segunda-feira, 12 de julho de 2010

Trabalho em lavanderias hospitalares

Em qualquer ambiente de trabalho é importante estudar as condições físicas e ambientais para que se garanta o bem-estar e condições de segurança dos trabalhadores no seu ambiente de labor. Em muitas lavanderias hospitalares, os funcionários estão expostos a riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.

Debater sobre este tema torna-se necessário à medida que se constitui em um importante instrumento para o trabalhador desempenhar suas atividades com segurança e qualidade, obtendo, como consequência, uma melhor qualidade de vida no trabalho e oferecendo maior produtividade.

A preocupação com a questão da saúde dos trabalhadores hospitalares no Brasil iniciou na década de 70, quando pesquisadores da Universidade de São Paulo enfocaram a Saúde Ocupacional desses profissionais. Nesse momento verificou-se que grupos ocupacionais de trabalhadores hospitalares relataram queixas de doenças relacionadas com o processo de trabalho, tais como: doenças infectocontagiosas, lombalgias, doenças alérgicas, fadigas e acidentes do trabalho.

Também foi constatado que as dores nas costas representam um sério e expressivo problema para os trabalhadores de lavanderia hospitalar. Atribuindo como nexo causal para as lombalgias o transporte e a movimentação de cargas, a postura inadequada e estática, mobiliário e equipamentos também inadequados.

Alem dos riscos, é exigido desse trabalhador alta produtividade em tempo limitado, sob condições inadequadas de trabalho, sendo estas relacionadas ao ambiente e aos equipamentos. Essas condições acabam levando a insatisfações, cansaços excessivos, baixa produtividade, problemas de saúde e acidentes do trabalho.

Edição 223 da Revista Proteção.

Acidente em obra mata dois operários em Redenção (CE)

Cinco operários estavam trabalhando na construção de um posto de combustível na entrada de Redenção (CE), a 50 km de Fortaleza (CE). Eles tentavam movimentar um dos andaimes da estrutura, quando o equipamento bateu em um fio de alta tensão, o que provocou uma forte descarga elétrica. Os trabalhadores Francisco Ribeiro da Silva e Leandro Braga da Silva morreram. Nenhum responsável pela obra do posto compareceu ao local para dar explicações.
Fonte: www.noticias.r7.com

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fiscalização do Trabalho – prejuízos em razão de número insuficiente de AFTs

Matéria publicada nesta quinta-feira, 8, pelo jornal Valor Econômico, sob o título “Ministério do Trabalho reduz ações de fiscalização e multa menos empresas”, a princípio, pode parecer negativa, mas, na realidade, reforça o que o SINAIT repete à exaustão: a Fiscalização do Trabalho precisa urgentemente de reforço.

A presidente do Sindicato, Rosângela Rassy, esclarece que a entidade, há muito tempo, alerta os ministérios do Trabalho e Emprego e do Planejamento, Orçamento e Gestão sobre os prejuízos da não recomposição do quadro de Auditores Fiscais do Trabalho, que foi desfalcado ao longo dos anos em razão de aposentadorias, falecimentos e migração de servidores para outros órgãos ou para a iniciativa privada. “Quem acompanha o trabalho do SINAIT sabe da insistência com que pedimos a realização de concurso público anualmente e da ampliação do número de vagas. Não fazemos isso sem fundamento. O Brasil é signatário da Convenção 81 da Organização Internacional do Trabalho e não está cumprindo o que ela determina em relação ao contingente mínimo para uma fiscalização eficiente”, diz Rosângela. Ela chama a atenção para o fato de que a secretária de Inspeção do Trabalho, Ruth Vilela, ouvida pela reportagem do Valor Econômico, admitiu que o número ideal de AFTs hoje seria de 4.500, mas há menos de 3 mil em atividade, muitos em atividades internas.

Para alcançar este número é necessário realizar mais concursos públicos e aproveitar ao máximo o que foi feito no primeiro semestre deste ano. “O edital do concurso previa 234 vagas, admitindo nomeação de mais 50%. Entretanto, foram 445 aprovados. No entendimento do SINAIT, todos os aprovados deveriam ser chamados, para otimizar o esforço e os dispêndios já empenhados na realização concurso. As provas são muito exigentes, os aprovados têm alta qualificação e esta seria a atitude mais racional e lógica diante da realidade. E mais um concurso deve ser imediatamente convocado, com maior número de vagas, para chegar ao patamar mínimo que a Fiscalização do Trabalho precisa para cum prir suas obrigações constitucionais e um relevante papel social no combate ao trabalho escravo e infantil e na redução da informalidade”, avalia Rosângela Rassy.

O SINAIT tem mais uma preocupação. Levantamento da entidade aponta para um possível aumento do número de pedidos de aposentadoria neste segundo semestre, quando muitos Auditores Fiscais do Trabalho terão cumprido todos os requisitos para se aposentar. “Isso poderá agravar ainda mais a situação. São AFTs experientes que estarão deixando a atividade, enquanto o número de AFTs que entram não supre todas as necessidades. O Ministério do Trabalho e Emprego precisa ser contundente e exigir a recomposição do quadro”, alerta a presidente.

Matéria do Jornal Valor Econômico:

quarta-feira, 7 de julho de 2010

MPT investiga marmorarias na Paraíba

O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Paraíba está adotando uma série de providências para apurar denúncias de irregularidades em 58 empresas do ramo de rochas ornamentais (granito e mármore) e construtoras que estariam utilizando os canteiros de obras como "verdadeiras processadoras de mármore e granito", segundo denúncia protocolizada na Procuradoria Regional do Trabalho. Algumas dessas empresas já haviam firmado Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) perante o MPT e estariam descumprindo os acordos.

Nos TACs, as empresas se comprometeram a fornecer aos empregados equipamentos de proteção individual e, também, garantiram regularização no transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais e agentes químicos.

Pelo menos 11 representações converteram-se em procedimentos preparatórios de inquérito civil. Várias audiências com as empresas denunciadas já foram marcadas, sendo pelo menos cinco delas para o próximo dia 13. A maioria está sem data definida. Em alguns casos, haverá audiência coletiva reunindo várias empresas do ramo.

A representante da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat), procuradora do Trabalho Myllena Alencar, deverá participar de algumas das audiências que serão realizadas em João Pessoa.

Data: 05/07/2010 / Fonte: Ministério Público do Trabalho na Paraíba

Revista Proteção
Edição: 07/2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

Controle de vazamento de produtos químicos

No caso de vazamentos e derramamentos de produtos químicos, providências imediatas devem ser tomadas para a identificação do produto, contenção do derramamento, sua neutralização por meio de absorventes específicos e a posterior limpeza da área afetada.

Liberações acidentais de produtos químicos no meio ambiente, dependendo das características físicas, químicas e toxicológicas dessas substâncias, podem originar diferentes tipos de impacto, causando danos à saúde pública, ao meio ambiente, à segurança da população e ao patrimônio, público e privado.

No vazamento de produtos inflamáveis, alguns cuidados devem ser tomados, com a finalidade de evitar a inflamação da mistura, pela eliminação de toda fonte de ignição a exemplos de chamas, equipamentos aquecidos, dispositivos elétricos faiscantes, etc.

Produtos tóxicos, deve-se utilizar os EPI adequados antes de adentrar a área contaminada.

Procedimentos:

Se ocorrerem vazamentos ou derramamentos, deve-se proceder da seguinte forma:

• Identificar o produto vazado;
• Isolar a área e avisar a Segurança do Trabalho;
• Tentar bloquear o vazamento utilizando os EPI adequados;
• Conter os vazamentos por meio de mantas ou almofadas;
• Cobrir o vazamento com o absorvente adequado;
• Recolher o material contaminado em sacos plásticos;
• Coletar os sacos plásticos em recipientes apropriados;
• Limpar a área contaminada;
• Promover a ventilação

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ginástica Laboral - Você já fez?

Oi Pessoal
Vejam este video excelente sobre Ginástica Laboral... Vamos praticar em nossas empresas!
Abração, Valdolirio Jr (Tec.Segurança)

sábado, 3 de julho de 2010

Diálogo Diário

Atualmente uma nova ferramenta vem ganhando espaço e sendo utilizada cada vez mais por profissionais como Técnicos de Segurança do Trabalho.

Trata-se do DDS – Diálogo Diário de Segurança que constitui basicamente na reserva de um pequeno espaço de tempo, recomendado antes do inicio das atividades diárias na empresa e com duração de 5 a 15 minutos, para a discussão e instruções básicas de assuntos ligados à segurança no trabalho que devem ser utilizadas e praticadas por todos os participantes.

Veja abaixo 10 dicas importantes para um bom DDS – Diálogo Diário de Segurança:

1. Tenha sempre em mente o objetivo do DDS: “Criar condições para que os trabalhadores possam trocar informações, apresentar idéias, comentar dúvidas e dificuldades relacionadas à Saúde, Segurança e Meio Ambiente”.

2. Considerando sempre as características do grupo, busque temas interessantes e atuais. Peça sugestões, pesquise na internet, jornais, traga “causos” interessantes. Use acontecimentos do dia-a-dia da equipe como algo ocorrido com familiares, no trânsito, fatos importantes divulgados pela imprensa, entre outros assuntos que possam servir de fonte de informação ao grupo.

3. Faça um DDS sobre o “DDS” explicando o seu objetivo e funcionamento. Deixe claro a importância da participação ativa de todos.

4. Incentive a participação do grupo, convidando-os a conduzirem o DDS. Você pode elaborar uma escala de rodízios, repassando essas dicas ao próximo coordenador. Combine com o grupo, dias e horários apropriados; planeje o local e o assunto a ser tratado.

5. Exponha o assunto de forma clara e com linguagem adequada, considerando o nível de entendimento dos participantes.

6. Em média utiliza-se 5 a 15 minutos para realização do DDS, podendo variar de acordo com o interesse do grupo, a importância do tema e a habilidade do apresentador que está coordenando.

7. Como o próprio nome já diz, o Diálogo Diário de Segurança é um instrumento recomendado para uso diário. Fica a critério do grupo, estipular a periodicidade mais apropriada para a utilização do mesmo.

8. Eventualmente, convide profissionais de outras áreas para falar sobre temas técnicos. Poderão ser convidados médicos, enfermeiros, psicólogos, engenheiros, técnicos, ou seja, pessoas que conheçam mais o fundo o tema a ser tratado.

9. Utilize os últimos minutos para conclusão da idéia inicial. Deixe aberto para exposição de idéias do grupo. Tenha cuidado com sugestões para que não tenha conotação de promessa, pois se a mesma não for cumprida o DDS (e até o próprio instrutor) poderá perder a credibilidade.

10. É importante registrar o DDS. Utilize os procedimentos da empresa, ou crie um procedimento próprio. Data, duração, local, assunto abordado, nomes e número de participantes, são dados que podem conter no registro. O registro possibilita o gerenciamento do DDS como ferramenta para a identificação de novos temas e dos temas já abordados, evitando a repetição dos mesmos. Também serve para acompanhamento da participação dos integrantes do grupo durante as reuniões.

DICA: Elabore uma ATA de cada treinamento aplicado e colete assinaturas dos Participantes. Em qualquer auditorias, perícias, e outros este documento assinado poderá fazer a diferença.

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