domingo, 19 de outubro de 2025

O uso de IA no ensino médio - vilã ou mocinha?

Hoje tivemos uma notícia muito boa!

Os alunos de um colégio de ensino médio foram premiados com palestra sobre o uso de Inteligência Artificial IA nas atividades escolares nos preparativos para o Exame Nacional do Ensino Medio - ENEN.

Thales Gutemberg um dos palestrantes universitários da Uninassau nos conta sobre os cuidados para essa ferramenta ser de fato confiável!

A percepção dos alunos pode tanto indicar

uma solução quanto refletir a ideia errônea de que estudar não é necessário ao utilizar IA.

Muitos estudantes vêem a IA como uma ferramenta que facilita as tarefas escolares e torna o aprendizado mais dinâmico e interativo, mas isso nem sempre se traduz em um aprendizado efetivo, podendo levar a uma dependência da tecnologia para realizar tarefas sem aprofundar o conhecimento.

Os alunos do ensino médio podem usar as IAs em suas atividades para complementar o aprendizado, como:

- Auxílio na pesquisa de conteúdos complexos, tornando matérias mais acessíveis;

- Personalização do estudo com tutores virtuais ou sistemas que adaptam o conteúdo às suas necessidades;

- Exploração da criatividade por meio de ferramentas que geram imagens, textos ou códigos para projetos escolares

- Desenvolvimento do pensamento crítico ao analisar e validar as informações geradas pela IA;

Para isso, é importante que o uso da IA seja orientado com critérios, escolhendo as ferramentas adequadas para os objetivos educacionais e promovendo o uso da tecnologia como suporte, não substituto, do estudo e do esforço próprio do aluno.

Essa abordagem inclui cuidados com a integridade acadêmica, para que a IA não sirva para fraudes, e a preocupação com o acesso desigual à tecnologia, que pode ampliar desigualdades educacionais caso não seja bem utilizada.

Por By Glaucia Pereira

Engenheira Eletricista

Energia em Pauta

Registro fotográfico


sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Carro a água

 

O Lord Anthony Paul Bamford, presidente JCB Bamford Excavators Limited.

Com portfólio de mais de 300 modelos de máquinas, a empresa JCB é líder mundial em retroescavadeiras é a terceira maior fabricante global de equipamentos, presente em todos os continentes, com 24 fábricas distribuídas na Europa, Brasil, Estados Unidos e Ásia.

Cria o novo motor de combustão a hidrogênio recebeu aprovação oficial para venda e uso em toda a Europa.

A JCB marcou um grande marco na tecnologia sustentável com a aprovação de seu motor de combustão a hidrogênio para uso comercial em toda a Europa.

A empresa, que investiu £100 milhões nesse projeto inovador, é a primeira do setor de construção a desenvolver um motor totalmente operacional movido a hidrogênio. Após três anos de trabalho dedicado de uma equipe de 150 engenheiros, a JCB obteve certificação oficial de 11 autoridades de licenciamento europeias, incluindo Reino Unido, Alemanha, França e Espanha.

Essa aprovação abre caminho para a venda e utilização comercial de máquinas de construção e agrícolas movidas a hidrogênio, com mais países previstos para conceder certificação em 2025.

O presidente da JCB, Lord Bamford, destacou esse momento como histórico para a empresa e para o setor, ressaltando o potencial do hidrogênio como solução de emissão zero para equipamentos pesados. Já foram produzidos mais de 130 motores a hidrogênio, que alimentam retroescavadeiras, manipuladores telescópicos Loadall e geradores da JCB.

Essas máquinas estão passando por testes em condições reais em locais de clientes, demonstrando a viabilidade da tecnologia a hidrogênio em ambientes exigentes. Com essa importante aprovação regulatória, a JCB se posiciona na vanguarda da revolução do hidrogênio, estabelecendo um novo padrão de inovação sustentável em máquinas pesadas.

CNH sem autoescola: governo divulga passo a passo para ser instrutor

 Por Hermano Freitas

O Ministério dos Transportes divulgou um passo a passo sobre como serão as novas regras para ser instrutor pela nova “CNH sem Autoescola”. De acordo com a minuta em discussão, instrutores autônomos de trânsito ministram aulas práticas de direção, sem a necessidade de vínculo com autoescolas.

A medida, segundo o governo, ampliaria oportunidades de emprego para profissionais da área e ofereceria mais opções aos candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O assunto está em consulta pública até o dia 2 de novembro.

Candidato poderá fazer prova em câmbio automático e dirigir carro manual.

Validade da CNH para motoristas de até 50 anos passa a ser de dez anos, segundo o projeto aprovado.

Veja o passo a passo da CNH sem autoescola, do Ministério dos Transportes.

Requisitos para instrutores autônomos.

Antes de iniciar o curso de formação, os interessados devem verificar se atendem aos requisitos básicos. O curso gratuito, disponível no site da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), forma os futuros instrutores autônomos para obter a Carteira de Identificação Profissional.

Formação e capacitação dos instrutores autônomos.

A capacitação inclui aulas focadas em habilidades pedagógicas, conhecimento das leis de trânsito e condução responsável. Após a conclusão, os participantes passam por uma avaliação e recebem um certificado. Os instrutores devem garantir a segurança, a observância das normas de mobilidade urbana e oferecer feedback aos alunos durante as aulas práticas.

Veículos utilizados nas aulas

Os veículos — carros ou motos — utilizados nas aulas precisam atender às normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Devem estar dentro do limite de anos de fabricação permitido, possuir identificação de veículo de ensino (como adesivo) e estar em condições seguras.

Autorização e contratação do instrutor autônomo

Após o curso, o instrutor deve obter autorização do Detran para atuar oficialmente. O seu nome será registrado junto ao Ministério dos Transportes, e os cidadãos poderão verificar a legalidade do profissional online. Serviços digitais também permitirão consultar horários, locais das aulas e registrar as atividades realizadas pelos alunos.

Autonomia e regime de trabalho

A proposta permite que instrutores autônomos atuem de forma independente, organizando seus próprios negócios e modalidades de contratação, incluindo a manutenção de atividades em paralelo com contratos em autoescolas já existentes. O Detran será responsável pela fiscalização e registro da atuação dos instrutores.

Fiscalização e obrigações

Durante as aulas práticas, os instrutores devem portar documentos obrigatórios, como CNH, credencial de instrutor, licença de aprendizagem veicular e certificado do veículo. A fiscalização poderá ocorrer a qualquer momento para garantir o cumprimento das regras.

Durante a execução das aulas práticas de direção veicular, o profissional deve estar com todos os documentos obrigatórios:

CNH;

Credencial de Instrutor ou crachá fornecido pelo órgão competente;

Licença de Aprendizagem Veicular;

Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo

Educação para o Trânsito: Voz que salva vidas

 A sinalização de mudança de postura do secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, ao admitir a revisão da proposta que retira a obrigatoriedade das aulas práticas para obtenção da CNH, é resultado da mobilização de especialistas e educadores comprometidos com a segurança viária.

Entre essas vozes está Abimadabe Vieira, educadora de trânsito que tem levado o debate às rádios, TVs, blogs e sites de todo o país, defendendo com firmeza que a formação segura de condutores começa na sala de aula e se consolida na prática.

A abertura do governo ao diálogo mostra que a educação para o trânsito está sendo ouvida, e que o trabalho técnico e incansável de quem atua nas bases — ensinando, alertando e preservando vidas — é essencial para que qualquer mudança mantenha o foco no que mais importa: a segurança de todos nas vias.

Educar para o trânsito é salvar vidas antes que o sinistro aconteça.

Por Abimadabe Vieira, coordenadora da Educação para o Trânsito da SEMOB Cabedelo-PB, Observadora Certificada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, e Embaixadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) do Grupo Volvo mundial. Representante Estadual do Movimento Nacional e Internacional Maio Amarelo, escritora da Coleção Amigos do Trânsito, integrante do quadro de imortais da Academia da Mulher Cabedelense de Letras, Artes e Ciências Litorâneas (AMCLAC), e Primeira Secretária da SOAMAR - Marinha do Brasil. Especialista em projetos de educação para o trânsito com foco em crianças e conscientização sobre segurança viária, incluindo proteção animal e mobilidade urbana.

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A CTPP aprovou um novo anexo da NR 16 que trata de atividades perigosas com motocicletas

 Por Laercio Silva

Jornalista especializado em segurança no trabalho, ergonomia aplicada e higienista ocupacional.


Foto: Matheus Itacarambi / MTE

A CTPP aprova um novo anexo da NR 16 relacionado a atividades perigosas envolvendo motocicletas.

O adicional de periculosidade é um acrescentamento de 30% sobre o salário-base, pago ao trabalhador exposto a atividades perigosas.

Os profissionais que utilizam motocicletas foi aprovada a regulamentação de suas condições laborais, na 26ª Reunião Ordinária da CTPP (Comissão Tripartite Paritária Permanente) realizada esta semana, foi alcançado um consenso em grande parte do texto do novo Anexo V da NR 16, que aborda atividades e operações de risco, este anexo introduz critérios objetivos para identificar atividades ou operações perigosas no uso de motocicletas para deslocamento de trabalhadores em vias públicas.

Entretanto, três pontos geraram divergência na CTPP.

O primeiro se refere à proposta de incluir motonetas no anexo, o que encontrou resistência por parte dos empregadores, uma vez que o conceito de motoneta difere do de motocicleta.

Os empregadores solicitaram a remoção da menção a atividades esporádicas com motocicletas ou ao uso ocasional do veículo por um período muito curto. Finalmente, eles propuseram a adição de mais casos em que a periculosidade poderia ser excluída, como em situações onde a velocidade é limitada a 30 km/h. A decisão sobre os pontos polêmicos ficará a cargo do governo. Após essa fase, o processo de regulamentação seguirá para as etapas internas do Ministério do Trabalho e Emprego, com a expectativa de que a publicação ocorra em novembro. As mudanças previstas no anexo deverão ser implementadas em um prazo de 120 dias após a publicação.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Polêmica sobre o gabarito na orla de João Pessoa PB

 

Por Laercio Silva

Jornalista especializado em segurança no trabalho, ergonomia aplicada e higienista ocupacional.

Um assunto de extrema importância para a cidade de João Pessoa é a especulação imobiliária, que traz benefícios para poucos e problemas para muitos. A população deveria ter acesso a mais informações sobre esse tema.

Em meio à recente polêmica sobre o aumento do gabarito e a altura dos prédios na orla de João Pessoa, o arquiteto e urbanista Washington Sobrinho, comenta os impactos que essa mudança pode trazer para o equilíbrio urbano, ambiental e paisagístico da cidade.

Na entrevista a seguir, ele destaca a importância do planejamento responsável, da preservação da ventilação natural e do papel técnico dos profissionais de arquitetura e urbanismo nesse debate que envolve o futuro da capital paraibana.

Washington Dionisio Sobrinho

Sobre os impactos - O aumento do gabarito na orla pode bloquear a ventilação natural trazida pelos ventos predominantes do Sudeste, essenciais para o conforto térmico da cidade, além do mas com edifícios mais altos e contínuos junto a orla, haverá o sombreamento prolongado sobre as praias.

A verticalização excessiva, também provoca maior adensamento populacional, sobrecarga viária, impactos paisagísticos irreversíveis e descaracterização da identidade visual da orla de João Pessoa.

Sobre conciliar o desenvolvimento imobiliário com a preservação da paisagem litorânea - Sim, é possível! Mas exige planejamento urbano e responsabilidade técnica. O crescimento deve ocorrer de forma escalonada, mantendo a faixa de proteção de 500 metros da orla com limites de altura (12,90m a 35m). Além disso, soluções como, fachadas ventiladas, tetos verdes e corredores de ventilação, garantem o equilíbrio entre rentabilidade imobiliária e qualidade ambiental.

Não esquecendo, e importante frisar, que há um risco iminente nas construções verticais no topo da falésia. Essa ocupação pode alterar a direção natural dos ventos, fazendo com que a ventilação passe por cima da cidade e crie um efeito estufa, impedindo o ar quente de sair. O resultado é o acúmulo de calor e poluição, deixando João Pessoa mais quente, abafada e com menor qualidade do ar.

Sobre o papel do arquiteto e do planejamento urbano nessa discussão sobre limite de altura dos prédios - O arquiteto tem papel fundamental como mediador entre o projeto, o meio ambiente e a cidade. Cabe a nós traduzir os limites legais, como a Lei do Gabarito — em soluções urbanísticas, projetuais, criativas, sustentáveis.

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