O presidente Jair Bolsonaro já articulou com sua área econômica a recriação do ministério do Trabalho e Previdência Social para acomodar aliados políticos no que chamou, nesta quarta-feira (20), a ser anunciada na próxima semana.
O novo ministério representa
um esvaziamento da pasta comandada por Paulo Guedes, que assumiu a área como um
"superministro". E Guedes, que já ameaçou deixar o governo no passado
caso perdesse espaço, está desta vez na mesma página que o chefe: é hora de
abarcar mais aliados, agora do Senado, no coração do governo.
Para isso, Guedes não se opôs
entregar um de seus pedaços: a área que cuida das políticas e trabalho, emprego
e previdência. Nos últimos dias, Guedes se reuniu diversas vezes com Onyx
Lorenzoni, atual Secretário-Geral da Presidência e que deve deixar a área para
assumir a nova pasta às vésperas da criação de um programa que pretende
viabilizar mais vagas para jovens.
Guedes pediu a Bolsonaro e a
Onyx para manterem o atual secretário especial da área, Bruno Bianco, como
secretário-executivo da pasta.
A assessores próximos, o ministro da Economia tem afirmado que concorda com a decisão do presidente de abrir mais espaço no governo para aliados no Congresso e que já vinha defendendo o nome de um político para a Casa Civil.
A entrada de um nome da política na Casa Civil deslocaria o atual ministro Luiz Ramos para a Secretaria-Geral, ocupada por Onyx - que seria realocado na nova pasta do Trabalho
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