Fala
na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados.
E você,
conhece a Fundacentro? Ela é responsável pela produção de estudos e
conhecimento aplicado para subsidiar políticas públicas que promovam o trabalho
seguro e saudável, utilizando a ciência aplicada à prevenção.
Desde
o governo anterior existe um processo de precarização da Fundacentro em curso.
Faltam servidores e funcionários. Muitos dos serviços foram cortados desde o
governo anterior. Profissionais sobrecarregados e equipamentos sucateados.
Estamos
lutando para que as 273 vagas solicitadas pela instituição sejam
disponibilizadas pelo Ministério da Gestão e da Inovação. Isso é essencial para
melhorar a qualidade de estudo e pesquisa a respeito das garantias de segurança
e saúde na jornada de trabalho.
O
nosso mandato segue em favor da pauta trabalhista e de mais qualidade de vida
para as famílias.
No
episódio desta semana do CreaPod do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
da Paraíba (Crea-PB), a jornalista Carla Arantes conduz uma conversa
esclarecedora com a engenheira agrônoma, ex-presidente do Crea-PB, ex-diretora
nacional da Mútua e conselheira federal eleita, Giucelia Figueiredo. Durante a
conversa, são abordados diversos aspectos relacionados a vida de Giucelia,
sendo uma oportunidade única de aprender com uma referência profissional. O
episódio reforça a importância da engenheira agrônoma para o Conselho.
Participe
da live de preparação para o CONEST, que acontecerá em Goiânia nos dias 25 a 27
de novembro. Junte-se a nós para discutir sobre um tema importante e urgente: a
segurança e saúde no serviço público. A ANEST convida você para essa conversa
essencial sobre um nicho ainda pouco explorado nas empresas públicas.
Data:
31/10
Horário:
20h
Transmissão
ao vivo no Instagram: @anest_
Moderadora:
Engª Gleice Piovesan, Diretora da ANEST
Anfitrião:
Eng. Milton Ribeiro, Presidente da ANEST
Convidado
Especial: Dr. Francisco Sampaio, Vice-Presidente da AIEST
Durante
essa conversa exclusiva, eles vão discutir os desafios da regulamentação da
segurança no serviço público e o que pode ser feito para proteger os
trabalhadores dessa área. Esta é uma prévia dos bastidores do CONEST 2024, um
dos maiores eventos da área, que será realizado em novembro.
Fique
por dentro e participe dessa discussão essencial para o futuro do serviço
público no Brasil!
Jornalista com
especialização de Higienista e Engenharia de Segurança do Trabalho.
Famílias de
agricultores relatam uma série de consequências da instalação de parques
eólicos perto de suas casas, como problemas de audição por conta do barulho,
sustos com a sombra das pás das torres e aumento da medicação para insônia e ansiedade.
Os ruídos
provenientes das turbinas eólicas podem ser classificados em duas categorias: o
ruído mecânico e o ruído aerodinâmico. O primeiro é gerado pelos componentes
que fazem parte do sistema de energia eólica. Embora essa fonte de energia seja
renovável e considerada limpa, sua implementação pode acarretar consequências
socioeconômicas e ambientais prejudiciais. Entre os impactos negativos ao meio
ambiente, destacam-se a redução da biodiversidade, o desmatamento e a
perturbação dos ecossistemas, resultando na supressão de habitats. Além disso,
tanto a construção quanto a operação dos parques eólicos podem afetar
diretamente a flora e fauna locais, levando à mudança na cobertura vegetal e
causando colisões com as lâminas das turbinas eliminam aves e morcegos que espalham
sementes e insetos, assim como as abelhas que realizam a polinização
transferindo grãos de pólen, a fauna da região sofre alterações na vegetação
isso impacta os animais, causando estresse em vacas e galinhas, o que resulta
na redução da produção de leite e ovos. Terrenos arrendados perdem sua
capacidade de gerar alimentos, (plantações) afetando empregos. Além disso,
pessoas que residem nas proximidades das torres ainda dependem de iluminação
rudimentar, como lamparinas e candeeiros.
Os transtornos são
ampliados durante o transporte nas rodovias dos equipamentos necessários para
montagem das torres. Moradores de áreas próximas a esses parques têm relatado
diversos efeitos adversos, como barulhos persistentes, zumbidos nos ouvidos, depressão,
medo, mudanças na vegetação e até morte de animais.
Um estudo recente
publicado na revista Nature Sustentability revelou que a rápida expansão da
energia eólica e solar no Brasil, especialmente no Nordeste, resultou na
ocupação irregular de terras por empresas, inclusive em áreas públicas. O
estudo também destacou a presença de empresas estrangeiras atuando no mercado.
Muitos desses
empreendimentos foram instalados em locais sem título de propriedade,
utilizando apenas o Cadastro Ambiental Rural (CAR) como referência, o que não é
suficiente para comprovar a posse da terra.
A presença de
empresas estrangeiras tem prejudicado pequenos proprietários, que são obrigados
a aceitar contratos abusivos. A privatização das terras no Nordeste do Brasil
tem gerado insegurança e conflitos devido a desigualdades históricas na
propriedade da terra e falhas na regulamentação.
A expansão das
energias eólica e solar no Brasil, conhecida como "grilagem verde",
tem sido impulsionada por políticas energéticas que não levam em consideração
os impactos sobre comunidades e povos tradicionais. Organizações ambientais têm
recomendado medidas para reduzir os impactos fundiários da expansão dessas
fontes de energia.