segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fábrica Elizabeth cimentos


A realização de um grande sonho (visionário, José Nilson Crispim).

Evento realizado nesta sexta-feira (30), no auditório da SRTE-PB Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba, coordenado por Renato Alvarenga, engenheiro mecânico com especialização em engenharia de segurança do trabalho.

Tema: Projeto da fábrica Elizabeth cimentos, que usa como base a sustentabilidade trazendo para a indústria paraibana uma nova forma de trabalho, focada na preservação da natureza e empenhada na segurança, saúde e qualidade de vida dos trabalhadores.

Palestra do engenheiro Degmar Diniz, coordenador do projeto, apresentando as estratégias para implantar a fábrica socialmente justa e ambientalmente correta, que busca incessantemente a sustentabilidade.

Praticas de segurança na incumbência de controlar o ruído com uso de isolamento acústico, enclausuramento de equipamentos, redução de riscos ergonômicos e de acidentes, carregamento automático dos caminhões, proteção de máquinas e equipamentos em conformidade a NR12, eliminação de condições inseguras para manutenção e operação, reciclagem de resíduos com o conceito de “Lixo e resíduos Zero”, aparelha o parque industrial para o coprocessamento de detritos, utilizando-se de coleta seletiva e reciclagem do residual para destino final por empresas especializadas, instalação de estação de tratamento de esgoto sanitário, uso racional da água e proteção de nascentes.

Alargamento de relacionamento com a comunidade do entorno, com criação do mercado agrícola, formação e uso de mão de obra local.

Visitas regulares da comunidade ao parque fabril, reuniões periódicas com representantes do entorno para avaliação do desempenho social e ambiental da unidade, intercâmbio fábrica/escola, reforma de educandário, criação de programa de educação ambiental e pavimentação de rodovia.

Construção do parque fabril em parceria com as empresas MCM construções e Montagens e BLOCO Engenharia & Construção.

Informações técnicas das construtoras:

Duração da obra 15 meses, metodologia executiva: Concreto moldado “in loco”, 35.000 m³ de concreto, 35.000 ton. de aço, 120.000 m² de forma, 160.000 m³ de escoramento, 1.100.000 homens horas trabalhadas e 200.000 horas de equipamentos.  
 

Por: Laercio Silva 

Vigilante não tem direito a adicional de periculosidade por porte de arma de fogo


A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do recurso de revista de um vigilante que pretendia receber da Securitas Serviços de Segurança Ltda adicional de periculosidade pelo fato de trabalhar portando revólver e pistola. A ausência de enquadramento legal da atividade entre aquelas consideradas periculosas pelo Ministério do Trabalho impediu a concessão da verba.

A NR16 estabelece como atividades e operações perigosas as que envolvem explosivos, inflamáveis, radiações ionizantes ou substâncias radioativas.

Admitido em 2002, o vigilante alegou, na inicial da reclamação trabalhista, que a empresa exigia o uso das armas, embora ele não tivesse habilitação legal. Mesmo sem treinamento, disse que era responsável pela limpeza e manutenção de aproximadamente seis pistolas. Por isso, entendia ter direito ao adicional de periculosidade, no valor de 30% do salário nominal.

O juiz da 3ª Vara do Trabalho de Guarujá (SP) rejeitou o pedido com base no laudo pericial, segundo o qual o trabalho não se dava em condições perigosas. O TRT-SP manteve o entendimento, ressaltando que o direito ao adicional pressupõe a caracterização e a classificação da atividade desempenhada como periculosa (artigo 193 da CLT), o que não ocorreu no caso.
No recurso ao TST, o vigilante insistiu na tese de que sua profissão se enquadra como perigosa devido ao porte de armas. Para ele, o indeferimento do pedido de adicional violaria o artigo 7º, inciso XXIII, da Constituição da República, que garante a parcela "para as atividades penosas, insalubres ou perigosas".

O relator do recurso, ministro Alberto Bresciani, porém, ressaltou que o artigo 193 da CLT, recepcionado pelo artigo 7º, inciso XXIII da Constituição, restringe o pagamento à regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho. "Como destacado pelo Regional, a utilização de arma de fogo não enseja a percepção do adicional de periculosidade, uma vez que a legislação sobre a matéria enumera as hipóteses de cabimento de tal benesse", esclareceu.

A decisão foi unânime.
(Carmem Feijó / RA)
Processo: RR-28600-09.2006.5.02.0303

Alpinista morre ao escalar pão de açúcar


O Globo

Alpinista morto ao escalar Pão de Açúcar despencou de altura de 70 metros. Queda teria sido provocada pelo rompimento de um cabo de aço que fica preso ao paredão por grampos de aço.
Por: Luiz Ernesto Magalhães

Rio — O alpinista ainda não identificado que morreu do Pão de Açúcar neste domingo despencou de uma altura de 70 metros. A queda teria sido provocada pelo rompimento de um cabo de aço que fica preso ao paredão por grampos de aço. A informação foi dada pelos dois primeiros alpinistas que chegaram ao local, por volta das 15h30m. Bombeiros do Grupamento de Operações Aéreas (GOA), com apoio de militares do Humaitá, resgataram o homem por volta das 16h30m. Ele estava acompanhado de uma mulher, que também se feriu.

O oficial de Justiça Carlos Correia dos Anjos e o bombeiro da reserva Josivaldo de Jesus contaram que tinham terminado uma escalada, quando funcionários do Caminho Aéreo Pão de Açúcar — que administra o local — pediram ajuda, já que haviam constatado um acidente.

— O cabo estava partido. O rapaz era quem guiava a escalada e caiu de uma altura de cerca de 70 metros, batendo várias vezes nas rochas. A menina também se machucou. Ela ficou presa pelas cordas, que queimaram suas mãos e a apertavam tanto, que, quando chegamos, ela estava sufocando — contou Carlos Correia.

Ainda segundo Correia, o caminho escolhido pelos alpinistas não apresenta alto grau de dificuldade. Eles subiram pela rota conhecida como Via dos Italianos e estavam na Via Ferrata, ou Cepi, a aproximadamente 20 metros do cume.

Os bombeiros levaram o rapaz de helicóptero e pousaram na Escola de Educação Física do Exército, dentro da Fortaleza de São João, na Urca, na Zona Sul do Rio. Segundo informações dos bombeiros, a vítima ainda estava viva e morreu ao dar entrada no Hospital Rocha Maia.

Desacordado no resgate

O tenente do Corpo de Bombeiros, Thiago Henrique Germano da Silva, que participou do socorro às vítimas, contou que, quando os bombeiros chegaram ao local, o rapaz já estava desacordado.

— O estado dele aparentava estar muito grave, ele sofreu múltiplas lesões. A mulher que estava com a vítima está bem, ela sofreu apenas algumas escoriações — conta Silva.

O tenente disse ainda que não chegou a observar se houve ou não o rompimento do cabo porque a prioridade era fazer o resgate das vítimas.

A acompanhante do rapaz, ainda não identificada, desceu do bondinho por volta de 18h30m e foi levada por uma ambulância do Corpo de Bombeiros. Depois que ela foi resgatada, ela passou boa parte do tempo sentada numa área de apoio do paredão. A mulher foi levada no começo da noite para o Hospital Miguel Couto, na Gávea.

O dentista paulista Roberto Andrade contou que cerca de 200 pessoas estavam no alto do Pão de Açúcar quando o acidente aconteceu.

— Muitos turistas, principalmente estrangeiros, ficaram assustados, sem entender o que acontecia. Só sabíamos que alguém havia caído na escalada. A gente fica na dúvida sobre a segurança que os cariocas e os turistas têm para escalarem — disse o turista.

A assessoria de imprensa do Caminho Aéreo Pão de Açúcar afirmou que só se responsabiliza pelo complexo turústico e não pela manutenção das vias.

Durante o regate, o helicóptero deixou um médico com o alpinista no morro para os primeiros-socorros, enquanto retornava para Copacabana para resgatar duas jovens que se afogavam na praia. Depois, a aeronave retornou ao Pão de Açúcar. Segundo os bombeiros, as banhistas passam bem.

Leia mais sobre esse assunto emhttp://oglobo.globo.com/rio/alpinista-morto-ao-escalar-pao-de-acucar-despencou-de-altura-de-70-metros-6904463

Bombeiros civis fazem homenagem a dona Rô no Hospital de Trauma



Cerca de 50 bombeiros civis estiveram no hospital de Trauma em João Pessoa para prestar uma homenagem e fazer orações em torno da saúde de Dona Rô que também é madrinha da coorporação.

 O comandante Alisson esteve com Dona Rô e junto da família informaram  que o estado de saúde dela é estável. Está sendo aguardado o resultado da biópsia que foi realizado no hospital Santa Isabel e de um especialista para acompanhar de perto a medicação da paciente que está com uma bactéria.

Apesar de sedada, Dona Rô está lúcida e recebendo visitas.

"Não tenho do que reclamar do atendimento e agradecemos essa homenagem dos bombeiros civis. Foi mais um gesto de amor e solidariedade. Obrigado fraternal a esses maravilhosos defensores da vida" comentou Aparecida Ferraz, filha de Dona Rô.


Fonte:

domingo, 2 de dezembro de 2012

Trabalhador exposto habitualmente à eletricidade tem aposentadoria especial

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em recurso representativo de matéria repetitiva, que a exposição habitual do trabalhador à energia elétrica pode motivar a aposentadoria especial. A Seção rejeitou mais uma vez a pretensão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), resistente ao entendimento. 


Para o INSS, a exclusão da eletricidade da lista de agentes nocivos, em decreto de 1997, tornaria impossível mantê-la como justificadora do tempo especial para aposentadoria. 

Nocivo ao trabalhador

Mas o ministro Herman Benjamin entendeu de forma diversa. Conforme o relator, a interpretação sistemática de leis e normas que regulam os agentes e atividades nocivos ao trabalhador leva a concluir que tais listagens são exemplificativas. Assim, deve ser considerado especial o tempo de atividade permanente e habitual que a técnica médica e a legislação considerem prejudicial ao trabalhador. 

O ministro destacou que a jurisprudência já havia sido fixada pelo Tribunal Federal de Recursos (TFR), em sua Súmula 198: "Atendidos os demais requisitos, é devida a aposentadoria especial, se perícia judicial constata que a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou penosa, mesmo não inscrita em regulamento.” Mais recentemente, algumas decisões isoladas adotaram a tese do INSS, mas não prevaleceram. 

Caso julgado

Além da tese fixada no regime dos recursos repetitivos, o ministro aplicou a Súmula 83 do STJ ao caso: "Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida." 

Isso porque, conforme apontou o relator, o tribunal de origem se embasou em laudo pericial e na legislação trabalhista para considerar como especial o tempo trabalhado por exposição habitual à eletricidade.

Fonte: Site do STJ

Atividades dos Bombeiros Civis da Paraíba

Treinamento no centro de zoonose, vacinação anti-rábica.

Campanha de vacinação para cães e gatos.
 
 
Treinamento em piscina, resgate de afogados e exercício para evitar o afogamento.
 
Para BC e alunos  realizado no ginásio do DEDI em João Pessoa/PB.
 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Imunodeficiência humana - H I V


Foto: Blog da Saúde

VOCÊ SABE O QUE É AIDS?

30 de novembro de 2012

Neste primeiro de dezembro será comemorado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Mas você entende o que é a síndrome? Vamos descobrir:

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, popularmente conhecida como aids, é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que leva à perda progressiva da imunidade. A infecção ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas. Quanto mais a doença progride, mais compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador se defender de infecções.

Sintomas - Os primeiros sintomas aparentes causados pela aids são fraqueza, febre, emagrecimento e diarreia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarreia e dificuldades no desenvolvimento.

Outros sintomas que indicam a contaminação pelo HIV são candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.

Quando a doença está em um estágio mais agudo o paciente pode apresentar faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.

Diagnóstico - Para combater cada vez mais a disseminação do vírus da aids, em 2005, o Ministério da Saúde implantou o teste rápido para HIV, disponível, gratuitamente, em toda Rede Pública de Saúde. O teste de aids pode ser feito gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). O resultado sai em apenas 30 minutos.

Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo e quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida. É importante ressaltar que a presença do HIV no sangue só pode ser constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao vírus. Assim, um teste de aids feito durante o período de janela imunológica pode apresentar um falso resultado negativo. A janela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da aids e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Por isso, é melhor esperar mais 30 dias e refazer o exame.

Desde a implantação da testagem, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, já registrou um aumento de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, 2005, para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano, já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame e a expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões, apenas para detecção do HIV.

Transmissão - O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, principalmente no momento da relação sexual. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais. O sexo oral também é uma das formas de contágio do HIV. O risco de contaminação durante o sexo oral é maior quando há ferimentos na boca (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente) e se houver ejaculação.

Existe também a possibilidade da transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (conhecida como aids congênita) e se a gestante que tem o vírus não fizer o pré – natal correto a transmissão do HIV também pode acontecer por meio do leite materno.

A infecção pelo HIV não é transmitida por contato casual como abraçar, suor, beijo, picada de mosquitos, participação em esportes, tocar objetos tocados anteriormente por uma pessoa infectada pelo vírus, ou uso de banheiros públicos.

Tratamento - A aids ainda não tem cura. Porém, o Ministério da Saúde oferece aos portadores do HIV tratamento gratuito para viver com a doença. Ao procurar ajuda médica o paciente terá acesso ao tratamento antirretroviral. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida do paciente e reduzir a carga viral, possibilitando a reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS.

Os soropositivos recebem tratamento e acompanhamento gratuitos nos Serviços de Atenção Especializada (SAE). Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente 20 antirretrovirais, que representam investimentos de R$ 850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos. Esses medicamentos retardam o aparecimento da aids e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus. Os antirretrovirais agem na redução da carga viral e na reconstituição do sistema imunológico.

Prevenção – O uso da camisinha durante a relação sexual é imprescindível para evitar a transmissão da aids. Os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids. Também deve-se evitar o compartilhamento de seringas e agulhas.

Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje, é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.

Números da doença - Cerca de 70% dos pacientes com aids, que recebem medicamentos pelo SUS, apresentam cargas virais indetectáveis, ou seja, estão vivendo cada vez mais. Também houve uma queda de 12% no coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão). A taxa de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes em 2000 caiu para 5,6 em 2011.

Blog da Saúde

http://www.blog.saude.gov.br/voce-sabe-o-que-e-a-aids/
Neste primeiro de dezembro será comemorado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Mas você entende o que é a síndrome? Vamos descobrir:

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, popularmente conhecida como aids, é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que leva à perda progressiva da imunidade. A infecção ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas. Quanto mais a doença progride, mais compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador se defender de infecções.

Sintomas - Os primeiros sintomas aparentes causados pela aids são fraqueza, febre, emagrecimento e diarreia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarreia e dificuldades no desenvolvimento.

Outros sintomas que indicam a contaminação pelo HIV são candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.

Quando a doença está em um estágio mais agudo o paciente pode apresentar faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.

Diagnóstico - Para combater cada vez mais a disseminação do vírus da aids, em 2005, o Ministério da Saúde implantou o teste rápido para HIV, disponível, gratuitamente, em toda Rede Pública de Saúde. O teste de aids pode ser feito gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). O resultado sai em apenas 30 minutos.
Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo e quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida. É importante ressaltar que a presença do HIV no sangue só pode ser constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao vírus. Assim, um teste de aids feito durante o período de janela imunológica pode apresentar um falso resultado negativo. A janela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da aids e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Por isso, é melhor esperar mais 30 dias e refazer o exame.

Desde a implantação da testagem, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, já registrou um aumento de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, 2005, para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano, já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame e a expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões, apenas para detecção do HIV.

Transmissão - O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, principalmente no momento da relação sexual. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais. O sexo oral também é uma das formas de contágio do HIV. O risco de contaminação durante o sexo oral é maior quando há ferimentos na boca (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente) e se houver ejaculação.

Existe também a possibilidade da transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (conhecida como aids congênita) e se a gestante que tem o vírus não fizer o pré – natal correto a transmissão do HIV também pode acontecer por meio do leite materno.

A infecção pelo HIV não é transmitida por contato casual como abraçar, suor, beijo, picada de mosquitos, participação em esportes, tocar objetos tocados anteriormente por uma pessoa infectada pelo vírus, ou uso de banheiros públicos.

Tratamento - A aids ainda não tem cura. Porém, o Ministério da Saúde oferece aos portadores do HIV tratamento gratuito para viver com a doença. Ao procurar ajuda médica o paciente terá acesso ao tratamento antirretroviral. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida do paciente e reduzir a carga viral, possibilitando a reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS.

Os soropositivos recebem tratamento e acompanhamento gratuitos nos Serviços de Atenção Especializada (SAE). Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente 20 antirretrovirais, que representam investimentos de R$ 850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos. Esses medicamentos retardam o aparecimento da aids e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus. Os antirretrovirais agem na redução da carga viral e na reconstituição do sistema imunológico.

Prevenção – O uso da camisinha durante a relação sexual é imprescindível para evitar a transmissão da aids. Os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids. Também deve-se evitar o compartilhamento de seringas e agulhas.

Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje, é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.

Números da doença - Cerca de 70% dos pacientes com aids, que recebem medicamentos pelo SUS, apresentam cargas virais indetectáveis, ou seja, estão vivendo cada vez mais. Também houve uma queda de 12% no coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão). A taxa de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes em 2000 caiu para 5,6 em 2011.



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