Marcelo
Brandão - Agência Brasil
Começou ontem (16), em Brasília, a 4ª Conferência
Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. A conferência tem por meta
propor diretrizes para a Política
Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, implantada em agosto de
2012.
Para chegar às diretrizes, mais de mil pessoas ligadas à área de saúde do
trabalhador, de todo o país, darão suas contribuições em quatro dias de evento.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde,
Jarbas Barbosa, a integração entre diferentes setores é fundamental para
garantir a proteção ao trabalhador. Ele citou os centros estaduais e regionais
de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) como ponto central neste
processo, em um mecanismo que articule todos os serviços de uma região.
“A ideia é que cheguemos até o final do próximo
governo com todas as regiões do Brasil tendo acesso a algum Cerest. O centro é
importante porque ele não é uma unidade que atua sozinha, ele está numa rede”.
Para o secretário, garantir a rede de serviços talvez seja a principal
recomendação da conferência.
“O fundamental é a gente perceber que o Brasil vem
fazendo uma articulação melhor entre os ministérios da Saúde, Trabalho e
Emprego e Previdência Social. Sem essa boa integração não vamos garantir saúde
e segurança ao trabalhador”, completou Barbosa.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa o 4º
lugar em mortes no trabalho, e o objetivo é reduzir a incidência dessas mortes.
Ao final do evento, uma relação de propostas será encaminhada para aprovação do
Ministério da Saúde e consequente efetivação. Barbosa não precisou um prazo
para que isso ocorra. Ressaltou, porém, que a ideia é que seja “no menor prazo
possível”.
Editor Stênio Ribeiro
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