Por
Abimadabe Vieira*
‘Educar’
vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo
ex (fora) e ducere (conduzir, levar), e significa literalmente ‘conduzir para
fora’, ou seja, preparar o indivíduo para o mundo. Tem sua proposta no método
maiêutico através de Sócrates, não oferecendo respostas, mas fazer novas
perguntas que guiem o educando para dentro de si, em busca da resposta,
acreditando que a melhor forma de educar, é tornando o aprendiz um pensador.
A
educação para o trânsito tornou-se um instrumento essencial para garantir a
conscientização e boas práticas para um trânsito seguro. De acordo com a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), a Educação para o trânsito é tema a ser
abordado na Educação Básica de forma transversal, aproximando os docentes e
discentes cada vez mais na realidade da sociedade, contribuindo para a
cidadania, construção da formação da personalidade e compreendendo seu papel
social, como sujeito de direitos e deveres.
Pensando
nisto, compreende-se a relevância da aproximação junto às instituições de
ensino, a fim de levar um trabalho para os alunos, pois acredita-se que a
Educação atua de forma preventiva e a longo prazo na formação do cidadão do
futuro, esse que contribui para os tempos vindouros.
Com
o propósito de minimizar o impacto da desigualdade social durante a pandemia do
Covid 19 e assegurar que todos os alunos, familiares e escolas das três redes
de ensino tenham condições para seguir aprendendo e se desenvolvendo, ainda que
de forma remota, seguindo a Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997, ou seja, o
Código de Trânsito Brasileiro (CTB artigo 76), foi idealizada e concretizada
ações de videoaulas sobre a temática trânsito para crianças, jovens e adultos,
esse último por meio da metodologia andragógica, a qual é necessário que o
adulto utilize da prática para uma melhor percepção do assunto e essa instrução
adquirida tem o poder de ser repassada para outros indivíduos.
Com
base nesse cenário, os projetos visam a educação desses atores por meio de
assuntos relevantes sobre o trânsito, seguindo a resolução 30/1998 como:
acidentes com pedestres, ingestão de álcool, excesso de velocidade, segurança
veicular, equipamentos obrigatórios dos veículos e seu uso; abordando também o
novo relatório proposto da Organização das Nações Unidas (ONU), como, uso do
celular ao volante, dirigir com sono e fadiga, e ainda sob efeito de
medicamentos.
Entre
esses projetos, pode-se citar: “Educação remota em tempos de pandemia: o
trânsito não pára”, “Semáforo em trânsito: pare, espere e siga essa ideia”, e
“Eu te protejo: cinto de segurança, conte comigo!”, as quais foram alcançadas
cerca de 2.500 (duas mil e quinhentas) crianças até o presente momento e o
projeto tende a aumentar, pois mais escolas estão aderindo-os por compreenderem
a sua real importância para a salvaguarda a vida no trânsito.
É
válido afirmar que, o objetivo do trabalho preza pelo fornecimento de recursos
e suportes para reduzir os impactos originados pela pandemia, na educação para
o trânsito, ao qual impediu as vivências através de “pitstop”, palestras e
congressos. Sabendo-se que nada substitui o trabalho presencial, e com o
intuito de avançar esse projeto próspero, irá seguir o trabalho remoto a fim de
alcançar toda a sociedade, atendendo principalmente, escolas públicas e privadas
de forma gratuita.
*Abimadabe
Vieira é representante estadual do Maio Amarelo na Paraíba;
Observadora Certificada pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária;
Sub-gerente da Educação para o Trânsito na SEMOB-Cabedelo/Paraíba.
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