terça-feira, 30 de junho de 2015

Novos requisitos aplicáveis aos elevadores de obra





José Hélio Lopes, Psicólogo organizacional, educador da Fundacentro (PE) e Coordenador do CPR-PB.

Seminário sistemas de ancoragem da NR 35

Inscrições pelo e-mail

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Uso de fotos de acidentes como principal caminho para a conscientização: será que funciona ?

Juliana Bley – Mestre em Psicologia pela UFSC. Sócia e consultora da COMPORTAMENTO – Psicologia do Trabalho. Autora do livro “Comportamento Seguro: a psicologia da segurança no trabalho e a prevenção de doenças e acidentes”.
“Nossa doutora, todos os dias os chefes chamam a agente para ir no auditório ouvir falar de quem se acidentou e ver as fotos dos machucados, é tão ruim, chega a dar uma depressão na gente”. Este depoimento foi ouvido de uma operária durante um grupo de discussão sobre segurança numa das unidades de uma grande empresa brasileira. É uma fala simples, mas que nos provoca uma reflexão. Estamos no real caminho da conscientização quando investimos um tempo enorme em produzir filminhos, slides e cartazes contendo cenas de pessoas mutiladas, queimadas, esmagadas durante a realização de suas atividades para expor aos nossos colaboradores?

Há uns anos atrás fui convidada para assistir a uma palestra sobre “comportamento seguro” numa indústria. Nunca esqueci dos 60 minutos de exemplos negativos (tudo o que a pessoa NÃO deve fazer para ter segurança) junstamente com muito sangue, pessoas queimadas e esmagadas. Além da estratégia didática de “impacto” e o nome sugestivo da palestra, o que mais me chamou a atenção foi a forma como duas operárias deixaram o grande auditório durante a palestra: correndo e com a mão à boca, num claro gesto de desconforto gástrico. Estes episódios que foram quase diários durante estes anos de trabalho junto às indústrias constantemente me colocam em questionamento quanto aos seus resultados. Isso funciona? Tenho minhas dúvidas…

O estudo aprofundado do comportamento seguro nos explica que para que ele seja adotado por uma pessoa é necessário garantir que ela aprendeu como fazê-lo. Neste caso, que ela aprendeu como identificar os perigos e controlar os riscos da atividade presentes numa atividade no presente de forma a reduzir a probabilidade de ocorrências indesejadas no futuro, para si e para os outros. Isto é uma definição de comportamento seguro. Para que uma pessoa aprenda a agir desta forma, será necessário que ela seja submetida a um esquema educativo consistentes, com recursos de diferentes tipos, já que se trata de uma aprendizagem bastante complexa para qualquer pessoa, independente de escolaridade, classe social e idade.

Métodos didáticos como: contato com procedimentos de segurança, informações sobre perigos e riscos da atividade, prática orientada para treino de habilidades motoras, estudo de operações bem sucedidas e mal sucedidas (acidentais) do equipamento a ser usado e suas conseqüências; são exemplos de recursos educativos que podem compor um esquema de aprendizagem de comportamentos seguros. Se utilizado de forma correta, todo este conjunto garantirá à empresa que aquele colaborador foi treinado da forma mais efetiva, que ele conseguirá utilizar as práticas seguras de trabalho e que o recurso do treinamento de segurança foi bem empregado.

terça-feira, 23 de junho de 2015

WILLIAN LEE - (ARTISTA DE RUA)

Encontro de Ética Pública, Saúde e Segurança no Trabalho


Encontro de Ética Pública, Saúde e Segurança no Trabalho Está prevista a participação de 500 pessoas entre servidores públicos das secretarias de Estado de Mato Grosso, bem como convidados de órgãos municipais e federais.

DA GCOM/MT

Começa nesta terça-feira (23.06), às 8h, no Centro de Evento do Pantanal, em Cuiabá, o 3º Encontro de Gestão da Ética Pública, Saúde e Segurança no Trabalho, que tem como objetivo criar diretrizes técnicas e educativas sobre a ética pública e qualidade de vida no trabalho. O evento vai até quinta-feira (25.06), quando serão levantadas as demandas e sugestões apontadas pelos participantes como medidas a serem adotadas ao governador e autoridades competentes.

Está prevista a participação de 500 pessoas entre servidores públicos das secretarias de Estado de Mato Grosso, bem como convidados de órgãos municipais e federais. O projeto “Encontro da Ética Pública e Qualidade de Vida no Trabalho” é um projeto que executa atividades ligadas aos setores de Saúde, Segurança, Qualidade de Vida no Trabalho e as Comissões de Ética.

O primeiro encontro foi realizado em 2012, pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), e o segundo em 2014 pela então Secretaria de Estado de Administração (SAD), atual Secretaria de Gestão (Seges). Este ano a realização será da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

De acordo com a Coordenadora de Gestão de Pessoas da Sesp, Keila Nunes Costa, a temática do evento é uma preocupação crescente dos órgãos públicos e pretende ampliar as discussões sobre o assunto.

“O objetivo é trabalhar as temáticas de forma preventiva para contribuir para a melhoria nas condições de trabalho e diminuição dos riscos de acidentes. Também pretendemos socializar atitudes éticas e comportamentais que interferem nas condições do ambiente de trabalho, e de que forma eles podem ser levados para o seu dia a dia'', adiantou.

A programação contará com apresentações culturais, momentos de energização no início das atividades, mesas redondas, com a participação dos secretários de Estado: Valdiney de Arruda (Trabalho e Assistência Social), Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo (Justiça e Direitos Humanos), Adriana Vandoni (Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção) e Ciro Rodolpho (Controladoria Geral do Estado), com os temas: “A Política de Saúde e Segurança no ambiente de trabalho e as possibilidades de inclusão na negociação coletiva da Administração Estadual” e “A Ética na conjuntura da atual Gestão Pública”.

A programação prevê ainda palestrantes na área de Ética e Qualidade de Vida no Trabalho: Sônia Rios, Economista e Psicóloga, com especialização em Planejamento Estratégico e MBA em Aspectos Psicobiológicos da Saúde do Trabalhador (São Paulo); Joceli Drummond, Doutoranda em psicologia pela UAL/Portugal (São Paulo); Ulisses Schwarz Viana, Procurador Regional do MS (Brasília), Marilda Lipp, Psicóloga, Doutora e PhD em Psicologia Experimental e Clínica (Campinas).

O Encontro contará também com o painel: “Melhores práticas de valorização profissional da Segurança Pública Brasileira”, com a participação da Polícia Militar dos estados do Rio de Janeiro/PMERJ e de Minas Gerais/PMMG e Rosylane Nascimento das Mercês, coordenadora de Saúde e Segurança do trabalho do Distrito Federal. A programação prevê ainda a apresentação das ações realizadas nas áreas de atuação dos Conselhos de Ética do Estado.

Mais informações na Gerência de Aplicação, Desenvolvimento, Saúde e Segurança, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), pelo telefone (65) 3613-8131.



Monção de repúdio contra os frequentes ataques a NR 12


segunda-feira, 22 de junho de 2015

Acidente mata um trabalhador a cada três horas no Brasil

POR CÁSSIA ALMEIDA

RIO - Quase cinco milhões de trabalhadores (4,948 milhões) se acidentaram no Brasil em um ano, entre 2012 e 2013. Os dados inéditos, contidos na Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE, mostram pela primeira vez a extensão da falta de segurança no trabalho no Brasil. O número é seis vezes maior que a única estatística oficial de que o Brasil dispunha até então: as comunicações ao governo de acidentes de trabalho, restritas ao assalariado com carteira assinada. Fogem do controle os funcionários públicos e os informais. Apesar de obrigatórios, os registros de acidentes, mesmo entre os trabalhadores formais, são subdimensionados, como reconhece a própria Previdência Social, que cuida dos números. Os casos que não exigem que o trabalhador se afaste são raramente notificados.

Pelas contas da Previdência, houve 718 mil acidentes em 2013. Para Celia Landmann, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que coordenou a pesquisa juntamente com o IBGE, o número de acidentes é elevado, mas já havia a percepção de que a insegurança no trabalho é latente no Brasil:

— O número é muito alto, mas não surpreendeu tanto assim. Em atendimentos de acidentes e violência em serviços de emergência, a proporção de acidentes de trabalho é de 33%.

No início da semana passada, o mecânico de manutenção Edmilson Capistrano, de 50 anos, recebeu a tarefa de consertar o pneu de um veículo no Aeroporto de Salvador. Funcionário da empresa Lobeck, terceirizada da Infraero, sofreu traumatismo craniano, perdendo massa encefálica, quando o pneu explodiu e o aro atingiu sua cabeça. Ele está em estado grave, em coma, no Hospital Geral do Estado, em Salvador.

— Não houve plano de gestão de risco. Faz-se o trabalho sem avaliar os riscos. Não basta dar EPI (equipamento de proteção individual, como luvas e capacete) e jogar a responsabilidade da segurança para o trabalhador. De que adianta um capacete quando cai um saco de cimento de 30 quilos na cabeça? A análise preliminar do acidente mostrou falta total de gestão de risco — afirmou o coordenador do Setor de Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho da Bahia, Flávio Nunes.

MAIS DE 1,4 MILHÃO DE ACIDENTES NO TRAJETO

Foi o segundo acidente em poucas semanas. Em maio, outro funcionário da mesma empresa quebrou a clavícula e teve que ser operado. Enquanto trabalhava numa máquina, uma porca se soltou e o atingiu no ombro. O empregado ainda está afastado.

Segundo a gerente de Recursos Humanos da Lobeck, Fernanda Macedo Pestana, o engenheiro de segurança está preparando o laudo sobre o acidente para apresentar à Infraero:

— Temos os dois programas exigidos, de prevenção de riscos ambientais e de controle médico e de saúde ocupacional. Todos os contratos, por regulamentação da própria Infraero, são revistos anualmente, para que tudo seja seguido com rigor.

Luciana Sousa Capistrano, sobrinha de Edmilson, afirma que o tio foi desviado da função de técnico em mecânica industrial e que, tanto a Lobeck quanto a Infraero, não responderam ao pedido da família sobre o atendimento a Capistrano quando ele sair do Hospital Geral do Estado:

— Ele vai precisar de atendimento especializado, de neurologia. Nossa luta é essa. Mas não nos deram qualquer resposta. É um descaso absurdo — afirmou Luciana que foi criada por Capistrano juntamente com o irmão.

Fernanda afirma que está dando toda a assistência à família e que o funcionário não pode ser transferido no momento:
— Temos nossa assistente social do hospital. Nossa preocupação é com ele agora. Ele está estável.

A Infraero informou, por meio de nota, “que adotou todas as medidas necessárias em prol do funcionário acidentado”, fornecendo o primeiro atendimento.

“Na manhã do mesmo dia, a Infraero enviou um assistente social do seu quadro de empregados para dar apoio e acompanhar a família do empregado da Lobeck. Na oportunidade, foi realizado atendimento com a mulher e com os irmãos do empregado, orientando-os e intermediando o atendimento no hospital, ao mesmo tempo em que disponibilizou os contatos necessários para o devido amparo social”, diz a nota.

Pelos números do IBGE, 613 mil trabalhadores ficaram com sequelas ou algum tipo de incapacidade por causa de acidentes. Cerca de 1,627 milhão teve que deixar atividades habituais em consequência do acidente. E 284 mil tiveram que ser internados em razão do acidente.

— Pela primeira vez, tem-se uma pesquisa em todo o território nacional, que traz à tona o tamanho do problema. Os acidentes atingem 3,4% da população de 18 anos ou mais — afirmou Deborah Malta, diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, que montou a pesquisa com o IBGE.

Os acidentes indo ou voltando do trabalho também são subdimensionados pelos dados da Previdência Social. Os registros mostram 111,6 mil em 2013, o que representou 15,5% do total de acidentes. Pelos números do IBGE, essa proporção sobe para 30%, atingindo 1,441 milhão de trabalhadores.

—É importantíssimo termos um trabalho mais aprofundado nesses acidentes de trajeto, que têm aumentado muito. Foi um passo importante dado pelo IBGE — afirmou Marco Antônio Perez, diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social.

Ele afirma que era esperado um número maior, já que a Previdência só capta trabalhadores formais. Há encargos na folha de pagamento para cobrir o seguro de acidente de trabalho, o que explica essa limitação. As empregadas domésticas, por exemplo, só agora entrarão nas estatísticas oficiais da Previdência, mesmo assim as que conseguirem ter a carteira assinada:

— Os acidentes que não geram afastamento também são pouco notificados — afirma Perez.

Até mesmo as estimativas dos especialistas para tentar chegar à exata dimensão da insegurança no trabalho no Brasil ficaram abaixo do que o IBGE encontrou:

— Em termos de saúde pública, os dados são muito alarmantes. Nas estimativas que montamos para o estado da Bahia, eram 49 acidentes por dez mil. Os dados do IBGE mostram 340 por dez mil, seis vezes mais — afirmou a doutora em saúde pública Letícia Nobre, da Secretaria Estadual da Saúde da Bahia.

Deborah, do Ministério da Saúde, chama a atenção para a incidência maior de acidentes nas regiões Norte e Nordeste. Enquanto em São Paulo, os acidentes atingiram 2,7% da população de 18 anos ou mais, no Pará, essa proporção sobe para 6,1%:

— Acreditamos que uma fiscalização maior nos estados da Região Sudeste e um movimento sindical mais atuante possam explicar essa diferença na incidência dos acidentes.

Letícia lembra que o estado do Pará concentra atividades mais perigosas como mineração, madeireiras, silvicultura e grandes obras de construção civil.

— Em São Paulo, há uma estrutura industrial com mais tradição de investimento em segurança das empresas. A organização sindical influencia muito, apesar de essa pauta ainda ser marginal na agenda sindical.

A pesquisa separou por sexo, mostrando que os acidentes atingem mais os homens: 70,5% acontecem entre eles. E os mais jovens são os mais afetados: 34% das ocorrências foram na população entre 18 e 29 anos.

— Percebemos que acidentes atingem os menos qualificados, que recebem menos, e onde há menor atuação sindical. São os que não têm vínculo em carteira, terceirizados, ficam muito mais expostos — afirmou Deborah, que avisou que a pesquisa será feita novamente daqui a cinco anos.

O Ministério do Trabalho e Emprego, responsável pelos planos de segurança do trabalho e pela fiscalização, afirmou que não iria comentar a pesquisa do IBGE.



terça-feira, 16 de junho de 2015

Getrin6 realiza seminário no Sertão do Araripe

Araripina – Teve início na noite desta segunda-feira (8), o seminário Trabalho Seguro e Saudável no Sertão do Araripe. A conferência de abertura, com o título “Adoecimento e morte do trabalhador na perspectiva dos direitos humanos”, foi proferida pelo presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (Amatra6), juiz André Luiz Machado.


Em sua palestra, o juiz chamou a atenção para que não se interprete direitos humanos de forma distorcida, como parte da sociedade tem feito e como a mídia vem enfocando, com o recorte exclusivo da garantia do direito de facínoras.

Presidente da Amatra6, juiz André Machado conduz palestra de abertura

De forma geral, mas didática, o palestrante definiu os direitos humanos como garantia da dignidade humana, da satisfação de todas as necessidades do ser humano. “Todos os espaços coletivos precisam estar preenchidos”, destacou.
Ele defendeu a emancipação humana, reconhecendo “que só uma sociedade radicalmente democrática, de democracia participativa, que vai muito além do modelo que hoje temos” pode permitir tal emancipação.
Por último, André Machado manifestou preocupação com o quadro atual das relações trabalhistas, sublinhando a precarização do trabalho, num retrocesso social, com a perda de conquistas históricas. “O acesso ao trabalho deve ser o direito ao trabalho decente, isto é, ao trabalho produtivo e bem remunerado”, concluiu.
Estudantes, empresários e profissionais do Direito participam do evento.

O evento, que acontece no auditório da AEDA – Autarquia Educacional do Araripe –, continua nesta terça-feira (9), com ampla programação.
Gestor regional do Getrin6, desembargador Fábio Farias discursa durante seminário.

Compuseram a mesa de honra de abertura do seminário Trabalho Seguro e Saudável no Sertão do Araripe Kalina Maria Ramos Alencar, representando a diretora-presidente da AEDA, professora Maria Ramos Muniz; o gestor regional do Getrin6, desembargador do trabalho Fábio André de Farias; o secretário de comunicação, Airton Lage, representando o prefeito de Araripina, Alexandre José de Alencar Arraes; o presidente da Associação dos Magistrados Trabalhistas da 6ª Região, juiz André Luiz Machado; a juíza titular da Vara do Trabalho de Araripina, Carla Janaína Moura Lacerda; a diretora da Fiepe, Ceissa Costa; o diretor do Centro Regional da Fundacentro de Pernambuco, Túlio Gadelha e o auditor fiscal Carlos Fernando da Silva Filho, representando o Ministério do Trabalho e Emprego.
O cerimonial foi conduzido pela juíza do TRT-PE e gestora regional do Programa Trabalho Seguro, juíza Ana Maria Freitas.

Após tarde de intensos debates, Getrin6 conclui seminário do Araripe



Araripina – A programação do seminário Trabalho Seguro e Saudável no Sertão do Araripe, que iniciou segunda à noite e foi encerrado às 17h desta terça-feira (9), recomeçou ontem à tarde com a exibição do vídeo-reportagem “O ouro branco de Araripina”, produzido pela TV Brasil. Em sua palestra, que teve como tema “Condições de trabalho no polo gesseiro do Araripe: panorama atual e atuação do MPT”, a procuradora do trabalho Vanessa Patriota afirmou que, apesar dos benefícios econômicos, a atividade gesseira causa muitos problemas, tais como poluição do meio ambiente, desmatamento da caatinga para alimentar os fornos, êxodo rural. “Mas a questão mais séria é a saúde do trabalhador”, adiantou. “Alguns estudos mostram problemas crônicos no sistema nervoso, fibrose pulmonar, doenças que vão se manifestar com o decorrer do tempo”, completou.

Além disso, esclareceu a procuradora, há dois problemas graves, falta de orientação do pessoal da saúde para fazer uma anamnese adequada, que investigue onde o operário trabalha, para descobrir se há vínculo entre sua doença e atividade profissional e o fato de os males só se manifestarem muitos anos depois.
Um dado positivo é a diminuição do número de menos de 18 anos trabalhando na atividade mineradora do Sertão do Araripe. Outro ponto de destaque, a redução da informalidade no setor.
Hoje o que chama mais a atenção é a questão do meio ambiente do trabalho. Falta de EPIs – luva, bota, máscara – fiação elétrica exposta, risco de queda, vala aberta sem proteção adequada, máquinas e equipamentos, condições sanitárias, falta de água potável.
A procuradora Vanessa Patriota avalia que já é o momento de o Ministério Público do Trabalho ir além, passar da preocupação com os equipamentos de proteção individual para focar sua atuação na garantia de um ambiente coletivo saudável. “Não adianta máscara e óculos na linha de produção se fora dela a poeira continua”, justificou, esclarecendo que já existem máquinas que processam o gesso sem tanta disseminação de poeira. “Não basta termos 13 mil postos de trabalho no polo gesseiro, é preciso que esses 13 mil postos sejam de trabalho digno”, concluiu a procuradora.
Na linha da temática de trabalho na atividade mineradora, o educador da Fundacentro José Hélio Lopes Batista discutiu “A Cipa e suas várias configurações: um recorte para o setor da mineração”.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) está regida por diversas Normas Regulamentadoras. No setor de mineração, deve se seguir a NR-22, que determina que, em empresa com número de empregados variável entre 15 e 30, haverá quatro membros na Cipa, com reuniões mensais.
O alvo da Cipa são riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos e também é sua função elaborar um mapa de riscos ambientais. “Não se imagina uma Cipa que não construa um mapa de riscos”, afirma Hélio Lopes, acrescentando, inclusive, que o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) tem de levar em conta tal mapa. Hélio informou ainda que o cipeiro deve ser um negociador das condições gerais de desenvolvimento das atividades, sendo elo entre o conjunto de trabalhadores e os empresários.
Mais um aspecto destacado pelo palestrante foi o de que a sociedade precisa desfazer o mito dos superpoderes dos equipamentos de proteção individuais, os EPIs. “A origem do acidente de trabalho não está na base, mas no topo”, defendeu, observando que a segurança agrega valor à empresa.
A última palestra do seminário foi “Benefícios acidentários em decorrência do acidente do trabalho”, realizada por Lindinalva Amorim, assistente social do INSS.
A juíza titular da Vara do Trabalho de Araripina, Carla Janaína Moura Lacerda, coordenou o painel de palestras durante a programação da tarde.
Avaliação

Para o aluno Marcelo Amorim, 27 anos, que faz o curso Técnico em Segurança do Trabalho, no Senai de Araripina, o seminário “Veio agregar mais conhecimento, contribuindo para ampliar os horizontes”.
Na opinião do empresário Josias Inojosa, diretor do Sindugesso (Sindicato da Indústria do Gesso do Estado de Pernambuco), merece elogio a profundidade da apresentação dos temas no evento. O empresário sugeriu ainda que se definisse uma agenda para discussão permanente da temática da produção gesseira no Sertão do Araripe, proposta que o Getrin6 já está se articulando para concretizar.
“O evento veio ao encontro da ideia do setor gesseiro, que é de se aproximar do poder público e discutir a realização de ações educativas com vistas a uma mudança de cultura que resulte na melhoria de condições do ambiente de trabalho, o que é do interesse de todos”, afirmou Josias Inojosa.
O diretor da Fundacentro, Túlio Gadelha, destacou o êxito do encontro, já que foi estabelecido um amplo diálogo entre os vários atores sociais que podem propiciar um ambiente laboral sadio e esse é um dos objetivos do Getrin. “A partir da discussão realizada sobre a importância da Cipa, a Fundacentro já planeja um encontro específico que reúna os cipeiros do polo gesseiro”, adiantou, comemorando os desdobramentos do seminário.
A juíza do TRT-PE e gestora regional do Programa Trabalho Seguro, Ana Freitas, comemorou a realização do seminário Trabalho Seguro e Saudável no Sertão do Araripe, destacando o nível de excelência das palestras e a abordagem leve, mas sem perda do teor científico de tantos temas relevantes. A magistrada chamou a atenção ainda para a multiplicidade de abordagens, tendo todas o eixo comum que foi a saúde no ambiente laboral do polo gesseiro do sertão pernambucano.
“A grande contribuição foi a troca de conhecimento, com palestrantes tão qualificados”, pontuou. Ana Freitas agradeceu ainda a colaboração de todos quantos contribuíram para o êxito do seminário e manifestou gratidão pela forma acolhedora como os integrantes do Getrin6 e demais pessoas envolvidas na organização foram recebidos em Araripina. Por fim, a juíza falou sobre a importância de difundir boas práticas de segurança no trabalho, difundindo-as ao maior número de pessoas possível bem como a respeito da relevância de levar as ações do Getrin ao interior do estado.

Segurança das máquinas e exposição a ruído e poeira em debate na manhã desta terça (9)

Araripina – Na manhã desta terça-feira (9), um painel integrado por três palestras compôs a programação do seminário Trabalho Seguro e Saudável no Sertão do Araripe.
A primeira conferência foi “NR-12 Segurança no Trabalho em máquinas e equipamentos”, ministrada pelo auditor fiscal do trabalho Carlos Fernando da Silva.
Auditor fiscal do trabalho Carlos Fernando da Silva.

“De acordo com a Norma Reguladora – 12 (NR-12), as novas máquinas têm de acomodar a lógica da segurança”, afirmou Carlos Fernando. A NR-12, que tem como fundamento a redução de acidentes e prevenção de doenças, é um regulamento técnico, pois, ao contrário da norma técnica, deve ser seguido por exigência legal. A norma tem como marco legal a Convenção 119 da OIT.
Outra concepção que a fabricação de máquinas deve respeitar é o princípio da falha segura, ou seja, que, em caso de defeito, o equipamento minimize os danos causados às pessoas. Exemplo disso é um elevador, que, ao entrar em pane, deve lentamente parar no andar térreo e não no meio do prédio.
O palestrante destacou que as empresas precisam mapear as zonas de perigo das máquinas, o local nos equipamentos que causa os acidentes. É o mapeamento dessas zonas que vai garantir o manuseio seguro. Um quarto dos acidentes de trabalho tem como origem o manuseio de máquinas. Prensas, na metalurgia, e serras circulares, na construção civil, são equipamentos que geram grande número de ocorrências.
Segundo palestrante, Gilson Lucio Rodrigues, apresentou o tema “Exposição ao ruído e à poeira: danos à saúde, avaliação e medidas de controle”. São muitos os efeitos do ruído, “Se o barulho for intenso e a ele o trabalhador estiver exposto por longos períodos, poderá sofrer, além dos imagináveis problemas de audição, aumento da pressão arterial e problemas gastrointestinais, por exemplo”, esclareceu o engenheiro. 
Gilson Lúcio Rodrigues, pesquisador da Fundacentro-PE

O palestrante alertou que “Quando se fala em segurança do trabalho, se pensa logo em EPI, mas é preciso antes pensar em proteção coletiva”.
Ao abordar o subtema poeira, o engenheiro destacou que o grande perigo das partículas em suspensão é que comumente elas se apresentam invisíveis a olho nu no ambiente de trabalho e assim não são tomadas medidas de proteção. Os malefícios da poeira são diretamente proporcionais ao teor de sílica, elemento abundante na crosta terrestre. Assim, a presença das partículas pode gerar desde ulceração da pele, bronquite, queimaduras graves e até a morte.
Último palestrante da manhã, Albério Feitosa Calado, engenheiro em segurança do Trabalho e inspetor do Crea, falou sobre “Amostras de aerodispersóides no polo gesseiro do Araripe.”
Engenheiro Albério Calado 

Em sua pesquisa, Albério Calado constatou que a grande maioria das empresas apresenta ambiente com os níveis de poeira toleráveis. Mas disso não se conclui que a atividade gesseira não possa trazer danos à saúde do trabalhador. Além da medição do nível de partículas nos locais, o pesquisador também analisou exames médicos feitos nos operários. Dos cerca de 14 mil trabalhadores examinados, em aproximadamente quinhentos foram encontradas alterações de saúde.
O diretor do Centro Regional da Fundacentro de Pernambuco, Túlio Gadelha, presidiu o painel desta manhã.
Diretor regional da Fundacentro-PE, Túlio Gadelha

O evento, promovido pelo Getrin6, tem continuidade no turno da tarde. Às 13h, será exibido o vídeo-reportagem “O ouro branco de Araripina”, produzido pela TV Brasil. Seguem-se as palestras “Condições de trabalho no polo gesseiro do Araripe: panorama atual e atuação do MPT”, com a procuradora Vanessa Patriota; “A Cipa e suas várias configurações: um recorte para o setor da mineração”, exposição que será feita por José Hélio Lopes Batista, educador da Fundacentro, e “Benefícios acidentários em decorrência do acidente do trabalho”, por Lindinalva Amorim, assistente social do INSS.
Texto: Eugenio Jerônimo
Fotos: Stela Maris

Registro fotográfico:



segunda-feira, 15 de junho de 2015

CPR-CGR - Comitê Permanente Regional da Construção Civil de Campina Grande e Região

O SINDUSCON-PB, a FIEP e a ENERGISA-PB oficializaram as indicações de seus representantes, titulares e suplentes, para a bancada dos empregadores do CPR-CGR durante o Workshop em Comemoração aos 20 Anos da NR 18, ocorrido no auditório da FIEP nos dias 10 e 11 de junho em Campina Grande - PB.

A Coordenação do comitê aguardará o envio de ofício por parte da Gerência do INSS em Campina Grande para que possa encaminhar ao Superintendente da SRTE-PB, Rodolfo Catão, o pedido de publicação da Portaria de indicação de todas as bancadas e respectivos representantes no Diário Oficial da União.

O CPR-CGR completará 4 anos de sua fundação no próximo dia 30 de junho e segue as diretrizes da Convenção 144 da OIT, que preconiza, como regra geral, a instituição do diálogo social através de organismos com composição 'TRIPARTITE' (3 bancadas: Governo, Empregadores e Trabalhadores).

Em sua composição, o CPR-CGR possui 12 Membros, distribuídos paritariamente em três bancadas, com 24 integrantes, 12 titulares e 12 suplentes:

BANCADA DO GOVERNO: 
- SRTE-PB;
- MPT;
- INSS;
- CEREST Regional Campina Grande.

BANCADA DOS EMPREGADORES: 
- SINDUSCON-PB;
- FIEP;
- CAGEPA;
- ENERGISA.

BANCADA DOS TRABALHADORES: 
- CUT;
- STICC;
- SINTRICOM-JP;
- SINTRINCIM-PRPB.

João Pessoa, 12 de junho de 2015.


José Ribamar Rodrigues Gomes
Coordenador do CPR-CGR
Auditor-Fiscal do Trabalho da SRTE-PB

No Pará, empresas fecham por causa de acidentes de trabalho

Cerca de 94 empresas colocavam em risco a vida dos funcionários.
De acordo com SRTE, falta segurança nos ambientes de trabalho.

Nos primeiros meses de 2015, mais de mil empresas foram autuadas por causa de acidentes de trabalhos, de acordo com a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (SRTE). Cerca de 94 empresas tiveram que fechar as portas e mais de 180 foram interditadas.

De janeiro a abril de 2015, fiscais do trabalho realizaram aproximadamente 6.850 fiscalizações, onde mais de mil foram autuadas, pois colocavam em risco a vida do trabalhador. “Isso representa a falta de investimento da empresa nos ambientes de trabalho. Representa que as empresas ainda não estão direcionando bem os seus investimentos na melhoria desses ambientes, na busca de oferecer ao trabalhador condições dignas e seguras de trabalho”, explica a chefe de fiscalização da SRTE, Edna Rocha.

O porteiro Ismael Cordeiro passou por muitas dificuldades após ter a mão direita esmagada por uma máquina de prensa em uma fábrica de telhas, localizada em São Miguel do Guamá, no nordeste do estado. “A gente não usava óculos, bota e nem fone de ouvido”, conta.

“Sempre é arriscado cair uma fagulha no olho. Seria bom ter um óculos, eu não uso porque o trabalho é tranquilo e a gente não tem escala de produção para ficar na correria”, conta o marceneiro Raimundo Abreu.

Segundo o especialista em segurança do trabalho, Manoel Souza, as empresas precisam fazer investimentos na segurança de seus funcionários. “Se a empresa investe na qualidade do seu produto, ela investe em diversos profissionais para apresentar um produto e disputar um mercado junto ao mercado consumidor. Ela deveria apresentar o seu investimento em segurança do trabalho como diferencial do seu produto no mercado”, explica.

G 1 PA

Projeto de lei de Frei Anastácio estabelece uso de viaturas blindadas pela polícia

O deputado estadual Frei Anastácio (PT), está apresentando projeto de lei, na Assembleia Legislativa, que dispõe sobre a obrigatoriedade de uso de viaturas operacionais com blindagem balística para uso das Polícias Militar e Civil do Estado da Paraíba. “Não são poucos os casos de mortes e de profissionais das polícias civil e militar baleados, ou sequelados durante o trabalho, justamente por falta de veículos que ofereçam proteção balística”, disse o deputado.

De acordo com o parlamentar, tendo policiais motivados e equipados de forma adequada, certamente a criminalidade será reduzida em nosso estado. “Recentemente, episódios hediondos revoltaram a população paraibana com ataques que balearam, tiraram vidas e tentaram desmoralizar as forças de segurança do nosso Estado, chocando toda a Paraíba”, disse o deputado.

Segundo o deputado, o mesmo Estado que dar as atribuições e faz com que esses profissionais corram o risco de serem mortos ou lesionados é o mesmo Estado que tem o dever de protegê-los contra toda sorte de agressões e atentados.

“Na Paraíba, já existe todo um histórico sobre o risco que correm os profissionais da segurança pública. O mais recente aconteceu no município de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa, onde um sargento foi morto e dois soldados foram baleados dentro do veículo em que se encontravam realizando investigação”, relatou.

O petista afirma que se aquele carro estivesse com blindagem balística, a vida do sargento teria sido poupada e os dois outros integrantes teriam saído ilesos da investida dos bandidos, que pegaram os policiais de surpresa.

“Muitos podem até dizer que custa muito caro implantar blindagem balística nos carros a serem usados nas operações e rondas dos policiais. Mas, a vida não tem preço e o estado tem a responsabilidade de oferecer essa segurança aos profissionais, que muitas vezes perdem a vida, ou ficam lesionados para o resto da sua existência justamente por falta dessa proteção”, disse o deputado.

O mercado de blindagem de veículos no Brasil, por causa dos assaltos nas ruas e dos sequestros, desenvolveu-se desmedidamente nos últimos anos. As empresas nacionais possuem qualidade de serviços compatíveis com as de países do primeiro mundo. Vale salientar, que todos os veículos blindados deverão ter o selo da Associação Brasileira de Blindagem.

O deputado explica que já existe essa iniciativa em outros estados maiores que a Paraíba. “Mas, nosso estado, apesar de não ser tão grande, entrou num nível de violência muito alto que obriga o estado a tomar todas essas providências para proteger os policiais”, ressaltou.

De acordo com o projeto, as partes dos carros a serem blindadas são: teto, vidros, colunas, atrás do banco traseiro (porta-objetos), caixas de rodas, portas, proteção entre o painel e o motor, maçanetas, por trás dos espelhos retrovisores e tanque de combustível.

Assessoria do gabinete.


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Evolução do Pronatec


Fonte: MEC

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou em audiência pública na Câmara, nesta quarta-feira (10), que o Pronatec (Programa Nacional do Ensino Técnico) terá mais de um milhão de vagas em 2015.

O total será o menor ofertado desde o ano em que o Pronatec foi lançado em 2011. Em relação ao ano anterior, a diminuição no ritmo de abertura de novas vagas será de 66%.

O programa financia cursos de educação profissional e tecnológica. A redução nas vagas é resultado do corte de verbas no orçamento da pasta.

"O Pronatec esse ano vai ter mais de um milhão de vagas, mesmo em crise faremos isso. Estamos administrando isso com o cuidado e o carinho de evitar maiores prejuízo", disse o ministro.

"Tão logo passe a crise vamos investir de novo. Esse é um setor que se trata de fazer que pela sua qualificação o trabalhador consiga no mercado o salário que almeja e que ele merece", afirmou.

Além do Pronatec, o Ciências sem Fronteiras também será afetado pelo corte de verbas. No Ministério da Educação, o bloqueio no orçamento da pasta foi de R$ 9,42 bilhões, o terceiro em ordem de grandeza entre todos os ministérios.

O valor aprovado pelo Legislativo era de R$ 48,81 bilhões, recuando para R$ 39,38 bilhões – uma limitação de 19,3%.

Criado em 2011, o Pronatec tinha alcançado 8 milhões de matrículas no começo do ano. No ano passado, Dilma lançou a segunda etapa do programa, com a meta de alcançar mais 12 milhões de matrículas.

Renato Janine Ribeiro

As dificuldades em relação ao programa se refletiu em dívidas do governo federal com instituições de ensino ainda referentes ao ano passado.

"Na última semana, liberamos mais de R$ 270 milhões para o pagamento de instituições afiliadas. Se houve atrasos não foi absolutamente por vontade de nossa, foi por falta de recursos, e pretendemos tão cedo seja possível cobrir tudo isso", afirmou.

Aplausos em sessão

O ministro foi aplaudido durante a audiência pública ao dizer que é contra a redução da maioridade penal. O ministro afirmou que a missão do MEC é de educação, não punição - a busca por ambientes melhores de educação para o país.


Para ele, o Brasil tem pensado demasiadamente em punição. Janine Ribeiro disse ver "com agrado" a proposta de aumentar a pena para maiores de idade que usarem menores em ações criminosas. Para ele, a proposta vai evitar que maiores aliciem menores, o que vai evitar a "escola do crime".

quarta-feira, 10 de junho de 2015

WORKSHOP DA CONSTRUÇÃO CIVIL


EVENTO EM COMEMORAÇÃO AOS 20 ANOS DA NR 18 E AOS 4 ANOS DO CPR-CGR
Campina Grande - PB, 10 e 11 de junho de 2015


Local: Auditório da FIEP
PROGRAMAÇÃO
DIA 10/06/2015 (QUARTA-FEIRA)
MANHÃ
09:00 às 09:30 horas
Abertura do evento
09:30 às 10:00 horas
‘Maior São João do Mundo’, com apresentação de quadrilha junina e trio de forró
10:00 às 12:00 horas
Palestra: Da Teoria à Prática - Novas Tecnologias e Metodologias de Trabalho Aplicadas ao PCMAT.
Palestrantes: Ednaldo Alves de Jesus, Engenheiro Civil, com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Gestão Ambiental, e Giovanna Feitosa de Lima, Engenheira Civil, com Mestrado em Engenharia Civil e Ambiental.
Intervalo para almoço
TARDE
14:00 às 15:30 horas
Palestra: 20 Anos - Histórico da Evolução da NR 18 e Breve relato das ações desenvolvidas nos últimos 4 anos em Campina Grande, com destaque para a criação do CPR-CGR e a redução dos acidentes do trabalho;
Palestrantes: Abelardo da Silva Melo Júnior, Auditor-Fiscal do Trabalho, e José Ribamar R. Gomes, Auditor-Fiscal do Trabalho e Coordenador do CPR-CGR.
15:30 às 16:00 horas
Ginástica e dinâmica de grupo
Coffee Break
16:00 às 17:30 horas
Posse dos novos integrantes do CPR-CGR
DIA 11/06/2015 (QUINTA-FEIRA)
MANHÃ
09:00às 09:30 horas
Café da manhã regional
09:30 às 10:15 horas
Momento de Reflexão e Homenagem às Vítimas de Acidentes do Trabalho
10:15 às 12:00 horas
Palestra: "Apresentação do Programa de Controle de Terceirizados do Departamento de Apoio ao Empreiteiro - DAE" da MRV Engenharia;
Palestrante: Cássio Rodrigo Leal Gomes, Engenheiro Mecânico, com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Gerenciamento de Projetos.
Intervalo para almoço
TARDE
14:00 às 14:15 horas
Ginástica e dinâmica de grupo
14:15 às 16:15 horas
Palestra: A Inserção do Projeto de Estruturas de Contenção e de Técnicas de Segurança no Trabalho nos Projetos de Escavação e Sondagem de Solos e das Fundações de Obras de Construção Civil;
Palestrante: Wilson Cartaxo Soares, Engenheiro Civil, com Doutorado em Geotecnia, Proprietário da Empresa Copesolo Estacas e Fundações.
16:15 horas
Sorteio de Livros para os presentes
Agradecimentos
Encerramento do evento
Confraternização – coquetel ou lanche
Durante o evento também haverá exposição de fotografias e vídeos sobre segurança e saúde no trabalho na construção civil.
ORGANIZAÇÃO:
CPR-CGR- COMITÊ PERMANENTE REGIONAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE CAMPINA GRANDE E REGIÃO

COMPOSIÇÃO DO CPR-CGR:

- BANCADA DO GOVERNO: MTE/SRTE-PB; PRT 13; INSS; CEREST-CG.
- BANCADA DOS EMPREGADORES: FIEP; SINDUSCON-PB; ENERGISA-PB; CAGEPA.
- BANCADA DOS TRABALHADORES: CUT-PB; SINTRICOM-JP; STICC-PB; SINTRINCIM-PRPB.

APOIO

PGC-PB - PROGRAMA DE GESTÃO COMPARTILHADA
AEST-PB - ASSOCIAÇÃO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO DA PARAÍBA
SINTEST-PB - SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO DO ESTADO DA PARAÍBA
APEAMB-PB - ASSOCIAÇÃO PARAIBANA DOS ENGENHEIROS AMBIENTAIS
ASTEST-PB - ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO DO ESTADO DA PARAÍBA


EVENTO ABERTO AO PÚBLICO


WORKSHOP DA CONSTRUÇÃO CIVIL


EVENTO EM COMEMORAÇÃO AOS 20 ANOS DA NR 18 E AOS 4 ANOS DO CPR-CGR

Campina Grande - PB, 10 e 11 de junho de 2015

Auditório da FIEP - Federação das Indústrias do Estado da Paraíba

Rua Manoel Gonçalves Guimarães, 195 - José Pinheiro
CEP: 58407-363 - Campina Grande - PB
Fone: (83) 2101-5300 - (83) 2101-5300

Informações pelo telefone: (83) 2107-7604 


(PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÕES)
Fotos do primeiro dia do evento.



José Ribamar R. Gomes
Auditor-Fiscal do trabalho
MTE/SRTE-PB

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