Em
cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença sobe para 24,9%.
As
mulheres ganham, em média, 15,4% a menos do que os homens na Paraíba. No
estado, a remuneração dos homens é de R$ 2.533,09, enquanto a das mulheres é de
R$ 2.143,26. É o que aponta o 2º Relatório de Transparência Salarial, documento
elaborado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres com o
recorte de gênero, a partir dos dados extraídos de informações enviadas pelas
empresas com 100 ou mais funcionários, exigência da Lei nº 14.611/2023.
A
Lei de Igualdade Salarial determina a equiparação de salários entre mulheres e
homens em situações nas quais ambos desempenham funções equivalentes (ou seja,
quando realizam o mesmo trabalho, com igual produtividade e eficiência). Na
Paraíba, a diferença de remuneração entre mulheres e homens varia de acordo com
o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a
diferença sobe para 24,9%.
No
total, 454 empresas paraibanas responderam ao questionário. Juntas, elas somam
171,9 mil pessoas empregadas. O 2º Relatório foi apresentado na última
quarta-feira, 18 de setembro. Em março, o primeiro relatório indicou que, em
média, as mulheres recebiam 85,2% do salário pago aos homens no estado. No
primeiro ciclo, 443 empresas enviaram informações referentes a 165,3 mil
pessoas empregadas.
No
recorte por raça, o relatório aponta que o número de mulheres negras é maior
que o de mulheres não negras nas empresas do levantamento, com registro de 38,5
mil e 21,7 mil, respectivamente. Contudo, mulheres negras recebem, em média,
20,3% a menos que as não negras. Entre os homens negros e não negros, a
diferença de remuneração média é de 21,9%.
O
documento registrou que, na Paraíba, 44,6% das empresas possuem planos de
cargos e salários; 30,4% têm políticas de incentivo à contratação de mulheres;
31,5% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência
e 23,9% adotam incentivos para contratação de mulheres negras. Em relação ao
incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 19,9% dos estabelecimentos
contam com a política.
O relatório também apresenta informações que indicam se as empresas contam com políticas efetivas de incentivo à contratação de mulheres, como flexibilização do regime de trabalho para apoio à parentalidade, entre outros critérios vistos como de incentivo à entrada, permanência e ascensão profissional das mulheres.
As
mulheres na Paraíba ganham, em média, 15,4% a menos do que os homens. Os homens
recebem em média R$ 2.533,09, enquanto as mulheres recebem R$ 2.143,26. Esses
dados são do 2º Relatório de Transparência Salarial, elaborado pelos
ministérios do Trabalho e Emprego e das Mulheres, com base em informações de
empresas com 100 ou mais funcionários.
A
Lei de Igualdade Salarial determina que os salários de homens e mulheres sejam
iguais quando desempenham funções equivalentes. Na Paraíba, a diferença
salarial varia de acordo com o cargo ocupado. Por exemplo, em cargos de
dirigentes e gerentes, a diferença chega a 24,9%.
O
relatório também mostra que as mulheres negras recebem 20,3% a menos do que as
não negras. Além disso, poucas empresas têm políticas de incentivo à
contratação de mulheres, como flexibilização do regime de trabalho para apoio à
parentalidade.
No Brasil, a diferença salarial entre homens e mulheres é de 20,7%. As mulheres negras recebem ainda menos do que as brancas. A lei de igualdade salarial busca promover a igualdade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, mas ainda há desafios a serem superados.
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