quinta-feira, 3 de abril de 2014

Congresso americano investiga General Motors por acidentes fatais

O Congresso dos Estados Unidos está investigando a responsabilidade da General Motors por acidentes que provocaram pelo menos 12 mortes. O problema com a ignição de milhões de carros foi detectado em 2004. 

Depois de um silêncio de dez anos, o pedido de desculpas: "Não sei por que levou tanto tempo para um defeito ser anunciado, mas vamos descobrir", disse Mary Barra, presidente mundial da General Motors.

No Congresso americano, ela deu explicações sobre a demora da montadora em chamar os proprietários de 2,6 milhões de veículos para fazer os reparos necessários no miolo da ignição.

A falha pode causar o desligamento do carro em movimento e foi apontada como o motivo para pelo menos 12 acidentes fatais nos Estados Unidos.

Os engenheiros da GM já sabiam do problema desde 2004. Entre as vítimas, Ben Gordon, morto há quatro anos. Em fevereiro, os pais receberam uma carta da montadora para o recall do carro. Tarde demais.

Esse escândalo é um duro golpe para a empresa que, em 2009, teve que declarar falência e recorrer a empréstimo do governo para se reerguer.  No mês passado, outra montadora, a Toyota, foi multada num valor equivalente a quase R$ 3 bilhões por esconder dos consumidores que milhares de veículos da companhia estavam com uma falha no sistema de aceleração.

Neste ano, a GM anunciou o recall de mais de seis milhões de veículos por diversos motivos. Nenhum modelo é vendido no Brasil.

O último anúncio aconteceu nesta segunda-feira (31). Os reparos devem custar cerca de US$ 750 milhões para a empresa.

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