Do R7
Acidentes no Brasil estão associados, principalmente, ao
desrespeito às normas básicas de segurança Du Monteiro/Frame/Estadão Conteúdo dados de 2013 da OIT, a Organização Internacional do Trabalho,
apontaram o Brasil como o 4º pior país em segurança no trabalho. Em todo o
mundo, são cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho por ano, entre eles,
2,2 milhões resultam em morte.
No Brasil, 1,3 milhão de casos são registrados anualmente, ainda
de acordo com a Organização. Os acidentes no País estão associados,
principalmente, ao desrespeito às normas básicas de segurança e às más
condições dos locais de trabalho.
O estudo realizado pela OIT no ano passado mostrou que a China
ocupa o 1º lugar do ranking em relação a mortes no trabalho. Foram registrados
14.924 casos do tipo no país.
A China é seguida de Estados Unidos, com 5.764 mortes, e Rússia,
com 3.090. No Brasil, o 4º colocado mundial, foram 2.503 casos.
Apesar de os números brasileiros ainda serem altos, este índice
vem melhorando nas últimas décadas. Nos anos de 1980, o número de trabalhadores
mortos em serviço chegou a 4.672; já na década de 1990, houve uma queda na taxa
de mortes para 3.925.
Por outro lado, enquanto o número de mortes caiu nos últimos
anos, a quantidade de acidentes cresceu.
O Ministério da Previdência Social gasta cerca de R$ 70 bilhões
por ano para cobrir gastos desses acidentes, que causam, com mais frequência,
fraturas, luxações, amputações e outros ferimentos.
Também entram para a contagem casos de Lesões por Esforços
Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.
Em terceiro lugar entre os acidentes de trabalho mais comuns
estão os transtornos mentais e comportamentais, como depressão, ansiedade e
stress.
Em muitos casos, a prevenção pode diminuir o número de
acidentes, com a correção postural, adequação do mobiliário, ferramentas e
instrumentos usados, além de uma carga horária e volume de trabalho adequados à
função de cada trabalhador.
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