terça-feira, 4 de março de 2014

Dia internacional da mulher


Grande evento para nós mulheres Prevencionistas!

Na próxima sexta-feira, dia 14 de Março, evento gratuito, promovido pela SRTE-PB,  SINTEST-PB, e a AEST-PB "Sim, a mulher pode!" - Um encontro das mulheres prevencionistas, batalhadoras e vencedoras da nossa Paraíba. Teremos uma tarde dedicada às mulheres na área de SST e convidadas.

Contaremos com a presença de Ana Mércia Fernandes - Auditora Fiscal da SRTE-PB, Giucélia Figueiredo - Presidente do CREA,  Maria Aparecida Estrela - Presidente da AEST, Elaine Dantas - Diretora e Ergonomista da ErgoSaúde e Solmetra, Erika Patrícia - Técnica de Segurança e Educadora em SST - UNEPI, Ana Pinho - Diretora Técnica Científica da AEST/Enga. de ST da DURATEX-DECA, numa mesa redonda discutindo a construção de carreira conciliando, estudo, trabalho e família.

Estamos programando alguns mimos, numa tarde descontraída, pois afinal nós merecemos, né!!??

 Local: SRTE - Superintendência Regional de Trabalho e Emprego, em frente ao Pavilhão do Chá.

 Palestrante Erika Patrícia 

A LER é uma doença crônica e invisível, alerta Fundacentro

28/02, Dia Internacional de Prevenção às Lesões por Esforços Repetitivos, pesquisadores alertam para a intensificação do trabalho e as mudanças que necessitam ser feitas.
Por ACS/A.R.
No Dia Internacional de Prevenção às Lesões por Esforços Repetitivos, pesquisas realizadas por especialistas da Fundacentro nas diversas áreas do conhecimento, mostram que a LER/DORT é uma doença crônica, invisível, muitas vezes irreversível, e que carece de esforço conjunto de instituições em mudar esse cenário perverso de ocultação da doença.
Pesquisadores alertam que medidas organizacionais que respeitem as capacidades psicofisiológicas dos trabalhadores são URGENTES nos pontos de produção de bens e serviços nos diversos setores econômicos da indústria, comércio, e agricultura.
As LER/DORT decorrem da intensificação do trabalho e representam um desgaste do sistema musculoesquelético de trabalhadores, cujas atividades de trabalho exigem a execução de movimentos repetitivos, associados muitas vezes a esforços físicos e manutenção de determinada postura por tempo prolongado.
Costumam evoluir de forma lenta para quadros crônicos e assim nem sempre são percebidas precocemente pelos trabalhadores, que retardam a procura por auxílio com receio de repercussões negativas na empresa, agravados por situações de discriminação e assédio moral, o que lhes causa sofrimento e transtornos mentais, com grande impacto em suas vidas e de suas famílias.
Na década de 80 surgiam os primeiros casos de tenossinovite entre digitadores. A Fundacentro dava as suas primeiras contribuições junto aos sindicatos de trabalhadores para estabelecer a correlação entre a atividade e a doença musculoesqueletica encontrada. Foi nesse período que a introdução de novas tecnologias se deu no campo da digitação, exigindo maior velocidade na digitação e a eliminação de pausas. A partir desses estudos o MTE iniciou o processo de formulação e implementação da atual NR 17.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou, em 2009, que as perturbações musculoesqueléticas eram responsáveis por mais de 10 % de todos os anos perdidos por invalidez. No Brasil, há mais de uma década, os distúrbios musculoesqueléticos figuram em primeiro lugar dentre as doenças relacionadas ao trabalho registradas pela Previdência Social. Dos benefícios acidentários concedidos pelo INSS, de 2006 para 2007 houve um salto de 19.956 para 95.473, fato desvelado pela implementação do critério epidemiológico no reconhecimento de acidentes e doenças ocupacionais e que comprovou haver subnotificação, ainda presente na atualidade.

28 de Abril Campanha das Centrais Sindicais Unidas


sábado, 1 de março de 2014

Governo cobra menos por acidentes de trabalho


Beto Soares/Estúdio Boom

Fonte: Portal iG

Brasília/DF - O governo tem ido menos à Justiça para cobrar de empresas os gastos com acidentes de trabalho, que vitimam 80 pessoas por hora no Brasil. Uma norma editada em 2013, que passou à Previdência a obrigação de provar a culpa das corporações, é apontada como um dos motivos para essa redução.

O País ocupa o quarto lugar em número de mortes decorrentes da atividade profissional, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Quando um trabalhador sofre um acidente, recebe um benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como o auxílio-acidente ou a pensão por morte. Esse último, pago à família. Caso o patrão seja responsável - por não garantir a segurança de seus empregados - o INSS pode buscar ressarcimento desse gasto, por meio do que é conhecido como ação regressiva.
Mas o número de processos abertos é mínimo em comparação ao número de ocorrências. De 2007 a 2013, quando esse tipo de cobrança ganhou fôlego, o governo registrou, por ano, 700 mil acidentes de trabalho, ante 380 ações regressivas.
Ao todo, o governo contabiliza 3.181 processos do tipo, nos quais cobra R$ 161 milhões, segundo um levantamento obtido pelo iG por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Só em 2012, a Previdência gastou R$ 651,8 milhões em benefícios acidentários.
A análise dos 2.797 processos que possuem indicação da data em que chegaram à Justiça mostra que as ações regressivas dispararam a partir de 2007, atingiram o pico em 2009, e desde então se tornaram cada vez mais raras. Em 2013, foram propostas 387 ações - 31% a menos que o recorde de dois anos atrás.
O valor total dos processos, por outro lado, disparou. As ações apresentadas em 2007 somavam R$ 3,9 milhões, enquanto as de 2013 têm um valor total de R$ 32,9 milhões. Em alguns casos, não há valor informado.
Para advogado, regras mais duras restringem a cobrança.

Um dos motivos para a redução foi a edição, em 2013, de regras que obrigam o INSS a provar que houve culpa da empresa no acidente, sugere Alessandro Cardoso, estudioso de ações regressivas e sócio do Rolim, Viotti & Leite Campos Advogados.

"A portaria [editada pelo INSS e pela Procuradoria-Geral Federal em janeiro de 2013] colocou requisitos rigorosos", afirma Cardoso. "Antes, estavam obrigando as empresas a fazer prova negativa [comprovarem que não tiveram culpa]."
O advogado, favorável às novas regras, acredita que a mudança irá fazer com que os juízes se tornem mais exigentes em relação aos  pedidos de ressarcimento feitos pelo INSS - hoje, o instituto vence a maioria dos casos, afirma.
"A ação regressiva tem uma repercussão econômica alta [para o empresário], pois o obriga a pagar um benefício durante décadas."
Falta de auditores fiscais prejudica trabalho, diz sindicalista.

A falta de auditores-fiscais do trabalho (AFT), responsáveis por levantar as provas sobre falhas de segurança no caso de um acidente,  tem prejudicado a cobrança, avalia o sindicalista e diretor do Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat), Gilberto Almazan.
"O que a AGU aqui em Osasco [Grande São Paulo] diz é que as investigações são de péssima qualidade", afirma Almazan. "Os fiscais demoram em média quatro meses para ir ao local de trabalho após um acidente. Quatro meses depois, o ambiente já não é o mesmo e a investigação fica prejudicada."
Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2012 o Brasil tinha uma carência de cinco mil auditores para ter uma fiscalização do trabalho efetiva. Almazan, do Diesat, afirma que a carência chega a 70% do número ideal no Estado de São Paulo.
Procurada, a Advocacia-Geral da União (AGU), responsável pelos processos, não comentou os motivos da redução no número de processos. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) também não comentou os dados do Diesat. 

MTE repudia ameaças a auditores em BA

Em Nota Pública órgão denuncia intimidação a auditores em Barreiras (BA) ocorridas na terça-feira (25) e intensifica fiscalização.
NOTA PÚBLICA
Chegou conhecimento do MTE, na presente data, denúncia de que foram feitas graves ameaças contra a integridade física de auditores fiscais do trabalho da Gerência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego de Barreiras/BA, visando intimidar a fiscalização na região, que tem um perfil predominantemente agropecuário.
Esta Secretaria, além de manifestar publicamente o seu repúdio a mais esta tentativa de intimidar a Inspeção do Trabalho e ameaçar auditores fiscais responsáveis pela fiscalização trabalhista e das condições de segurança e saúde naquela região, manifestou à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia o irrestrito apoio para fortalecer as ações fiscais em Barreiras e municípios circunvizinhos através da formação de forças-tarefa especiais, bem como articulando com a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho as medidas necessárias para apuração do crime, proteção às vítimas e garantia das medidas de segurança necessárias à ação do Estado.
Longe de intimidar, a notícia de mais esta ameaça a Auditores Fiscais do Trabalho, reforça nesta Secretaria a convicção de fortalecer e ampliar a ação fiscal naquela região de modo a proteger cada vez mais os direitos e a vida dos trabalhadores.

Brasília, 25 de fevereiro de 2014.
PAULO SÉRGIO DE ALMEIDA

Secretário de Inspeção do Trabalho

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