A cada década que se passou, a Central Única dos Trabalhadores da
Paraíba (CUT-PB) lutou por espaço, enfrentou grandes desafios e venceu com a
força da organização da classe trabalhadora.
Escrito por: Emmanuela Nunes
Com intuito de
comemorar as três décadas de lutas, a Central Única dos Trabalhadores da
Paraíba (CUT-PB) e centenas de sindicalistas, militantes de movimentos sociais,
lideranças partidárias e políticos de diversos partidos participaram do
debate sobre "Conjuntura Politica no Brasil e a Reforma Política" com
o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, realizado no auditório do
Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações da Paraíba (Sinttel).
De acordo com Paulo
Marcelo, presidente da CUT-PB, o inicio difícil do movimento sindical
paraibano fortaleceu ainda mais o desenvolvimento da central. “No começo éramos
pequenos, mas ganhamos força, ajudamos a construir uma história que orgulha
toda classe traballhadora. Somos sem sombra de dúvidas uma central que tem
pautado a luta do movimento sindical. Hoje, depois dessas três longas e
trabalhosas décadas, sabemos que todo o esforço empreendido não foi em
vão."
O presidente nacional
da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou durante o
debate, que a entidade acompanha todo o processo democrático brasileiro.
Projetos, manifestações, greves por melhores condições de trabalho e
articulações com os trabalhadores fazem parte do percurso histórico da central.
Segundo Freitas, os
avanços na política externa, na valorização salarial e as conquistas dos
direitos trabalhistas continuam fortalecendo a central, que representa hoje a
5° maior central sindical do mundo. “O empoderamento da classe trabalhadora é
fruto de décadas de lutas da CUT.”
Para ele, os avanços
como a ampliação dos recursos do Prouni (Programa Universidade para Todos),
Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), Pronatec
(Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) Bolsa Família e Minha
Casa Minha vida, são a prova de que esse projeto de desenvolvimento tem que
continuar.
Ao ser questionado se
a reforma política acabaria com a corrupção no Brasil, o presidente disse que
qualquer projeto cuja pauta é transformar para melhor a vida do trabalhador,
deve ser levado em conta.
“O Brasil não vai
avançar se continuar tendo uma organização politica como a de hoje com o
financiamento empresarial de campanha que desequilibra o processo democrático.
Queremos discutir a participação popular no destino do país. A sociedade tem
que ter instrumentos para discordar e transformar o que não funciona”,ressaltou
Freitas.
Durante o debate,
Luiz Couto, deputado federal (PT), ressaltou a necessidade de uma reforma mais
ampla. “Além da reforma politica é importante uma reforma do poder em todos os
setores com um novo pacto federativo. A gente considera que o projeto da constituinte
com o plebiscito será efetivamente uma reforma profunda. A consequência é que
diferentemente de agora, o poder econômico não definirá mais as eleições.”
De acordo com o deputado, existem três chagas no
Brasil, “essas três chagas precisam ser tratadas no mesmo tempo e na mesma
intensidade. A violência em suas diversas formas. O dinheiro que é desviado da
saúde, da educação, da segurança e a chaga da corrupção que é financiada pela
violência do estado e pela impunidade.”
Na
confraternização realizada no Sindicato dos bancários participaram sindicalistas,
militantes de movimentos sociais, lideranças comunitárias e partidárias, políticos de diversos partidos.
Presidentes: Nivaldo Barbosa SINTEST-PB, Paulo Marcelo CUT Paraíba, Vagner Freitas CUT Nacional e Laercio Silva ASTEST-PB.
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Mais fotos em nosso facebook Laercio Silva.
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