Por Laercio Silva
Jornalista especializado em segurança no trabalho, ergonomia
aplicada e higienista ocupacional.
Apagão de engenheiros preocupa
setor produtivo e ameaça obras em Minas.
A falta de engenheiros pode ser um problema para as obras em Minas Gerais e no Brasil. A Confederação Nacional da Indústria aponta um déficit de 75 mil engenheiros no país com maior demanda em infraestrutura, energia, indústria, mineração e tecnologia. A escassez de engenheiros preocupa o setor da construção civil, dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas reforçam o problema 39% dos empregadores da construção civil declararam ter muita dificuldade em contratar profissionais, levando empresas a adotar novas estratégias para driblar a falta de mão de obra especializada, como o uso de soluções tecnológicas e materiais não convencionais. É necessário que o governo federal, Estado, sindicatos e associações se unam para melhorar a educação em engenharia e formar mais profissionais qualificados. Medidas emergenciais, como a formação técnica, podem ser uma alternativa rápida e acessível, com alto índice de empregabilidade e impacto na produtividade das obras. O Plano Nacional de Capacitação para a Construção Civil 2025 é um exemplo de iniciativa que está qualificando trabalhadores diretamente nos canteiros de obras. A escassez de engenheiros já acende sinais de alerta para um possível apagão de mão de obra especializada, com empresas enfrentando dificuldades para abraçar novos investimentos no setor. É importante aumentar a formação de engenheiros para garantir o desenvolvimento e crescimento das obras no futuro.
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