quinta-feira, 9 de junho de 2011

Projeto regulamenta eleição de representantes dos trabalhadores nas empresas.


O PLS 252/09, da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), será votado nesta quarta-feira, 8, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A proposta regulamenta a representação dos empregados nas empresas com mais de duzentos trabalhadores, já prevista na Constituição Federal (artigo 11).

O projeto assegura a eleição de um representante e de um suplente, no local de trabalho, para promover o diálogo e o entendimento direto dos empregados com os empregadores. Os eleitos poderão, por exemplo, reclamar sobre qualquer situação que envolva discriminação entre trabalhadores e patrões e poderão também fiscalizar e acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas e dos acordos, convenções e contratos coletivos de trabalho.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Evento marca Dia Mundial contra o Trabalho Infantil

 No dia 12 de junho comemora-se o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que tem como objetivo a conjugação de esforços do movimento global para eliminar a prática. Busca-se destacar os perigos e os riscos que muitas crianças trabalhadoras enfrentam ainda muito jovens e as políticas necessárias para lutar contra essa realidade que persiste no país.
O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba, que é membro do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil – FEPETI, em consonância com a sua missão de promover justiça nas relações de trabalho e disseminar uma cultura de responsabilidade social, está se aliando aos demais segmentos da sociedade nessa luta. Vai realizar, às 8h30 desta sexta-feira, dia 10, no auditório do Pleno um evento denominado “Trabalho infantil: Nós também combatemos”.
O evento está sendo promovido pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), através do seu Núcleo do Processo de Qualidade (NPQ), como forma de concretizar um dos atributos de valor para a sociedade, que é a responsabilidade social. Serão realizadas duas mesas redondas, com os temas: “Justiça, Direitos Humanos e Trabalho Infantil” e “Ações das Instituições Públicas e Privadas no Combate ao Trabalho Infantil”.
O evento terá a participação de várias autoridades, entre as quais já estão com presenças confirmadas o presidente do TRT, desembargador Paulo Maia Filho, o procurador do Trabalho, Eduardo Varandas, a juíza do Trabalho Lilian Leal, o juiz da vara da Infância e Juventude da capital, Fabiano Moura de Moura, a promotora de Justiça e Curadora da Infância e da Juventude, Soraya Escorel, o presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDCA/PB e servidor do TRT, Wilson Quirino, a representante da ONG Apoitchá, Cleidy Freire de Medeiros e a promotora de Defesa dos Direitos da Educação, Fabiana Maria Lobo.
De acordo com o assessor de Gestão Estratégica do TRT, Samuel Norat, o evento integra o conjunto de atividades programadas pelo FEPETI alusivas à data e insere o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba no rol de Instituições estaduais com efetiva participação no combate ao trabalho infantil.
Fonte

Índice de mortes em acidentes com motos é muito alto no Brasil


O diretor do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), Orlando Moreira, sugeriu restringir a circulação de motocicletas como forma de diminuir o número de acidentes e negou que haja problemas de hierarquia na gestão do trânsito no Brasil.
Segundo a OMS, 20% das mortes no trânsito no país vitimam condutores ou passageiros de motocicletas, o dobro do registrado entre condutores ou passageiros de veículos com quatro rodas. O percentual de motociclistas entre as vítimas no Brasil é oito pontos maior do que a proporção média mundial de 12%.
Para Moreira, os índices deveriam estimular restrições à circulação de motocicletas em vias rápidas, como as já aplicadas em certos pontos de São Paulo.
O diretor defendeu também a modificação do código de trânsito brasileiro, para que motocicletas sejam impedidas de se deslocar entre os carros.
Aprovado em 1998, o código continha um artigo que proibia a circulação de motocicletas entre as faixas de rolamento dos demais veículos, mas o item foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Agora, afirma Moreira, estuda-se a reincorporação do artigo.
Segundo o ministério da Saúde,

terça-feira, 7 de junho de 2011

CUT-PB realiza Seminário do Trabalho Decente


A Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB) realizou nesta terça, às 9h00 da manhã, na sede do SINTTEL (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações na Paraíba), o Seminário do Trabalho Decente. Com a participação de vários sindicatos, associações, SRTE-PB e federações representativas de classes trabalhadoras. O objetivo do evento é debater a situação de trabalho precário de trabalhadores de diversas categorias e possíveis soluções para a melhoria da qualidade de vida dos mesmos.

No Estado, ainda se encontram trabalhadores atuando em situações totalmente precárias, ou seja, sem carteira assinada ou acesso às leis trabalhistas em vigor no Brasil desde a década de 1940. O trabalho precário também engloba a falta de acesso ao direito a um sindicato represente o trabalhador, ou ainda situações de risco à vida dos trabalhadores. De acordo com o Gilberto Paulino, secretário de relações de trabalho da CUT-PB, entre os profissionais que sofrem com o trabalho precário estão os trabalhadores da construção civil (que atuam sem carteira, sem alojamentos adequados ou ainda sem segurança básica), os trabalhadores da indústria têxtil (sem segurança do trabalho adequada), entre diversas outras categorias.

“Já vivenciamos realidades que põem em risco imediato ao de longo prazo os trabalhadores. Quem trabalha em mineradoras, por exemplo, sofre de problemas de saúde diretamente causados pelo pó liberado no processamento dos minérios”, destacou Gilberto Paulino. Segundo ele, um grande número de trabalhadores também está sem acesso a um sindicato, que é a entidade que defende os direitos e protege contra irregularidades praticadas pelos empresários.
       
Gilberto explicou que o Seminário do Trabalho Decente trata-se de um evento para o levantamento de temáticas e de preparação para a Conferência Estadual do Trabalho Decente, prevista para acontecer em 29 de setembro deste ano. Ele destacou que a Conferência de setembro deverá ajudar a elaborar políticas públicas para a melhoria de vida de milhões de trabalhadores no estado da Paraíba.

Reuniões de profissionais em SST.


Grupo da Indústria da Transformação realiza reuniões mensais, a próxima marcada para 13 de julho às 09h00, a realizar-se na FIEP-PB em João Pessoa, tratará do tema estudo da NR 12.
O grupo utiliza programa de gestão compartilhada em segurança e saúde no trabalho e tem como objetivo facilitar a troca de experiências entre profissionais que atuam na gerência de SST.

Foi realizada no auditório da SRTE-PB palestra de Metodologia de Controle de Acidente do Trabalho a partir das análises das CAT’s – Comunicação de Acidente do Trabalho, proferida por Robson Timóteo, Auditor Fiscal SRTE-PB.
Palestrante
Participantes



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cordel conta as contradições no trabalho entre o chefe e os trabalhadores


Certo dia um trabalhador teve acesso à sala do gerente da fábrica. Achou aquele lugar, lá no alto do galpão, um ambiente bonito, tudo limpinho e cheiroso.

Um setor privilegiado para poucos, uma visão panorâmica do trabalho. De lá o operário avistava todos os seus companheiros, trabalhando em ritmo exaustivo, sob um olhar exigente do chefe.

Um lugar confortável pra se trabalhar. Refletiu o funcionário, bem diferente do seu, que ficava lá embaixo, escondido, sujo e isolado. Inspirado o trabalhador disparou sua indignação com a contradição que observava da sala do chefe e saiu com os versos de protesto.
Por: Eli Almeida

Olhando de cima tudo é lindo de se vê,
Mas, lá embaixo é guerra pra sobreviver.
Respiramos impurezas o tempo todo,
O barulho é de entristecer.

Lá embaixo observo meus colegas a trabalhar,
Descuidados com os perigos.

Os Epi´s não querem usar, tem que ter muito cuidado pra não se acidentar.

É lá embaixo doutor que a coisa é triste,
É peso, postura errada e muita correria.
Não tem coluna que agüente,
Ergonomia pra eles se quer existe.

Lá embaixo, máquina vive sem proteção,
Polias, engrenagens deste jeito não dá não.
O medo que faz meu patrão,
É deles perderem os dedos das mãos.

Há doutor, aqui é bem melhor,
Pense num lugar refrescado e bem arrumado.
Diferente do deles, que só de vê daqui, dá dó,
Lá a pressa por produção é uma só.

Meu chefe tenho que ir pro setor,
Já incomodei o senhor demais.
Tinha curiosidade de conhecer sua sala,
Vê daqui os colegas batalhar.

Ter um olhar curioso pra entender seu trabalhar,
Agora estou mais esclarecido.
E sei o motivo do senhor aqui ficar,
Daqui o senhor pensa que tudo correto estar.

Lá no chão da fábrica aos poucos morremos de trabalhar.
Os riscos e perigos que enfrentamos lá,
O senhor nunca vai encarar.
Mas, uma coisa é certa, um dia isso tudo há de mudar.

(*O autor é técnico de segurança do trabalho e membro do site Técnicos de Segurança do Brasil)
Fonte:

Estudo analisa tarefas de copeiros em cozinha hospitalar


Nos hospitais há diversos tipos de profissionais com turnos contínuos, devido a tratamentos, cirurgias e acompanhamentos de pacientes, o que por vezes gera condições de trabalho inadequadas. Nas cozinhas hospitalares não é diferente: há prestação de serviço diária e ininterrupta aos pacientes.

As atividades exigem rapidez, exatidão e sincronia da equipe. Dependendo da função e local, os trabalhadores são submetidos a fatores de risco ambientais e de organização do trabalho, como ruídos, umidade, riscos de acidentes, esforços físico e mental, ritmo de trabalho intenso, monótono e repetitivo com sobrecargas musculares. Os absenteísmos e afastamentos de trabalhadores de uma cozinha hospitalar se devem principalmente a doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo.

Entre os profissionais de uma cozinha hospitalar estão os copeiros, que realizam atividades predominantemente em pé, movimentos repetitivos e que exigem força muscular. Eles são responsáveis por preparar e entregar comida em bandejas no desjejum, almoço, café e janta; higienizar carros de transporte de refeições e preparar sacos de talheres e guardanapos. A ocorrência de doenças e de acidentes apresenta uma estreita relação com as condições ergonômicas existentes nessa função específica. Vários estudos epidemiológicos apresentam os profissionais que trabalham em hospitais com problemas musculoesqueléticos, pois é um local em que a postura predominante é a de pé. Além disso, as funções de empurrar, puxar, carregar peso são comuns nesse ambiente.

Para melhorar condições de trabalho, segurança e conforto de profissionais, deve ser feita uma AET (Análise Ergonômica do Trabalho). Assim, pode-se analisar o trabalho e determinar as informações que um trabalhador dispõe para realizar seu trabalho, definindo características essenciais de uma nova situação de trabalho (dispositivos técnicos, meios de trabalho, ambiente e organização de trabalho, além de competências e de representações dos trabalhadores).
Georgia Raymundo e Cláudia Dias Ollay

Fonte: Revista Proteção.
Foto: Georgia Raymundo

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