíba, Valdinei Ciola. A multa para quem conduz embarcação sob efeito de álcool vai de R$ 40 a R$ 3,2 mil. Ele disse que, mesmo com a Operação Verão, o teste não é feito em todas as abordagens. “O nosso foco é evitar o acidente, e o etilômetro é uma ferramenta usada para comprovar se houve ou não ingestão de álcool. Queremos estar presentes na maior área possível e menor espaço de tempo possível. Nos acidentes ocorridos este ano, fizemos o teste com etilômetro, mas em nenhum deles o condutor havia consumido álcool”, destacou.
População pode fazer denúncias
A população pode colaborar com o trabalho da Capitania denunciando situações em que os condutores estejam alcoolizados. “Se alguém ver alguém conduzindo sob efeito de álcool, deve denunciar e a inspeção naval vai abordar”, declarou.
A embarcação é apreendida, o condutor notificado A pena poderá variar de R$ 40 a 3,2 mil, além do cancelamento ou suspensão da carteira de habilitação. Os condutores envolvidos em acidentes não são julgados pela Capitania dos Portos da Paraíba. O julgamento ocorre no Rio de Janeiro por sete juízes do Tribunal Marítimo.
2013 teve 7 acidentes
Apesar de, em 2013, terem sido registrados sete acidentes no litoral da Paraíba, nenhum envolveu moto aquática e não houve vítima; em 2012, foram 2 ocorrências com óbitos; em 2011, foi um acidente com vítima fatal.
Segundo Valdinei Ciola, as notificações só ocorrem quando são verificadas possíveis infrações, a exemplo da falta de habilitação para conduzir a embarcação, embriaguez e alta velocidade.
Ações serão mais intensas
Apesar dos dois registros de acidentes em pouco mais de um mês de operação, a Capitania dos Portos não pretende impor mais rigor nas vistorias. O capitão informou que está empreendendo ações intensivas com todas as equipes. Nos finais de semana, atuam duas turmas. Se o movimento estiver muito intenso, são três. Durante a semana, uma ou duas, conforme o fluxo. Os fiscais cobrem, principalmente, os locais onde há maior concentração de embarcações. Não há previsão de aumentar o número de patrulhas.
Jornal Correio da PB
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