Todas
as empresas de construção civil, independente do porte, devem ter serviço de
segurança do trabalho. A declaração é do auditor fiscal do Ministério do
Trabalho, Ulisses Freitas de Sousa, durante a abertura das atividades do
Programa de Gestão Compartilhada (PGC), coordenado pela Superintendência
Regional do Trabalho da Paraíba (SRT-PB), que ocorreu no último dia 8 de março,
na sede da Fiep-PB.
Na
ocasião, o Gerente Nacional de Segurança do Trabalho da ThyssenKrupp
Elevadores, Dr. Carlos Alberto Antunes, proferiu a palestra “Principais Causas
de Acidentes e Meios de Prevenção no Setor de Montagem e Manutenção de
Elevadores Convencionais”.
Joaquim Basto Junior
Gerente da unidade Paraíba
Carlos Alberto Antunes
Gerente nacional de segurança do trabalho
Ulisses
Freitas explicou que a montagem e manutenção de elevadores são atividades de
alto risco, na qual o trabalhador se expõe ao perigo de queda de grande altura
“e nós ainda não temos uma política de prevenção satisfatória”.
Ulisses
Freitas (Foto: Laércio Silva).
Segundo
ele, parte do problema ocorre porque o profissional tende a negligenciar a
segurança. “O trabalhador em geral se habitua ao risco a que está exposto e
minimiza. Ele começa a achar que os equipamentos de segurança não são
importantes, que nada vai acontecer porque ele já trabalha com aquilo há muito
tempo e nunca aconteceu nenhum acidente”, disse.
O
auditor destacou que a Escola da Construção do Senai promove diversos cursos
voltados para segurança do trabalho. “O que a gente percebe é que falta
utilizar os conhecimentos adequados nas obras. Na Paraíba, há muitas empresas,
de porte pequeno ou médio, que acham que não estão obrigadas a manter um
serviço especializado em segurança do trabalho, mas toda empresa com empregados
regidos pela CLT precisa ter. Além disso, toda empresa que tenha mais de 100
empregados em uma obra tem que ter um técnico de segurança do trabalho
exclusivo para aquela obra”, detalhou.
Equipamentos
de segurança para trabalho em elevadores (Foto: Naná Garcez).
No
caso específico dos elevadores, pauta do dia, Ulisses afirmou que o melhor é
iniciar com a montagem da casa de máquinas, montando as guias e a cabina para
já utilizar a cabina como transporte.
Elba
Juliana Monteiro mostra cartilha de segurança distribuída para funcionários
(Foto: Naná Garcez).
A
supervisora da Thyssenkrupp, Elba Juliana Monteiro Simões, afirmou que a política
da empresa é sempre considerar a segurança em primeiro lugar. “Para todos os
ciclos (instalação, modernização, assistência técnica preventiva e corretiva)
temos um técnico de segurança local. Fornecemos equipamento de segurança para
todos os colaboradores, diretos e indiretos e o colaborador precisa apresentar
todos os exames antes de ser treinado. Além disso, eles participam de diálogos
semanais sobre segurança com a equipe”, contou.
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