segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sol escaldante prejudica cortador de cana

MPT move ações civis públicas para que usinas controlem a exposição de trabalhadores ao calor nas frentes de trabalho

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Bauru/SP ajuizou ações civis públicas (ACP) que pedem um controle da exposição dos trabalhadores no corte de cana-de-açúcar ao calor das frentes de trabalho. Segundo o MPT, investigações conduzidas pelo procurador José Fernando Ruiz Maturana constataram que trabalhadores da região eram submetidos a elevadas temperaturas, que chegam aos 37 graus Celsius na sombra, podendo causar lesões graves à saúde, ou até resultar em mortes por exaustão.

De acordo com o procurador, o cenário encontrado nas frentes de corte da unidade Tarumã (SP), do Grupo Cosan, e da Destilaria Califórnia, em Parapuã (SP ), “não preservava a integridade física dos trabalhadores, que eram submetidos a longas jornadas sob o sol escaldante”. Além do monitoramento da exposição dos trabalhadores ao calor nas frentes de trabalho, as ações exigem o fornecimento de ferramentas adequadas para o cultivo e colheita da cana-de-açúcar e a manutenção de um sistema eficiente de primeiros socorros.

O MPT pede ainda que as pausas exigidas em dias de temperaturas elevadas sejam remuneradas pelas empresas com base na produção do dia, para que o trabalhador não sofra prejuízos, e devem ter a duração mínima de 15 minutos. Por fim, a ação pede a condenação da Nova América e da Parapuã Agroindustrial ao pagamento, respectivamente, de R$ 2 milhões e R$ 1 milhão, por dano coletivo causado aos direitos dos trabalhadores, valor reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O procurador cita estudo realizado por acadêmicos da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) que aponta que o ser humano pode perder cerca de um litro de suor por hora por meio de exercício intenso em um ambiente quente, ou até 4% do peso de um indivíduo de tamanho médio. A exposição ao calor excessivo pode causar cãibras, exaustão e até distúrbios, como perda de consciência, interrupção da transpiração ou enfartes, fatores que podem causar a morte. “Exigir o corte de cana sob o sol forte, sem monitorar ou prevenir a exposição ao calor, atenta contra a lei e contra preceitos de dignidade humana”, informou Maturana.

Procurado desde ontem pela manhã por meio de sua assessoria de comunicação, o Grupo Cosan ainda não deu uma posição sobre a ação do MPT. Na Destilaria Califórnia, ninguém foi localizado para comentar o assunto.

Gustavo Porto
Agência Estado

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Funcionário da Energisa morre ao sofrer choque em serviço

Um eletricista morreu ao sofrer uma descarga elétrica, enquanto executava um serviço no loteamento Portal do Poço, na cidade de Cabedelo/PB. O acidente de trabalho aconteceu por volta das 16h30 da segunda-feira (16.08.10), tendo como vítima José Luzimar Rodrigues, de 35 anos. A 7ª Delegacia Distrital apurou que ele seria funcionário da Energisa.

Na manhã desta terça-feira (17), trabalhadores da empresa se reuniram em frente à sede situada na BR-230, na Capital, em protesto pela morte do colega e por melhores condições de trabalho.

De acordo com a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), em João Pessoa, para onde o corpo foi transferido, Luzimar foi encaminhado à rua Algodão da Praia para fazer um conserto em um sistema elétrico quando sofreu o choque.

As testemunhas ainda tentaram chamar o socorro, mas o trabalhador morreu no local.

A reportagem do Paraíba1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Energisa para confirmar a ligação da vítima com a empresa e quais providências serão tomadas, mas o setor ainda não tinha informações sobre o caso.

A 7ª DD registrou a ocorrência e solicitou à Gemol uma necrópsia no corpo de José Luzimar para detectar a causa da morte e apurar as responsabilidades.

Marcelo Barbosa Pereira
Técnico de Segurança do Trabalho

Fonte : Paraíba 1

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Debate sobre a importância da lei Maria da Penha

A importância da lei Maria da Penha no enfrentamento a violência contra a mulher- Dificuldade e desafios.

Evento promovido pela Secretaria Especial do Estado da Paraíba de Políticas Públicas para as Mulheres sobre a coordenação de Douraci Vieira.

Foi realizado na SRTE/PB Superintendência Regional de Trabalho e Emprego do Estado da Paraíba no dia 17.08.10.

Participaram do evento:

Tribunal de Justiça da Paraíba, Dr. Ely Jorge Trindade, Secretario de Estado da Segurança e Defesa Social, Dr. Gustavo Gominho, 5º Vara, juíza Higina Josita Simões, Defensoria Pública da Paraíba, Dra Neide Vinagre, Secretaria da Cidadania e Administração Penitenciária, Susana Lima, Coordenadora do Núcleo Especializado de Violência Doméstica e Familiar da Defensoria, Defensora Maria da Guia Barros, Coordenadora das Delegacias Especializadas da Mulher, Adnuze Targino, Rede Mulheres em Articulação da Paraíba, Hildevânia Macêdo, Marcha Mundial de Mulheres, Ângela Chaves, Fórum de Mulheres da Paraíba, Dra Gregória Benário, Centro de Referência da Mulher, Centro do Direito Humano de Santa Rita-PB, SINTEST/PB e ASTEST/PB  Sindicato e Associação dos Técnicos de Segurança do Trabalho Estado da Paraíba  e Sociedade Civil Organizada

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Falta de políticas deixa trabalhadoras rurais mais vulneráveis à violência

A falta de políticas públicas para o campo resulta em uma maior vulnerabilidade das trabalhadoras rurais em relação à violência contra a mulher. A avaliação é da secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Carmem Foro.

"Vivemos em um país que, há bem pouco tempo, começou a dar um pouco de atenção ao meio rural brasileiro. O histórico de abandono tem reflexo na vida das pessoas", disse, ao participar do 2º Seminário no Campo e na Floresta, Políticas Públicas para as Mulheres.

De acordo com a secretária, faltam ações no âmbito do atendimento à mulher agredida e na prevenção à violência, assim como medidas voltadas ao fortalecimento da autonomia econômica das trabalhadoras rurais, para que elas possam sair de situações de violência.

"Todas essas questões podem nos ajudar a desconstruir um processo histórico de uma visão da sociedade sobre o lugar das mulheres. Precisamos de um conjunto de políticas que se articulem", afirmou, ao destacar áreas como saúde e educação.

Carmem reclamou da pouca quantidade de pesquisas e estudos sobre a violência contra mulheres no campo. A ausência de um diagnóstico preciso no país foi confirmada pela secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM), Aparecida Gonçalves.

Para ela, o maior desafio é chegar às áreas rurais, uma vez que as longas distâncias dificultam o atendimento às vítimas e o acesso à informação para a prevenção. "A mulher da cidade, quando sofre violência, pode ter pouco dinheiro, mas tem como chegar a uma delegacia, a um centro de referência ou a um posto de saúde. A mulher do campo e da floresta não, ela vai ter que esperar o ônibus pra vir à cidade."

De acordo com Aparecida, em geral, os serviços encontrados no meio rural são escolas e alguns agentes de saúde. Uma portaria que será assinada ao final do encontro de hoje, segundo ela, vai estabelecer diretrizes para a política de enfrentamento à violência contra a mulher – por meio de ações sobretudo nas áreas de saúde, educação e assistência social.
FONTE
Agência Brasil
Paula Laboissière - Repórter
Juliana Andrade - Edição

sábado, 14 de agosto de 2010

A caixa de papelão transforma-se em 100 árvores


Na embalagem feita de papel reciclado, foram inseridas sementes de plantas.

A Life Box é uma caixa de papelão, ecologicamente correta que pode ser rasgada e enterrada para fazer brotar 100 árvores.

Imagine se você pudesse se desfazer de todo tipo de embalagem simplesmente enterrando-as no canteiro mais próximo e, tempos depois, encontrasse uma mini plantação de brotos de árvores verdinhos.

É exatamente isso que o micrologista e advogado inglês Paul Stamets fez ao laçar no mercado a Life Box - uma caixa de papelão que pode ser rasgada e enterrada para plantar 100 árvores.

A embalagem é à base de papel reciclado em cujas fibras foram inseridas sementes de árvores, cada uma salpicada com esporos de fungo, formando uma micorriza (veja na foto abaixo). Quando plantadas, as sementes brotam graças em parte ao fungo, que ajuda a nutrir a planta.

Aprovado pelo Ministério da Agricultura para o plantio em todos os estados dos Estados Unidos e no Canadá, a Life Box ainda precisa de aprovação de outros países para ser enviada ao exterior, para não espalhar espécies de plantas não-nativas nessas regiões.

Segundo o site da invenção, a caixa semeadora de plantas pode ser utilizada para enviar produtos, como uma embalagem de Sedex, por exemplo. Um pacote com dez caixas de dimensões 10,5cm x 7,5cm custa cerca de 33 dólares. Quem recebe o pacote, pode reciclá-lo. Mas isso seria um desperdício.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Evento paralelo ao 4º Congresso Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho

Folder do evento no site
http://www.sintestpb.org/

Dias 4 e 5 de setembro de 2010

Programação

DIA 04

8h - Acolhimento e credenciamento dos participantes

8h30 - Sessão de abertura apresentação da UNEPI

9h - Tema: A importância dos Instrumentos de Medições e Controle Ambiental

Expositor: José Renato Crespo de Alvarenga, Engenheiro Mecânico e em Segurança do Trabalho, Consultor de Empresas.

12h - Intervalo para o almoço ( livre )

14h - Apresentação da peça teatral O Senhor CIPA, alunos da UNEPI do curso Técnico de Segurança do Trabalho

14h30 - Manuseio de Equipamento e Monitoramento Ambiental

15h40 - Intervalo

16h10 – Retorno as atividades manuseio de equipamento de medições

17h30 - Encerramento

DIA 5

8h - Acolhimento e credenciamento dos participantes

8h30 - Sessão de abertura apresentação da UNEPI

9h – Palestra: Educação Preventiva como foco da Excelência

Expositor: Valdolírio Junior, Educador, Técnico em Administração e Segurança do Trabalho, Facilitador SEBRAE, Consultor de Empresas.

12h - Intervalo para o almoço (livre)

14h – Atividade de Interação entre Equipes: Construindo um modelo de Educação Preventiva eficaz

Expositor: Laercio Silva – Professor da UNEPI, Técnico em Segurança do Trabalho

15h40 – Intervalo

16h10 – Palestra: Campanhas de Segurança e Educação de Segurança Criativa

Expositores: Equipe ATOS de Treinamento Empresarial

Apresentação do CORDEL DA AIDS: O CASO DE JOSÉ, explorando o tema da AIDS através da linguagem de Cordel, utilizando-se de fantoche em tamanho humano para dar maior dinâmica a exposição.

17h30 - Encerramento

Local/Inscrições
UNEPI - União de Ensino e Pesquisa Integrada Ltda
Rua Hildebrando Tourinho, 177 - Miramar
TEL.(83) 3247 4300 / 8822-1610  -   http://www.unepi.com.br/
João Pessoa - PB

Público-Alvo

Engenheiros, Médicos, Tecnólogos, Técnicos, Estudantes, Dirigentes Sindicais, Gestores de RH da qualidade e de segurança e saúde do Trabalhador, Profissionais relacionados ao binômio trabalho x saúde que atuam nas empresas.

Valor do investimento R$ 80,00 (Oitenta reais)

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