A
construção civil e a incorporação imobiliária investiram quase R$ 170 milhões durante todo o ano passado para garantir a
integridade física de seus colaboradores. Os números fazem parte da pesquisa
Acidentes de Trabalho nas Obras, que ouviu profissionais de SST – Saúde e
Segurança do Trabalho em 955 canteiros de obras por todo o Brasil e foi
elaborada pela Associação Brasileira de Incorporas Imobiliárias (ABRAINC).
Segundo
o estudo, ao longo dos 12 meses de 2022, a indústria da construção civil e da
incorporação imobiliária gastou, mensalmente, para cada funcionário próprio do
setor cerca de R$
185 em equipamentos de proteção individual para garantir a segurança dos 34.789
trabalhadores da construção, totalizando um montante de R$ 77,2 milhões. Ao mesmo tempo, foram investidos nos
canteiros de obras mais de R$ 92,1 milhões em equipamentos de proteção
coletiva, uma média de recursos aplicados da ordem de R$ 8.045 por mês por obra.
O
levantamento da ABRAINC reforça ainda que, na construção civil, as medidas
preventivas nas obras não estão restritas aos itens de segurança individual ou
coletiva dos funcionários, mas também são destinadas a cursos sobre as normas
técnicas especificas, legislações e demais aspectos que envolvem a saúde e
segurança dos trabalhadores. Em média, cada trabalhador da indústria da
construção civil foi exposto a 6,6 horas de treinamentos preventivos por mês no
ano passado.
Menos acidentes
Os
investimentos e as medidas aplicadas no setor estão permitindo ótimos
resultados ao ponto dos acidentes que resultaram em ferimentos em alguma parte
do corpo do trabalhador ter caído para 0,01%.
Outro
exemplo é a Taxa de Frequência (TF), que funciona como uma estimativa de
acidentes por milhão de horas trabalhadas. Em 2022, no setor da incorporação
imobiliária e construção civil ela ficou em 8,9 o que é considerado muito bom.
Por
sua vez, a Taxa de Gravidade (TG), que indica quantos dias de trabalho foram
perdidos por afastamento, incapacidade permanente ou morte para cada 1 milhão
de horas de trabalho realizadas em função dos acidentes em um determinado
período, ficou em 135,6, o que também é considerado muito. Para efeito de
comparação, até 500 este indicador é considerado muito bom; de 500,01 a 1.000,
boa; de 1.000,01 a 2.000, regular; e, acima de 2.000, péssima.
A incorporação imobiliária e a construção civil seguem na busca em manter suas obras como locais de trabalho seguros, seguindo toda a regulamentação, propiciando garantias para que os colaboradores executem suas atividades de forma tranquila. “Todas as nossas ações e investimentos acontecem para que no final do dia os trabalhadores possam retornar para seus familiares em plenas condições de saúde. A indústria da construção civil segue evoluindo em várias frentes no Brasil, para garantir um bom cenário para investimentos, geração de empregos e trabalhar na diminuição do déficit habitacional”, finaliza o presidente da ABRAINC, Luiz França.
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