quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Outubro Rosa


GAP-PB Grupo Amigos do Peito da Paraíba.

Evento realizado na biblioteca Poetisa Alice de Toledo na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba.

O GAP-PB é uma organização não governamental e sem fins lucrativos. O grupo foi criado em 2000 na cidade de João Pessoa-PB. Inicialmente suas reuniões e atividades eram voltadas para a auto-ajuda e apoio psicoterápico, mas paulatinamente o grupo foi ocupando um espaço na sociedade paraibana promovendo movimentos e ações que ressaltam a necessidade de engajamento de todos na busca por melhorias nas políticas de atendimento à mulher portadora de câncer de mama.

Em 2006 o grupo transformou-se na ONG Grupo Amigos do Peito da Paraíba (GAP-PB).

Em 2011 o grupo mobilizou todo Estado com a campanha denominada Paraíba feminina contra o câncer sim senhor ! Este evento ocorrido no Outubro Rosa, mês dedicado a luta contra o câncer de mama em todo mundo, contou com apoio de várias instituições públicas e privadas, empresas, artistas, secretaria de saúde estadual e principalmente com o apoio da população que voluntariamente se doou ao movimento tornando João Pessoa um “Mar de Rosa” e alertando que muito ainda precisa ser feito até que consigamos tratar com dignidade nossas mulheres acometidas pelo câncer.

 (Zuilton e Fátima Lucena - casal no centro da foto)

Importante palestra proferida por Zuilton e Fátima Lucena onde foram abordados os seguinte assuntos:

·        Fator de risco;
·        Auto-exame de mamas;
·       Mama feminina e masculina;
·       Mamografia;
·       Ultra-sonografia;
·       O que fazer ao encontrar uma alteração na mama;
·       Impacto do câncer (pessoal, auto estima, sexual, família, social e profissional);
·       Reações como medo;
·       Tratamentos cirúrgico, quimioterápico, hormonioterápico, psicoterápico, fisioterápico;
·       Suporte nutricional;
·       Dicas para um bom acompanhamento das mamas;
·       Mitos.  

Participantes
Coordenadoras do evento Amada e Jovirene.

Veja mais fotos em nosso facebook. 
Acesso 

Principais riscos no chapisco e reboco – DDS

A Construção Civil é uma das atividades que mais ocorrem acidentes de trabalho hoje em dia por isso é importante observar e seguir procedimentos de segurança em todas as fases da obra


A fase do chapisco e reboco envolve riscos bem particulares, e hoje veremos os riscos relacionados e as medidas de proteção a serem adotadas.

 Noções de Segurança do Trabalho a serem adotadas no Revestimento e Acabamento

Atividades:

-  Chapisco;

-  Reboco interno;
  
-  Reboco externo.


 Riscos mais frequentes

- Queda de nível (andaimes, balancins);

- Queda no nível (é quando se cai do mesmo nível do solo);

- Respingos nos olhos;

- Dermatoses por contato com a Argamassa;

- Exposição a energia elétrica (revestimento externo);

- Cortes e feridas (ferramentas);

- Poeira (limpeza, ventania e outros);

- Ruído.


Medidas Preventivas

- Inspecione os andaimes no começo de cada jornada. Atenção a cada detalhe, ser minucioso nessa hora é muito importante. Se observar algum risco ainda que pequeno, não deixe que o andaime seja utilizado. Acione o reparo qualificado, para posteriormente liberá-lo o para uso;

- Em serviços de revestimento interno, próximos a sacadas ou vãos de janelas, os trabalhadores devem utilizar o cinto de segurança. Muita gente se pendura para realizar o serviço, isso é um erro que pode custar a vida. Dê a devida atenção a atividade que irá executar, não faça na correria faça com segurança.
Isso não é dever só do Setor de Segurança do Trabalho, CIPA e empresa. Na realidade ninguém pode fazer mais pela segurança do trabalhador do que ele mesmo, oriente-o a fazer sua parte!;


- Evitar contato prolongado com a argamassa, ou cimento. Pois quando esses entram em contato com a pele e não são logo removidos, tornam ela seca e enrijecida. Recomenda-se evitar o contato com o uso de luvas, camisa de manga longa, calça comprida e botina para evitar problemas nos pés. Trocar sempre que possível as roupas sujas com o produto;

- Cuidado com a rede elétrica. Evite a aproximação! Se for impossível solicite o desligamento da energia até o término do trabalho;

- Planejamento, acompanhamento, orientação aos trabalhadores da fachada. As vezes o mínimo cuidado faz toda a diferença. Esteja de olho, confira se estão se cuidando como devem;

- Isolamento da área a baixo dos balancins. Isso faz a segurança de quem está trabalhando no nível do solo. Ás vezes por um descuido pode cair algum objeto do balancim, e se tiver alguém passando nessa hora o acidente pode ser até fatal;

- Ao sair ou entrar no balancim bem como durante todo o exercício de cada atividade o trabalhador deverá usar o Cinto de Segurança;

- Manter o local limpo e organizado. A bagunça é um causador de acidentes constantemente. Um ambiente com ferramentas jogadas no chão ou espalhadas por todo lado, é um prato cheio para um novo acidente;

EPIs recomendados

- Capacete de Segurança;

- Vestimenta adequada ao trabalho;

- Óculos de Segurança nos serviços de chapisco e reboco;
  
- Luvas de PVC;

- Cinto de Segurança Tipo Para – quedista;
  
- Protetor Auricular Tipo Plug (avaliar necessidade).

Veja também: 





Riscos na Construção civil – DDS 
Cartilha segurança na construção civil – download
Fonte:  Nestor Waldhelm Neto
http://segurancadotrabalhonwn.com/principais-riscos-no-chapisco-e-reboco-dds/

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT e suas particularidades


C O N V I T E

 O Século XXI apresenta muitos desafios para o mundo do trabalho. O objetivo destes Ciclos de Palestras é apresentar, juntamente com conceitos de legislação e boas práticas prevencionistas melhoramentos as condições do ambiente do trabalho, visando capacitar empresários, trabalhadores e profissionais para melhor agir.


Programação

 Data: 01.11.2012 (Quinta-feira).


Hora: 08:30 h.

Local: Auditório da UNEPI - João Pessoa/PB, Rua Hildebrando Tourinho, 177 - Miramar - João Pessoa - PB - Fone: (83) 3247-4300 ou 8822-1610, Email: laerciojsilva@oi.com.br

Tema: Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT e suas particularidades.

Palestrante: Genilton Ferreira de Melo, Especialista em Gestão de Pessoas, Bacharel em Administração de Empresas, Técnico em Contabilidade, Professor, Palestrante, Consultor, Analista de Pessoal, com passagens em grandes empresas, tais como: GRAFSET – Indústria Gráfica, NORVIDRO, SESG – Sistemas de Empregos e Serviços Gerais Ltda., TOÁLIA S.A Indústria Têxtil/Cia de Tecidos Norte de Minas – COTEMINAS S.A e UNEPI – União de Ensino e Pesquisa Integrada.

Conteúdo:

Os segurados que a empresa é obrigada comunicar;

As ocorrências que se refere a CAT;

As entidades que pode preencher a CAT na falta da empresa;

Quantidade de vias e destino;

O que compete ao emitente da CAT;

CAT via Internet;

CAT reabertura;

CAT comunicação de óbito;

Não entrega da CAT – Multa;

FLUXOGRAMA.

A quem se destina: Advogados Trabalhistas, Gerentes, Médicos do Trabalho, Engenheiros de Segurança do Trabalho,Técnicos em Segurança do Trabalho, Enfermeiros do Trabalho, Chefes e Analistas de Pessoal, Gestores de Afastamento, Contadores, Estudantes e todos aqueles que tiverem interesse na área de Segurança do Trabalho, que tenham relacionamento direto com a gestão do SESMT e demais pessoas interessadas no tema. 

Informações: ASTEST-PB - Contato: Laercio Silva, (83) 8822.1610         astestpb@gmail.com
Inscrições gratuitas

APOIO


ASTEST-PB - Associação dos Técnicos de Segurança da Paraíba - astestpb@gmail.com
ERGOSAÚDE
Consultoria em Saúde Ocupacional
(83) 3222.7168
Blog Sobre Pessoas & Negócios
www.valdoliriojunior.blogspot.com
FEPPAT- PB   Fórum Estadual Permanente de Prevenção de Acidente do Trabalho da Paraíba.
BRACOL – Equipamentos de Proteção Individual   www.bracolonline.com.br  (83) 3235-4529 / 8806-4529

BLOG G&L CONSULTORIA Gestão de Pessoas.

Fotos do evento
Professor Genilton Melo
O Gerente geral da UNEPI Claudenilson e a professora Erika apresentando a gincana a ser realizada no dia 27 de novembro em comemoração ao dia do TST. 
Participação do engenheiro mecânico com especialização em engenharia e segurança do trabalho Carlos Silva, da cidade de Porto-Portugal.   

Carmópolis: negligência pode ter gerado a explosão

Familiares e a comunidade estão desolados com acidente.

Estado em que se encontra o tanque da carreta (Fotos: Portal Infonet)
Profissionais que trabalham no ramo responsabilizam a empresa Transbet pela explosão do tanque da carreta de placa HXW 5511, licença de Fortaleza/CE, que deixou um saldo de duas vítimas fatais na cidade de Carmópolis, distante 45 km de Aracaju. O acidente ocorreu em torno das 9h30 da manhã desta segunda-feira, 29, segundo cálculos dos moradores, que ouviram o barulho e viram suas casas estremeceram com a explosão.

No acidente, morreram o mecânico Zenovaldo José Dias Rosário, 59, conhecido como Zeno, e o enteado Edvanildo da Conceição Santos, 26, o Pitoquinho, que trabalhavam fazendo a soldagem do tanque da carreta da empresa Transbet, que presta serviços à Petrobras no transporte de petróleo.

Entre os profissionais que atuam no ramo, o sentimento é de que houve negligência da empresa, proprietária da carreta. Atualmente desempregado, Rosevaldo da Silva revela que já atuou na área contratado por empresas que prestam serviços à Petrobras e que, neste caso específico, não tem dúvida de que ocorreu negligência da empresa.
Maria de Fátima, a viúva: "meu marido ainda respirava
“O veículo tinha que passar a noite jateando [sendo lavado com vapor] antes de trazer pra cá para a oficina para fazer a soldagem”, comenta.

O servidor público Severo Santos Filho também não tem dúvida que ocorreu falha da empresa, proprietária do veículo em questão. “Faltou limpeza do tanque para fazer este tipo de operação”, diz. “Sempre que há este procedimento, eles trazem um documento informando que foi aplicado vapor, só que desta vez isto não ocorreu”, complementou Severo Filho, que se identifica também como amigo da família. “Ele [Zeno] era um profissional bem experiente neste ramo. Alguma coisa errada aconteceu. Alguém informou que o tanque estava lavado, mas não estava”, observou.

Classificando-se como experiente no ramo, o técnico de manutenção empregado da Petrobras, que se identificou apenas como Nilton, também acredita que a empresa não adotou os procedimentos indispensáveis antes de encaminhar o veículo para a execução dos serviços de soldagem na oficina do senhor Zenovaldo.
Pai e enteado: vítimas da explosão
“Tinha que lavar com vapor o tanque e encher com água, se tivesse sido feito isto, ninguém tinha morrido. O problema é que este tipo de serviço [lavagem com vapor] tem sido desenvolvido por pessoal que não conhece os procedimentos corretos que devem ser adotados antes para soldar o tanque”, comenta Nilton.

A explosão

Aproximadamente às 9h30, a dona de casa Maria de Fátima da Conceição, companheira de Zenovaldo e mãe biológica de Edvanildo, estava em casa, um imóvel que fica bem próximo à oficina, instalada na avenida Contorno, área tida como a rota de fuga e usada pela Petrobras no transporte de cargas. “Quando ouvi o barulho da explosão corri pra ver o que acontecia e, quando cheguei, meu filho já estava morto, mas meu marido ainda estava respirando”, conta a dona de casa, entre lágrimas, desolada.
Vizinhos lamentam a tragédia: "Aqui morreram inocentes"
A explosão deixou a comunidade em pânico. A dona de casa Maria das Neves dos Santos Davi estava no médico, retornou para casa e, quando se dirigia à cozinha, ouviu o barulho. “Olhei no relógio e era 9 e meia da manhã. Fiquei assustada. Foi um barulho tão grande e tudo estremeceu dentro de casa, até meu fogão deu um papoco”, comentou.

Márcio de Jesus Santana, sobrinho do senhor Zenovaldo, também trabalhava na oficina. Ele lixou os locais onde seriam soldadas as placas que tapariam as perfurações do tanque, mas no momento da explosão, ele estava um pouco distante do local onde o veículo estava estacionado.

Segundo revelou, quando ocorreu a explosão, o pai e o enteado estavam em cima do tanque preparando as placas para fazer a soldagem. “Pitoquinho [como era conhecido Edvanildo] subiu para colocar a placa e, depois, tio Zeno segurou a placa, mas quando foi colocar a solda [elétrica] tudo explodiu”, lembra, ainda em estado de choque.
Severo: algo errado nos procedimentos
Edvanildo foi lançado de cima do tanque e caiu do outro da rua e Zeno, também lançado com a explosão, caiu embaixo da carroceria da carreta, morrendo alguns momentos depois.

Equipes do Departamento de Transporte e Trânsito (DMTT) da Prefeitura de Carmópolis [órgão vinculado à Secretaria Municipal de Defesa] interrompeu o tráfego de veículos na avenida para preservar o cenário do acidente até a chegada da equipe técnica da Secretaria de Estado da Segurança Pública para adotar os procedimentos legais até a remoção dos corpos.

A agente de trânsito, identificada apenas como Florípedes, diz que os efeitos da explosão foram percebidos até mesmo na sede do DMTT, que fica na parte baixa da cidade. “Parecia que tinha acontecido lá dentro do escritório, tudo tremeu e eu fiquei com uma pressão danada na cabeça”, revela.
Representantes da empresa não se manifestam a respeito do acidente
No local do acidente, foram localizados dois representantes da Transbet. Eles não se identificaram e disseram apenas que os veículos daquela empresa costumam transportar petróleo, mas se recusaram a falar sobre o acidente. Um deles disse apenas que “a empresa não se posicionaria, por enquanto, a respeito da explosão”.
O Portal Infonet permanece à disposição da empresa para prestar os esclarecimentos. Informações podem ser encaminhadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br
Por Cássia Santana

Riscos no trabalho em frigorífico

A investigação

Quem trabalha em um frigorífico se depara diariamente com uma série de riscos que a maior parte das pessoas sequer imagina. Exposição constante a facas, serras e outros instrumentos cortantes; realização de movimentos repetitivos que podem gerar graves lesões e doenças; pressão psicológica para dar conta do alucinado ritmo de produção; jornadas exaustivas até mesmo aos sábados; ambiente asfixiante e, obviamente, frio – muito frio.
No Brasil, os danos à saúde gerados no abate e no processamento de carnes destoam da média dos demais segmentos econômicos. São elevados os índices de traumatismos, tendinites, queimaduras e até mesmo de transtornos mentais. Para enfrentar tais problemas, é urgente reprojetar tarefas, introduzir pausas e, em alguns casos, diminuir o ritmo das linhas de produção. Medidas que, no entanto, esbarram em resistências de indústrias do setor.
Em 2012, a ONG Repórter Brasil investigou a fundo as condições impostas aos funcionários dos três maiores frigoríficos brasileiros: Brasil Foods (BRF), JBS e Marfrig. O resultado, apresentado nessa reportagem digital, mostra exemplos típicos da realidade descrita acima. São dezenas de unidades industriais condenadas na Justiça, interditadas, multadas ou processadas por graves problemas na organização do trabalho.
Essas três empresas comandam o vertiginoso crescimento de uma indústria nacional que, nos últimos anos, invadiu restaurantes e supermercados em todos os continentes. Contaminando, dessa forma, milhões de refeições mundo afora com o indigesto cotidiano de trabalho na indústria brasileira da carne.
Por isso mesmo, também foram investigados os elos que ligam BRF, JBS e Marfrig às maiores redes mundiais de fast-food e aos dez maiores varejistas globais com atuação no setor alimentício*.
As informações aqui apresentadas, baseadas em relacionamentos comerciais identificados nos anos de 2011 e 2012, mostram como tais empresas distribuem a carne brasileira em dezenas de países.
Em alguns casos, importando peças bovinas, suínas e de aves diretamente do Brasil. Em outros, vendendo produtos de subsidiárias internacionais dos três frigoríficos – que, por sua vez, processam matéria-prima oriunda de abatedouros brasileiros. Além disso, foram mapeados outros fabricantes de alimentos, importadores de proteína animal da BRF, JBS e Marfrig, e que têm seus itens vendidos por grandes redes de supermercados.
A reportagem também mostra clientes de empresas europeias, asiáticas e norte-americanas adquiridas em anos recentes pelos três gigantes brasileiros da carne, mas que não necessariamente utilizam carne do Brasil em suas linhas de produção. Um alerta importante, em tempos de crescente globalização dessa indústria, para mostrar como os parceiros comerciais dos grupos BRF, JBS e Marfrig, independentemente da origem do produto, podem estar financiando uma rede de negócios associada ao adoecimento e à incapacidade de milhares de trabalhadores.
Os frigoríficos, varejistas e redes de fast food citados foram convidados a se pronunciar sobre os problemas encontrados. A reportagem traz o posicionamento daqueles que quiseram se manifestar.
Moendo Gente dá continuidade à pesquisa da Repórter Brasil iniciada para a realização do premiado documentário “Carne Osso – O Trabalho em Frigoríficos“, vencedor de festivais dentro e fora do país.

MPT E MTE DEFINEM IMPLANTAÇÃO DE FÓRUM DE APRENDIZAGEM

Por: Gisa Veiga do +SST

A implantação do FÓRUM PARAIBANO DE APRENDIZAGEM será realizada no dia 3 DE DEZEMBRO. A decisão foi tomada esta semana em audiência pública realizada pelo Ministério Público do Trabalho e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, com o objetivo de articular entidades ligadas às atividades de aprendizagem para dicutir medidas necessárias à proteção do trabalho do adolescente aprendiz. O MPT foi representado pela procuradora do Trabalho Edlene Lins Felizardo.

O propósito do Fórum é promover ações de divulgação e a correta aplicação da Lei 10.097/2000, que trata do contrato de aprendizagem, bem como estimular e acompanhar a criação de programas de aprendizagem que atendam à demanda das empresas.

A procuradora do Trabalho Edlene Lins Felizardo, afirmou que o Brasil já tem 11 fóruns de aprendizagem articulados pelo MPT e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A procuradora ressaltou a importância do Fórum como um espaço de discussão e deliberação entre órgãos e entidades públicas e privadas comprometidas com a implementação da aprendizagem no estado da Paraíba.

A cada ano a Paraíba aumenta o número de contratações de aprendizes. De acordo com levantamento feito pela Rais (Relação Anual de Informações Sociais), em 2005 eram apenas 151, passando para 1.158 em 2010. Mas não é todo o estado que tem programas voltados para a contratação de aprendizes. Além da capital, apenas Campina Grande, Bayeux, Patos, Cajazeiras, Souza e Guarabira têm aprendizagem.

Na audiência, Raquel Mendes Pereira, auditora fiscal do trabalho e integrante da Coordenação de Inserção de Aprendizes no Mercado de Trabalho, explicou que o programa de aprendizagem é essencial para a formação de mão de obra qualificada. Ela destacou a importância da implantação do Fórum na representação dessa classe. "Até então a classe de aprendizes não foi contemplada em nenhuma convenção", lembrou.

Raquel revelou que a aprendizagem na Paraíba teve avanços e destacou a inclusão social através desse tipo de contratação. Segundo a auditora, parte dessa inclusão vem de uma ação articulada pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepeti), que criou o termo de cooperação beneficiando egressos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). Por outro lado, Raquel afirmou que ainda há muito o que se fazer, como dar mais acesso a adolescentes encontrados em trabalho irregular e jovens em situações de vulnerabilidade.

Serão membros do Fórum Paraibano de Aprendizagem os seguintes órgãos e entidades, além do MPT e SRTE: todos os integrantes do sistema S – Senai, Senac, Senat, Senar e Sescoop; entidades formadoras sem fins lucrativos - CIEE, Cendac, Sociedade Pia Nicola Mazza, UFPB, UEPB, IFPB, além da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Federação do Comércio (Fecomércio), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Sinduscon, AETC, CUT, Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Bancários, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Ministério Público do Estado da Paraíba e Ministério Público Federal.

O QUE DIZ A LEI

A lei obriga estabelecimentos de qualquer natureza a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.

A duração máxima de um contrato de aprendizagem é de dois anos e o empregador deve assegurar ao jovem com idade entre 14 e 24 anos, inscrito em programa de aprendizagem, uma formação técnica coprofissional metódica, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico. O aprendiz, por sua vez, se compromete a executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação (art. 428 da CLT).

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Segurança do trabalho na pesca.

Brasil e Espanha assinam acordo para aumentar segurança do trabalho na pesca.

Auditores fiscais dos dois países realizaram visitas técnicas no litoral brasileiro e debateram a importância da manutenção de condições dignas de trabalho no setor.


A melhoria das condições de segurança do trabalho na pesca é o tema de Cooperação Técnica assinada entre Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério de Trabajo e Inmigración da Espanha durante visita à algumas localidades do litoral brasileiro, quando os auditores fiscais dos dois países debateram a importância da manutenção de condições dignas de trabalho no setor.

  • Lançado programa Melhoria das Condições de Trabalho na Pesca do Brasil com o objetivo de implementação da Norma Regulamentadora n° 30 (NR30), que trata da Segurança e da Saúde no Trabalho da Pesca.


Foi lançado um Programa de Melhoria das Condições de Trabalho na Pesca do Brasil com o objetivo de implementação do Anexo I da Norma Regulamentadora n° 30 (NR30), que trata da Segurança e da Saúde no Trabalho da Pesca. Com base na NR-30 foram elencados alguns pontos prioritários e parâmetros mínimos para que o trabalho na pesca seja considerado digno.


As inspeções e visitas técnicas em barcos de pesca e nas indústrias de processamento do pescado aconteceram nas cidades de Cabo Frio e Niterói, no Rio de Janeiro, e em Itajaí, em Santa Catarina. Nas embarcações, como informa a fiscalização, foram encontrados ambientes de trabalho bastante precários, com trabalhadores sendo submetidos a jornadas exaustivas e más condições de higiene, entre outras irregularidades.


Números da pesca

Estima-se que a produção da pesca corresponde a 1% da atividade no mundo. Somente no Brasil, em 2010, ocorreram cerca de 40 acidentes fatais. O setor registra 87% de informalidade. O Brasil possui 8,5 mil pescadores registrados na atividade e 340 mil trabalhadores que recebem o seguro-desemprego durante o defeso, o período de preservação das espécies.


Pesca artesanal

A preocupação do MTE nesse segmento é garantir condições mínimas de segurança e saúde no trabalho em todas as embarcações pesqueiras. No Brasil, costuma-se associar o conceito de pesca artesanal à pesca de subsistência - ou não comercial - face aos meios e mecanismos empregados. Mesmo nesses casos a fiscalização cobra as normas de segurança e saúde, em especial, ao anexo I da NR 30.


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