Uma ação por danos morais
coletivos está pedindo uma indenização de R$ 20 milhões à cooperativa onde ocorreram
explosões que resultaram na morte de dez trabalhadores no Paraná.
Três funcionários da
cooperativa C.Vale, em Palotina PR, foram indiciados pela Polícia Civil pelas
explosões que mataram 10 pessoas e feriram outras 10. O caso ocorreu em 26 de
julho de 2023 em um silo de secagem de grãos da empresa. O inquérito foi
concluído e apresentado em coletiva de imprensa.
Os indiciados são o gerente
geral da unidade, Carlos Matiuzzi, o gerente de Medicina e Segurança do
Trabalho, Maurício Luiz dos Santos, e o analista operacional, Elias Maikon
Sobrinho Coutinho, eles vão responder por homicídio culposo por lesão
corporal. A explosão foi causada por
excesso de poeira no ar associada a faíscas geradas pelo contato de ferramentas
metálicas (pá que deveria ser de borracha) com o piso de concreto durante a
remoção de grãos de milho derramados, a investigação apontou que era de
conhecimento geral que a poeira poderia causar explosão.
O Ministério do Trabalho e
Emprego concluiu que houve falha no sistema de segurança da cooperativa, o
Ministério Público do Trabalho deve definir se cabe uma ação civil pública para
responsabilizar a cooperativa pelo acidente, o Ministério Público do Paraná tem
15 dias para analisar a documentação e decidir se oferece denúncia à Justiça.
A C.Vale informou que colaborou com as investigações e se compromete com a reparação dos danos e mantém ativas as políticas de segurança e acompanha os desdobramentos judiciais para responder conforme sua responsabilidade.
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