quarta-feira, 17 de novembro de 2021

ENIT Escola Nacional da Inspeção do Trabalho - Semana CAPACITA

De 16 a 18 de novembro, a Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) promoverá, por meio da Escola Nacional da Inspeção do Trabalho (ENIT), a Semana CAPACITA SIT, no âmbito das ações da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CANPAT) 2021.


O evento é destinado a profissionais de segurança e saúde no trabalho, trabalhadores, empregadores, estudantes e todos aqueles interessados em ambientes de trabalho seguros e saudáveis e desejam aprofundar seus conhecimentos.


Confira a programação e participe:

 

Dia 16/11, das 10h às 11h30 – Proteção Respiratória, com palestra de Antônio Vladimir Vieira, pesquisador aposentado da Fundacentro, professor e mestre em Engenharia.


Dia 17/11, das 10h às 12 horas – Nova NR-17, com participação de José Marçal Jackson Filho, mestre e doutor em Ergonomia e pesquisador da Fundacentro; e Mauro Marques Muller, Auditor-Fiscal do Trabalho e componente da bancada de Governo na Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP).

 

Dia 18/11, das 10h às 12 horas – Nova NR-05, com os Auditores-Fiscais do Trabalho Flávio de Oliveira Nunes, Mauro Marques Muller e Sérgio Augusto Letizia Garcia.

 

O evento contará, ainda, com a participação de Washington Santos Maradona e Bernadeth Macedo, representantes das bancadas dos trabalhadores e empregadores, respectivamente, na CTPP.

 

As lives são gratuitas e haverá emissão de certificado aos participantes.

 

A Subsecretaria de Inspeção do Trabalho e parceiros institucionais convidam para a Semana Capacita SIT, com eventos em forma de aula, com os seguintes temas:

 

Dia 16 - Proteção Respiratória

Dia 17 - Nova NR 17

Dia 18 - Nova NR 05

 

Evento destinado a profissionais de segurança e saúde do trabalho, trabalhadores, empregadores e todos os interessados em ambientes de trabalho seguros e saudáveis e que desejam aprofundar seus conhecimentos.

 

Certificado de participação para cada evento. 

 


terça-feira, 16 de novembro de 2021

Eleições no SINTRICOM JP tem adesão de 84% e demonstra a força do trabalho de base

 

A eleição do SINTRICOM JP aconteceu nos dias 11 e 12 de novembro, com 20 urnas itinerantes circulando por cerca de 84 canteiros de obras da cidade, para que os sindicalizados pudessem exercer o direito de voto.

“Teremos pela frente um desafio ainda maior do que os que vínhamos enfrentando, pois temos uma categoria renovada, com uma presença maciça de profissionais muito jovens nos canteiros de obras”, assim Francisco Demontier, presidente reeleito do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Pesada, Montagem e do Mobiliário (SINTRICOM – JP) definiu o panorama dessa nova gestão.

A eleição do SINTRICOM JP aconteceu nos dias 11 e 12 de novembro, com 20 urnas itinerantes circulando por cerca de 84 canteiros de obras da cidade, para que os sindicalizados pudessem exercer seu direito de voto. A chapa Resistência obteve 2904 votos válidos, o que representa adesão de 84% do total de profissionais sindicalizados com aprovação de 99,58% na votação.

Para Paulo Marcelo, tesoureiro da chapa reeleita, “não é segredo para ninguém que, desde que o governo Bolsonaro assumiu os sindicatos vêm sofrendo ataques recorrentes, mas a diretoria do SITRICOM JP não baixou a cabeça e intensificou ainda mais o trabalho de base, dialogando com trabalhadores/as, traçando um planejamento cuidadoso e acreditando no trabalho coletivo de toda diretoria, o que foi de suma importância para esta confiança e conhecimento da importância do trabalho que o sindicato vem realizando”, ressalta o ex-presidente da CUT-PB.

“O engajamento dos trabalhadores/as na eleição do SINTRICOM JP demonstra a importância do trabalho de base para o resgate dessa força do trabalho dos sindicatos na luta por direitos e defesa dos reais interesses da classe trabalhadora. Esse tem sido também um desafio da CUT, fazer com que os dirigentes sindicais compreendam que é essencial estar em contato com a base, ouvindo, encaminhando suas demandas e vivenciando o dia-a-dia do trabalhador/a”, afirma Tião Santos, presidente da CUT-PB.

 

A diretoria da CUT parabeniza a diretoria eleita do SINTRICOM JP e todos/as trabalhadores/as da construção civil.






Programa Justiça no SESMT

  

O Programa Justiça no SESMT vai concernir neste sábado 13/11 o tema: A CIPA e a Nova NR-5 no Contexto do GRO/PGR com Leandro Arruda, Professor e Mestre em Engenharia de Produção e Segurança do Trabalho, José Hélio Lopes, Psicólogo Organizacional e Educador aposentado da Fundacentro - PE).

Fiquem ligados, o Programa Justiça no SESMT começa às 11h00 na rádio Mangabeira 104.9 FM e tem a apresentação de Sylvio Silomar, Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Link de acesso ao programa

http://www.radios.com.br/play/33961


terça-feira, 9 de novembro de 2021

Treinamentos de Capacitações na Área da Saúde e Segurança do Trabalhador?

 Sua empresa está precisando de capacitações na Área da Saúde e Segurança do Trabalhador?


Estou à disposição para a realização de treinamentos com material didático de qualidade e atualizado e com certificação imediata.

Fábio Barbosa

Enfermeiro

Especialista Enfermeiro do Trabalho

Pós-graduando em Urgência Emergência em UTI, Saúde Pública e da Família

Pedagogo

Técnico de Segurança do Trabalho

Bombeiro Civil

 

Grade de treinamentos que realizo:


Manipulação de Produtos Químicos;

NR 05 - CIPA;

NR 10 Avançado – Formação e Reciclagem;

NR 10 Básico – Formação e Reciclagem;

NR 12 - Operador de Máquinas e Equipamentos Rotativos e de percussão;

Boas Práticas Relacionadas a NR 18;

Operador de Empilhadeira;

Operador de Ponte Rolante;

Operador de Elevador de Obras – Cremalheira;

Operador de Grua;

Operador de Guincho;

Operador de Guindauto;

Operador de PTA Plataforma de Trabalho Aéreo;

Operador de Serra Circular;

Saúde do Homem;

Saúde da Mulher;

Sinaleiro de Grua e Amarrador de Carga;

Entre outros.

 

Os treinamentos podem ser formação ou atualização (reciclagem) e realizados na sua empresa.

Todos com material didático próprio.


Para maiores informações entre em contato pelo 

Whatsapp 83 9884-12473

Instagram

https://www.instagram.com/fabiobarbosa_enfermeiro/?hl=pt-br

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Trabalhador morre eletrocutado enquanto instalava placa luminosa em banco, João Pessoa Paraíba


Por Laercio Silva

José Barbosa de Melo, de 59 anos morreu eletrocutado enquanto instalava uma placa luminosa na fachada de agência bancária na Avenida Epitácio Pessoa na noite dessa quinta-feira (4), em João Pessoa.

 

De acordo com a delegada Lídia Veloso, a vítima era da cidade de São Paulo e trabalhava para uma empresa terceirizada contratada pela agência.

 

A delegada explicou que a perícia inicial identificou que no momento do acidente, o trabalhador não usava nenhum equipamento de proteção individual (EPI) e que após a descarga, caiu da escada, não resistiu e morreu no local.

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado, mas a vítima já estava sem vida.


O corpo foi recolhido pelo Núcleo de Medicina e Odontologia Legal e foi encaminhado ao Instituto de Polícia Científica (IPC), no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa.

Em CG, estrutura de ginásio desaba e deixa uma pessoa morta e seis feridas

 


Uma estrutura do ginásio de uma escola estadual desabou no início da tarde desta quarta-feira (3), no bairro de Catolé, em Campina Grande PB.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, um óbito foi confirmado do senhor Paulo Alves, mestre da obra e outras seis pessoas estão feridas e recebendo atendimento. O desabamento aconteceu na obra em reforma na Escola Estadual Polivalente instalada na Avenida Elpídio de Almeida, no bairro Catolé.

Grande força tarefa envolvendo quatro viaturas do Corpo de Bombeiros e três do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), se encontram no local na busca por mais vítimas.


Outros desabamentos no estado no ano 2021

 


O teto do refeitório da Escola Estadual Adhemar Leite de Piancó, desabou, o fato aconteceu por volta das 10:00H, desta sexta-feira 26 /03/21

 


O teto do ginásio de esportes da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) desabou, neste domingo 12/09/21.

 


Teto de capela desaba durante a madrugada em área rural de Diamante 28/10/2021.

e-Social: Qual o Papel da Segurança do Trabalho?

 

Governo desvia dinheiro para fundos e esvazia inspeção do trabalho

O governo o presidente da República (sem partido) passou a recusar recursos arrecadados em decorrência de infrações trabalhistas, usados ​​diretamente para equipar grupos de fiscalização do próprio governo, e determinou que esses valores e bens fossem destinados ao FDD (Fundo Difuso de Defesa de Direitos) ou para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

 

A mudança na utilização de recursos e bens – como vans destinadas à atuação dos fiscais do trabalho – esgota a fiscalização do trabalho, devido à forte dependência da gestão regional e da superintendência de bens, serviços e obras previstos nos TACs (termos de reajuste de conduta) assinada pelo MPT (Ministério do Trabalho).

 

Auditores, membros do MPT e da Justiça do Trabalho apontam um retrocesso na imposição feita pelo governo liderado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. A medida pode paralisar as fiscalizações de trabalho escravo, acidentes de trabalho e trabalho infantil, segundo críticos da medida.

 

A mudança entrou em vigor após a recriação do Ministério do Trabalho no final de julho, uma ação do Bolsonaro para realocar um de seus principais aliados no campo político na Esplanada, Onyx Lorenzoni.

 

O Bolsonaro havia extinto a carteira assim que chegou ao Palácio do Planalto, em 2019. A obra havia sido entregue ao Ministério da Economia, por Paulo Guedes.

 

Ofício do Ministério do Trabalho e Previdência Social, datado de 27 de outubro, obtido pelo Folha, comunica às subsecretarias, coordenações e superintendências regionais a “impossibilidade de recebimento de bens patrimoniais ou recursos financeiros decorrentes de TAC ou aplicação de multas”.

 

O ofício é assinado pelo secretário do Trabalho do Ministério do Trabalho, Luís Felipe Batista de Oliveira.

 

Ao receber uma reclamação, o MPT costuma ativar equipes de fiscalização formadas por auditores vinculados ao Ministério do Trabalho. O laudo —sobre trabalho escravo, acidente de trabalho ou qualquer outro assunto correlato— é encaminhado aos promotores que integram o MPT, que podem, a partir daí, fazer um TAC com a empresa envolvida.

 

O acordo pode envolver pagamentos por danos morais coletivos. Na execução do contrato, é comum que entre as possibilidades previstas estejam a destinação de veículos, drones, obras ou serviços para o funcionamento das equipes de fiscalização.

 

Auditores ouvidos por Folha relatam que, dadas as restrições orçamentárias, só assim as equipes vão às ruas para a fiscalização do trabalho. É também o único caminho para a própria existência de unidades regionais, em cidades distantes dos grandes centros urbanos.

 

Para alterar a destinação dos recursos previstos nos TACs do MPT, o Ministério do Trabalho utilizou dois pareceres elaborados pelo governo Bolsonaro.

 

Um foi elaborado pela AGU (Procurador-Geral da União) entre dezembro de 2019 e março de 2020, quando o então procurador-geral substituto, Renato de Lima França, endossou o documento.

 

O outro é resultado de consulta realizada pela Secretaria da Previdência e do Trabalho, quando ainda era vinculada à Economia. Foi elaborado pela PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional) em agosto deste ano.

 

“Conforme enunciado no parecer da AGU, os valores destinados a indenizar direitos difusos ou coletivos em sentido estrito, pactuados no âmbito dos TACs, inclusive as multas decorrentes do eventual descumprimento, deverão ser destinados ao FDD ou, nos casos em que os direitos difusos ou coletivos tenham natureza trabalhista, ao FAT ”, afirmou o ministério na carta.

 

O parecer da PGFN, segundo a pasta, diz que o ministério não pode receber diretamente os bens e recursos alocados pelo MPT.

 

O ministério, então, recomenda que as unidades deixem de receber “bens permanentes (móveis e imóveis), serviços, obras ou mesmo recursos financeiros do MPT em função dos TACs”.

 

Caso a recomendação não seja atendida, os agentes públicos podem ser responsabilizados, conforme ofício.

 

As projeções feitas nos TACs garantiam custos básicos, como gasolina e pneus de automóveis.

 

A nova orientação do Ministério do Trabalho – inédita, segundo auditores ouvidos pelo relatório – já resultou em pelo menos três recusas de bens e recursos: R $ 1 milhão no Paraná; uma caminhonete no Espírito Santo; e uma van para fiscalização rural no interior de Minas Gerais.

 

No caso dessa última negativa, o MPT acionou a Justiça do Trabalho, que determinou que a gestão regional de Montes Claros recebesse o veículo.

 

O parecer jurídico utilizado pelo Ministério do Trabalho é de “natureza interna” e “não vincula este tribunal”, conforme decisão da Vara do Trabalho de Pirapora (MG).

 

O Tribunal assinalou que a atribuição de recursos aos fundos propostos era ilegal.

 

O FDD, ao elencar seus objetivos, não mencionou a reparação dos danos causados ​​aos trabalhadores, de acordo com a decisão. E os recursos do FAT não atendem às finalidades sociais previstas em lei, sendo destinados a seguro-desemprego, abono salarial e educação profissional, conforme a decisão.

 

O desembargador Pedro Paulo Ferreira determinou que a Superintendência do Trabalho receba o caminhão pactuado no TAC firmado pelo MPT, “para permitir o cumprimento de sua função fiscalizadora”.

 

O magistrado afirmou que a necessidade de destinar o imóvel à gestão regional de Montes Claros é “incontroversa”.

 

Em nota, o MPT afirmou que cumpre a lei da ação civil pública, as resoluções do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e do CSMPT (Conselho Superior do MPT) e as decisões judiciais que determinam a indenização.

 

“O MPT entende que a destinação de recursos aos fundos, no exercício de sua atividade final, judicial ou extrajudicial, não é a única alternativa oferecida pelo ordenamento jurídico, com outras formas de reparação direta ou indireta do dano causado, tudo em favor da promoção do trabalho decente “, dizia a nota.

 

O Ministério do Trabalho afirmou que se baseou nos pareceres jurídicos da AGU e da PGFN.

 

“A circular nada mais é do que uma orientação às unidades subordinadas ao ministério para o cumprimento dos mencionados entendimentos jurídicos”, afirmou, em nota.

 

A fiscalização do trabalho escravo, do trabalho infantil, dos acidentes de trabalho e todas as fiscalizações relacionadas são garantidas por recursos disponíveis no Orçamento Federal, de acordo com o folder.

 

“Não se trata, portanto, de uma indenização pelo não recebimento desses bens. O Orçamento da União deve garantir o andamento das ações fiscais em todo o país”.

 

Sobre a decisão da Justiça do Trabalho de Minas Gerais, o ministério informou que aguarda parecer da AGU, que interpôs recurso da decisão.

 

   O governo o presidente da República (sem partido) passou a recusar recursos arrecadados em decorrência de infrações trabalhistas, usados ​​diretamente para equipar grupos de fiscalização do próprio governo, e determinou que esses valores e bens fossem destinados ao FDD (Fundo Difuso de Defesa de Direitos) ou para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

 

A mudança na utilização de recursos e bens – como vans destinadas à atuação dos fiscais do trabalho – esgota a fiscalização do trabalho, devido à forte dependência da gestão regional e da superintendência de bens, serviços e obras previstos nos TACs (termos de reajuste de conduta) assinada pelo MPT (Ministério do Trabalho).

 

Auditores, membros do MPT e da Justiça do Trabalho apontam um retrocesso na imposição feita pelo governo liderado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. A medida pode paralisar as fiscalizações de trabalho escravo, acidentes de trabalho e trabalho infantil, segundo críticos da medida.

 

A mudança entrou em vigor após a recriação do Ministério do Trabalho no final de julho, uma ação do Bolsonaro para realocar um de seus principais aliados no campo político na Esplanada, Onyx Lorenzoni.

 

O Bolsonaro havia extinto a carteira assim que chegou ao Palácio do Planalto, em 2019. A obra havia sido entregue ao Ministério da Economia, por Paulo Guedes.

 

Ofício do Ministério do Trabalho e Previdência Social, datado de 27 de outubro, obtido pelo Folha, comunica às subsecretarias, coordenações e superintendências regionais a “impossibilidade de recebimento de bens patrimoniais ou recursos financeiros decorrentes de TAC ou aplicação de multas”.

 

O ofício é assinado pelo secretário do Trabalho do Ministério do Trabalho, Luís Felipe Batista de Oliveira.

 

Ao receber uma reclamação, o MPT costuma ativar equipes de fiscalização formadas por auditores vinculados ao Ministério do Trabalho. O laudo —sobre trabalho escravo, acidente de trabalho ou qualquer outro assunto correlato— é encaminhado aos promotores que integram o MPT, que podem, a partir daí, fazer um TAC com a empresa envolvida.

 

O acordo pode envolver pagamentos por danos morais coletivos. Na execução do contrato, é comum que entre as possibilidades previstas estejam a destinação de veículos, drones, obras ou serviços para o funcionamento das equipes de fiscalização.

 

Auditores ouvidos por Folha relatam que, dadas as restrições orçamentárias, só assim as equipes vão às ruas para a fiscalização do trabalho. É também o único caminho para a própria existência de unidades regionais, em cidades distantes dos grandes centros urbanos.

 

Para alterar a destinação dos recursos previstos nos TACs do MPT, o Ministério do Trabalho utilizou dois pareceres elaborados pelo governo Bolsonaro.

 

Um foi elaborado pela AGU (Procurador-Geral da União) entre dezembro de 2019 e março de 2020, quando o então procurador-geral substituto, Renato de Lima França, endossou o documento.

 

O outro é resultado de consulta realizada pela Secretaria da Previdência e do Trabalho, quando ainda era vinculada à Economia. Foi elaborado pela PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional) em agosto deste ano.

 

“Conforme enunciado no parecer da AGU, os valores destinados a indenizar direitos difusos ou coletivos em sentido estrito, pactuados no âmbito dos TACs, inclusive as multas decorrentes do eventual descumprimento, deverão ser destinados ao FDD ou, nos casos em que os direitos difusos ou coletivos tenham natureza trabalhista, ao FAT ”, afirmou o ministério na carta.

 

O parecer da PGFN, segundo a pasta, diz que o ministério não pode receber diretamente os bens e recursos alocados pelo MPT.

 

O ministério, então, recomenda que as unidades deixem de receber “bens permanentes (móveis e imóveis), serviços, obras ou mesmo recursos financeiros do MPT em função dos TACs”.

 

Caso a recomendação não seja atendida, os agentes públicos podem ser responsabilizados, conforme ofício.

 

As projeções feitas nos TACs garantiam custos básicos, como gasolina e pneus de automóveis.

 

A nova orientação do Ministério do Trabalho – inédita, segundo auditores ouvidos pelo relatório – já resultou em pelo menos três recusas de bens e recursos: R $ 1 milhão no Paraná; uma caminhonete no Espírito Santo; e uma van para fiscalização rural no interior de Minas Gerais.

 

No caso dessa última negativa, o MPT acionou a Justiça do Trabalho, que determinou que a gestão regional de Montes Claros recebesse o veículo.

 

O parecer jurídico utilizado pelo Ministério do Trabalho é de “natureza interna” e “não vincula este tribunal”, conforme decisão da Vara do Trabalho de Pirapora (MG).

 

O Tribunal assinalou que a atribuição de recursos aos fundos propostos era ilegal.

 

O FDD, ao elencar seus objetivos, não mencionou a reparação dos danos causados ​​aos trabalhadores, de acordo com a decisão. E os recursos do FAT não atendem às finalidades sociais previstas em lei, sendo destinados a seguro-desemprego, abono salarial e educação profissional, conforme a decisão.

 

O desembargador Pedro Paulo Ferreira determinou que a Superintendência do Trabalho receba o caminhão pactuado no TAC firmado pelo MPT, “para permitir o cumprimento de sua função fiscalizadora”.

 

O magistrado afirmou que a necessidade de destinar o imóvel à gestão regional de Montes Claros é “incontroversa”.

 

Em nota, o MPT afirmou que cumpre a lei da ação civil pública, as resoluções do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e do CSMPT (Conselho Superior do MPT) e as decisões judiciais que determinam a indenização.

 

“O MPT entende que a destinação de recursos aos fundos, no exercício de sua atividade final, judicial ou extrajudicial, não é a única alternativa oferecida pelo ordenamento jurídico, com outras formas de reparação direta ou indireta do dano causado, tudo em favor da promoção do trabalho decente “, dizia a nota.

 

O Ministério do Trabalho afirmou que se baseou nos pareceres jurídicos da AGU e da PGFN.

 

“A circular nada mais é do que uma orientação às unidades subordinadas ao ministério para o cumprimento dos mencionados entendimentos jurídicos”, afirmou, em nota.

 

A fiscalização do trabalho escravo, do trabalho infantil, dos acidentes de trabalho e todas as fiscalizações relacionadas são garantidas por recursos disponíveis no Orçamento Federal, de acordo com o folder.

 

“Não se trata, portanto, de uma indenização pelo não recebimento desses bens. O Orçamento da União deve garantir o andamento das ações fiscais em todo o país”.

 

Sobre a decisão da Justiça do Trabalho de Minas Gerais, o ministério informou que aguarda parecer da AGU, que interpôs recurso da decisão. 

Fonte https://aracajuagoranoticias.com.br/governo-de-bolsonaro-desvia-dinheiro-para-fundos-e-esvazia-inspecao-do-trabalho-politica/

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Avião de Marília Mendonça cai em Minas; morte da cantora é confirmada

 


O avião que levava a cantora sertaneja Marília Mendonça caiu na tarde desta sexta-feira (5/11) em Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce. A cantora e mais quatro pessoas morreram no acidente.

Nascida em Cristianópolis (GO) em 22 de julho de 1995, a cantora surgiu como ícone do “feminejo” em 2016, com sucessos como “Infiel” e “Eu sei de cor”. Antes, ela já era compositora de sucessos do sertanejo.


ANP autoriza que gasolina e etanol sejam entregues por delivery


Resolução só valerá quando for publicada no Diário Oficial da União.


A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, nesta quinta-feira (4), alterações nas regras de comercialização de combustíveis em todo o país. A principal novidade no pacote anunciado é a liberação de delivery. Com isso, os postos poderão entregar gasolina comum ou etanol em domicílio. A medida, no entanto, só valerá após publicação no Diário Oficial da União.


Questionada sobre a segurança desse tipo de atendimento –já que os postos têm estrutura para enfrentar emergências– a ANP informou que “toda a entrega será acompanhada em tempo real e georreferenciada”.

 

A agência disse, ainda, que a nova medida só poderá ser feita até os limites do município onde se encontra o revendedor varejista autorizado. Os postos que quiserem aderir às mudanças terão que estar em dia com o Programa de Monitoramento de Qualidade da ANP.

 

Outra novidade é a eliminação de uma casa decimal dos preços. Atualmente, o preço mostrado na bomba tem três casas decimais. Com a nova regra, serão apenas duas casas decimais.

 

Depois de publicada a resolução, os postos têm um prazo de 180 dias para promover a alteração da visualização dos preços de combustíveis. A ANP defende que um valor com apenas duas casas decimais facilitará o entendimento dos consumidores.

 

As novas medidas começaram a ser discutidas pela diretoria da ANP depois da greve de caminhoneiros, em 2018. Este ano, a agência informou que realizou consultas públicas para debater o tema.

 

Em setembro, o governo federal publicou no Diário Oficial da União um decreto que regulamenta a Medida Provisória para postos de combustíveis poderem comprar etanol direto dos produtores.

 

A União acredita que vender o etanol direto da usina para o posto consegue reduzir o preço da transação, e, portanto, diminuir o preço do etanol na hora de abastecer.

 

CNN Brasil 

Seminário "A pandemia e seus efeitos no Psicológico dos Trabalhadores"


Evento promovido pelo Programa Trabalho Seguro do TRT-PR em parceria com a Escola Judicial do TRT-PR.

 

Será transmitido ao vivo pelo canal YouTube da EJ (youtube.com/EscolaTRTPR), no dia 5 de novembro, das 14h às 17h.

 

A programação contará com as seguintes palestras:

 

Saúde mental e home office pandêmico

 

Juíza do Trabalho Mirella Cahú (Gestora Regional do PTS da 13ª Região. Possui formação em Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho pelo Instituto de Psiquiatria - IPq do Hospital das Clínicas – USP. Especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela FAFIRE – PE. Mestranda em Psicologia Social pela UFPB. Integrante do Grupo de Pesquisa Subjetividade e Trabalho da UFPB).

 

Covid-19 relacionada ao trabalho e as sequelas à saúde mental de trabalhadores

 

Psicólogo Bruno Chapadeiro (Pós-Doutor em Saúde Coletiva pela EPM-Unifesp. Professor do PPG em Psicologia da Saúde da UMESP. Perito em Saúde Mental e Trabalho no TRT9).

 

Mudanças organizacionais e transformações do trabalho: requalificar o trabalho e as profissões para a construção da saúde mental

 

Médico Laerte Sznelwar (Doutor em Ergonomia pelo Conservatoire National des Arts et Métiers – CNAM, Paris. Pós-doutor em Psicodinâmica do Trabalho no CNAM, Paris. Livre-docente em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Professor associado do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).

 

Participarão como debatedoras as juízas Ana Paula Sefrin Saladini e Sandra Mara Flügel Assad, Gestoras Regionais do Programa Trabalho Seguro.

 

O evento será aberto à participação de magistradas/os, servidoras/es e estagiárias/os do TRT9 e público externo.

 

Data de realização: 05/11, das 14h às 17h

Carga Horária: 3 horas

Não há necessidade de inscrição

Programa Justiça no SESMT


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Pelo 10º ano, o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) aderiu à campanha ‘Papai Noel dos Correios’

por Laercio Silva
Evento realizado em dezembro de 2019

Nessa época, todos os anos, crianças do país inteiro começam a escrever suas cartinhas repletas de pedidos para o Bom Velhinho. Há 30 anos, os empregados dos Correios, comovidos com as mensagens escritas em letrinhas recém-aprendidas ou transformadas em desenhos coloridos que chegavam até a empresa, decidiram começar a tirar esses sonhos do papel. Nascia aí uma das campanhas de solidariedade mais queridas pelos brasileiros: o Papai Noel dos Correios.

Ao longo dos anos, a ação ganhou a ajuda de milhares de padrinhos e madrinhas, o entusiasmo se espalhou, hoje a empresa e a população em uma grande corrente de generosidade se unem. Desde 2010 a campanha excita as crianças no desenvolvimento de redação permitindo valorização a escrita em cartas expressando seus desejos de receber um presente.

No início campanha de 2019 o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, explanou, “Essa é a maior ação social da nossa empresa e um dos principais símbolos da fraternidade no país”.
Pelo 10º ano, o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) aderiu à campanha ‘Papai Noel dos Correios’, projeto que completa 30 anos, com mais de 6 milhões de crianças atendidas em todo o Brasil. No MPT, em João Pessoa, 53 cartinhas foram adotadas, este ano, por servidores, terceirizados, estagiários e procuradores.


Concerto natalino e confraternização entre servidores familiares funcionários dos Correios e convidados, orquestra do CEFEC Centro de Formação Educativo Comunitário instituição sem fins lucrativos de caráter Filantrópico, apoiada pelo MPT há mais de 12 anos.


Registro fotográfico e vídeos 















 




Quarta-feira, 3 de novembro de 2021.

MPT-PB emite nota de pesar pelo falecimento da Irmã Antonietta, gestora do Cefec

Religiosa mantinha projeto social de formação profissional apoiado pelo MPT, na comunidade Marcos Moura, em Santa Rita


03/11/2021 – O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) expressa o seu mais profundo pesar pelo falecimento da Irmã Antonietta Defranceso, gestora do Centro de Formação Educativo Comunitário (Cefec), projeto apoiado pelo MPT que atende crianças, adolescentes, jovens e adultos em situação de risco e vulnerabilidade social em Santa Rita, município da Grande João Pessoa. Todos que fazem o MPT-PB – servidores(as), procuradores(as), estagiários(as), terceirizados(as) – estão consternados(as) com a partida da Irmã Antonietta.

 

A religiosa da Congregação Irmãs da Providência morreu nessa terça-feira (2), na praia de Lucena, no litoral paraibano, vítima de afogamento. Neste momento tão difícil de perda irreparável, o MPT na Paraíba se solidariza com familiares, amigos, educadores do Cefec, todos que fazem a ‘família Cefec’ e a comunidade do bairro Marcos Moura, onde a Irmã Antonietta desenvolveu um importante trabalho educativo e social há quase 15 anos. Pelo Cefec já passaram mais de 10 mil jovens e adultos, muitos deles foram inseridos no mercado de trabalho após a conclusão de cursos feitos no local.


“A Irmã Antonietta protagonizou um trabalho incansável de resgate de vidas, de promoção da pessoa humana, levando educação e formação, capacitação profissional para o mercado de trabalho a jovens e familiares em situação de extrema vulnerabilidade social. Ela cumpriu uma linda missão aqui na terra”, ressaltou a procuradora-chefe do MPT na Paraíba, Andressa Ribeiro Coutinho.


“A Irmã Antonietta deixa um legado de imensurável relevância na vida de milhares de jovens em situação de extrema vulnerabilidade e para os quais ela fez realmente a diferença, dando-lhes efetiva perspectiva de um futuro com dignidade”, acrescentou o procurador do Trabalho Carlos Eduardo de Azevedo Lima.


O corpo da Irmã Antonietta está sendo velado na quadra de esportes do Cefec, em Santa Rita. Às 14h desta quarta-feira (3), haverá uma missa de corpo presente e as últimas homenagens. No final da tarde de hoje, segue para Sorocaba (SP), onde ocorrerá o sepultamento.

Ascom/MPT-PB.

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