A
marca que simboliza o movimento, o laço na cor amarela, segue a mesma proposta
de conscientização já idealizada e bem-sucedida, adotada pelos movimentos de
conscientização no combate ao câncer de mama, ao de próstata e, até mesmo, às
campanhas de conscientização contra o vírus HIV – a mais consolidada nacional e
internacionalmente.
Portanto,
a escolha proposital do laço amarelo tem como intenção primeira colocar a
necessidade da sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira
epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamento mais
seguro e responsável, tendo como premissa a preservação da sua própria vida e a
dos demais cidadãos.
Vale
ressaltar que o MAIO AMARELO, como o próprio nome traduz, é um movimento, uma
ação, não uma campanha; ou seja, cada cidadão, entidade ou empresa pode
utilizar o laço do “MAIO AMARELO” em suas ações de conscientização tanto no mês
de maio, quanto, na medida do possível, durante o ano inteiro.
A
motivação para o Movimento MAIO AMARELO não é novidade para a sociedade. Muito
pelo contrário, é respaldada em argumentos de conhecimento público e notório,
mas comumente desprezados, sem a devida reflexão sobre o impacto na vida de
cada cidadão.
Em
conclusão, o MAIO AMARELO quer e espera a participação e envolvimento de todos
comprometidos com o bem-estar social, educação e segurança em decorrência de
cultura própria e regras de governança corporativa e função social; razão pela
qual, convidamos você, sua entidade ou sua empresa a levantar essa bandeira e
fazer do mês de maio o início da mudança e fazer do AMARELO, a cor da “atenção
pela vida”.
Ações realizada na Paraíba coordenada pelo DETRAN-PB.
Sobre
a Década de Ação para a Segurança no Trânsito.
A
Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução
definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no
Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização
Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por
acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas
sobreviveram com sequelas.
São
três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de
mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes
na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o
terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam
um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB
(Produto Interno Bruto) de cada país.
Se
nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito
em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em
2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos
acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a
“Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos
nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.
O
Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no
trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México,
Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por
62% das mortes por acidente no trânsito.
O
problema é mais grave nos países de média e baixa rendas. A OMS estima que 90%
das mortes acontecem em países em desenvolvimento, entre os quais se inclui o
Brasil. Ao mesmo tempo, esse grupo possui menos da metade dos veículos do
planeta (48%), o que demonstra que é muito mais arriscado dirigir um veículo —
especialmente uma motocicleta — nesses lugares.
As
previsões da OMS indicam que a situação se agravará mais justamente nesses
países, por conta do aumento da frota, da falta de planejamento e do baixo
investimento na segurança das vias públicas.
De
acordo com o Relatório Global de Segurança no Trânsito 2013, publicado pela OMS
recentemente, 88 países membros conseguiram reduzir o número de vítimas fatais.
Por outro lado, esse número cresceu em 87 países.
A
chave para a redução da mortalidade, segundo o relatório, é garantir que os
estados-membros adotem leis que cubram os cinco principais fatores de risco:
dirigir sob o efeito de álcool, o excesso de velocidade, não uso do capacete,
do cinto de segurança e das cadeirinhas. Apenas 28 países, que abrigam 7% da
população mundial, possuem leis abrangentes nesses cinco fatores.
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