Médicos que atuam no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa (PB), o maior do Estado, estão utilizando furadeira de marcenaria, a mesma usada na construção civil, em cirurgias.
A denúncia foi feita pelo médico Ronald Farias, da Associação Médica da Paraíba, em uma audiência pública na Câmara Municipal de João Pessoa. Segundo Farias, o equipamento craniótomo (utilizado para fazer perfurações no crânio) está quebrado há mais de um ano e, portanto, os profissionais só têm a furadeira como opção.
A denúncia foi feita pelo médico Ronald Farias, da Associação Médica da Paraíba, em uma audiência pública na Câmara Municipal de João Pessoa. Segundo Farias, o equipamento craniótomo (utilizado para fazer perfurações no crânio) está quebrado há mais de um ano e, portanto, os profissionais só têm a furadeira como opção.
O risco de morte, segundo a associação, aumenta consideravelmente, visto que com a furadeira, o tempo da cirurgia aumenta para uma hora. Com o craniótomo, o tempo médio é de dez minutos, conforme informou a associação, responsável por um extenso relatório de irregularidades no Hospital de Emergência e Trauma.
Pelo menos 35 pacientes por mês teriam a necessidade da cirurgia, considerada delicada.
A associação também denunciou a falta de macas na unidade hospitalar e as condições desumanas enfrentadas pelos pacientes. Os médicos também não foram poupados. A sala de repouso dos profissionais, conforme a associação, foi extinta na semana passada.
A que ponto chegamos, só falta trocar o bisturi por uma faca, se o hospital é um dos maiores do estado imaginem os menores, é uma calamidade, falta apoio aos profissionais que se viram como podem. Só Deus é por eles!!!
ResponderExcluir