segunda-feira, 31 de maio de 2010

Calçados é o setor com mais acidentes

Quem diria, mas pelo menos oficialmente o emprego mais perigoso da Paraíba não é nenhum dos que já foram relacionados na matéria. Segundo levantamento da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego da Paraíba (SRTE-PB), entre os anos de 2008 e 2009, a área mais perigosa para se trabalhar é o da indústria de calçados. Com 25 mil empregos gerados, o setor responde por 26,6% de todos os acidentes de trabalho registrados no Estado.

Nestes dois anos, a SRTE-PB contabilizou 2.680 acidentes de trabalho, sendo que 714 saíram do setor calçadista. Máquinas pesadas e caldeiras provocam muitas vezes queimaduras, cortes e até esmagamentos de mãos, que em alguns casos leva o funcionário a morte ou a invalidez.

O presidente do Sindicato da Indústria de Calçados do Estado da Paraíba, contudo, diz que não reconhece estes números. Eduardo Almeida Souto destaca que os acidentes estão restritos às grandes fábricas, que possui maquinários maiores e mais perigosos. E ressalva que investimentos feitos nos últimos anos na modernização dos equipamentos fez com que os acidentes diminuíssem em 80%.

Depois do setor calçadista, a agroindústria (com 572 caos) e a limpeza urbana (com 357 casos) completam a lista dos três empregos mais perigosos. A construção civil vem apenas em quarto lugar, com 281 casos (10,5%).

A questão é que por motivos óbvios os acidentes na área de construção civil são mais letais. O que obrigou a Superintendência de Trabalho e Emprego intensificar a fiscalização. O superintendente do órgão, Inácio Machado, confirma que o grande problema está nos “ambientes precários” das construções. Tanto que, na última operação de fiscalização, 47 das 61 obras sofreram embargos ou interdições.

SRTE/PB

‘Meu emprego? Profissão: Perigo’

“Vivo perigosamente”. Ao contrário do que se possa pensar, esta não é uma frase dita por algum aventureiro ou adepto de esportes radicais. Mais de um trabalhador braçal, que ganha em média R$ 900,00 e ao longo da vida nem sempre usou os equipamentos de segurança adequados para a função que exerce. Marcos Antônio tem 41 anos e há 23 atua como pedreiro na função de fixador e lavador de pastilhas de prédio. Trabalha nas alturas. Fazendo rapel e diariamente se arriscando. Marcos é apenas um dos tantos assalariados da Paraíba que leva a sério o termo “profissão perigo”. Ao lado de bombeiros, policiais, oficiais de justiça e tantos outros empregos, ele convive diariamente com o risco extremo. “No início da minha profissão eu tinha medo de altura, mas tinha que trabalhar e aceitei o desafio”, revela, se preparando para mais um dia de trabalho em que normalmente fica suspenso em alturas que chegam a 30 metros de altura.
E de posse de um complexo equipamento de segurança, admite que nem sempre foi assim. “Nos primeiros três anos de trabalho, lá no início, eu já fiquei pendurado preso apenas por uma corda”, relembra. Hoje não. Antes de se arriscar, Marcos Antônio se equipa com botas, capacete, luvas, óculos de proteção, protetor auricular, cinto tipo para-quedas, “trava-quedas” e cordas de seda (mais resistentes). “Hoje em dia eu já encaro meu trabalho com mais naturalidade. Mas confesso que quando entro de férias não sinto falta da adrenalina. Procuro esquecer a altura e descansar”, explica.
O engenheiro de segurança Luciano Roque, dono de uma empresa que realiza este tipo de trabalho, admite os riscos, mas avisa que existem suas vantagens. “Trata-se da elite da construção civil. Paga-se mais ao pedreiro que aceita este desafio, até porque nem todo mundo está apto e nem todo mundo tem esta coragem”, revela. Além de Marcos, ele tem dez outros funcionários contratados nesta função, que passam por treinamento antes de começar a trabalhar. “Só admitimos para este trabalho os pedreiros mais experientes”, completa.

Por: phelipe caldas


sexta-feira, 28 de maio de 2010

A carteira e a Bíblia


“Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração. Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.” Lucas 13:34; Lucas 16:13.

Em um sábado à tarde, meu vizinho tocou a campainha da minha casa e me disse: – Você já sabe que o vidro da porta do seu carro está quebrado? Saí correndo porta afora. Havia cacos por toda parte. Em pleno dia furtaram objetos do interior do veículo. Mas o que levaram?, pensei. Dei falta de duas coisas: minha carteira e a Bíblia.

Mal entrei em casa e novamente tocaram a campainha. Um desconhecido trazia minha Bíblia. Ele a encontrara aberta sobre a calçada um pouco adiante da minha casa e, como nela estava escrito meu nome e endereço, veio devolvê-la. Alegrei-me por recuperá-la; obviamente, quanto à carteira, nunca mais a vi. Na pressa o ladrão confundiu a Bíblia com uma bolsa… quando constatou o erro, a jogou fora e levou somente a carteira.

Foi a escolha dele. Também é a de nossa sociedade moderna, que ama o materialismo e despreza Deus. Mas será que é a escolha correta? Jesus advertiu Seus discípulos: “Não ajunteis tesouros na terra… onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu… Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração… Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” Mateus 6:19-21,24.

Qual tem sido a sua escolha? A Bíblia ou a carteira? O seu futuro eterno depende dessa opção. “Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” Mateus 6:33.

Extraído do devocional BOA SEMENTE – deposito@literaturacrista.com.br

Deus Abençoe a todos,

Valdolirio Junior, Ministro Local
Ponto Missionário Anglicano
PENTECOSTES
www.anglicanapentecostes.blogspot.com

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Empresas que negligenciaram são punidas

A Advocacia Geral da União (AGU) entrará hoje com 177 ações na justiça visando recuperar R$ 33,7 milhões para os cofres da União. O valor corresponde ao que o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) pagou em indenizações a vítimas de acidentes do trabalho este ano. As ações são contra empresas que descumpriram normas de segurança. Para a AGU, muitas empresas negligenciam a fiscalização do uso adequado dos equipamentos de segurança pelos trabalhadores.

A defesa do INSS está sob responsabilidade da AGU, por meio da Procuradoria-Geral Federal (PGF). De acordo com o procurador-geral federal, Marcelo de Siqueira Freitas, a estratégia será usar a ferramenta da conciliação para reduzir as demandas judiciais. Dessa forma, as empresas poderiam negociar a quitação dos débitos direto com o INSS, sem necessidade de intervenção da justiça. Para concretizar o projeto, a PGF está elaborando um estudo sobre os aspectos práticos e jurídicos da celebração de acordos.

Em nota, a AGU informou que o setor da construção civil lidera o ranking de acidentes fatais, com destaque para o elevado número de operários que caem de andaimes. Em segundo lugar está a metalurgia, que apresenta alto índice de acidentes por esmagamento de membros superiores em equipamentos como prensas. A AGU lembra que boa parte desses acidentes não é causada pela ausência de equipamentos de segurança, mas pela falta de fiscalização por parte das empresas do uso correto e frequente dos equipamentos.

Em 2009, foram impetradas 341 ações desse tipo em tribunais de todo o país. Segundo estimativa da AGU, essas ações poderão significar o retorno de R$ 55 milhões aos cofres públicos. Com o trabalho preventivo, o número de ações foi reduzido para 177 este ano.

Fonte: Pedro Pedruzzi
Agência Brasil

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dia Nacional do Técnico e do Auxiliar de Enfermagem


O dia 20 de maio pode se tornar o Dia Nacional do Técnico de Enfermagem e do Auxiliar de Enfermagem. É o que propõe o deputado Eduardo Cunha (RJ), autor do projeto que institui a data. A proposta começou a tramitar na Câmara este mês e será apreciada pelas comissões de Educação e de Constituição e Justiça.

20 de maio é o dia em que nasceu, em 1814, a baiana Anna Justina Ferreira Nery, considerada a pioneira no Brasil da enfermagem. Sua fama formou-se durante a Guerra do Paraguai onde ela atuou como enfermeira do décimo batalhão de voluntários.

Em sua homenagem a primeira escola oficial brasileira de enfermagem de alto padrão ganhou seu nome.

Na justificativa do projeto, seu o autor afirma que os técnicos e auxiliares de enfermagem “são profissionais que com tanto empenho, dedicação carinho e, acima de tudo, responsabilidade, desempenham suas ações integradas de prevenção, proteção, educação, recuperação e reabilitação, e que visam sempre com muita determinação o bem estar dos usuários das unidades de saúde, sejam elas hospitais, clínicas ou postos de saúde”.

Publicação:
http://blogglconsultoria.blogspot.com/

domingo, 23 de maio de 2010

II Seminário BRACOL de Segurança e Saúde do Trabalho em Jampa

Aconteceu ontem 20/05/10 em João Pessoa o II Seminário BRACOL de Segurança e Saúde do Trabalho. A empresa faz parte do Grupo Bertin que ocupa o 1º lugar na distribuição de calçados de segurança no mundo, com fornecimento médio de 1,2 milhões de pares de botas por mês. A segunda, da Indonésia distribui cerca de 700.000 pares/mês, apenas.

Participaram do evento engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, professores, alunos do segmento e profissionais de RH repetindo o sucesso do encontro realizado em outubro do ano passado. O evento aconteceu no Auditório do Littoral Hotel com a participação de 100 pessoas.

O palestrante foi o advogado Luis Augusto Bruin, especialista em Direito Trabalhista e Previdenciário e Docente no Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – PECE-EPUSP que falou sobre os EPI’s, com base na NR-06 da Portaria 3214/78.

Como parceiros a BRACOL contou com a ASTEST – Associação dos Técnicos de Segurança do Trabalho da Paraíba, SINTEST – Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho da Paraíba e a TREVENTOS, representada por Jefferson e Rafaela – Gerente Comercial e Administradora, respectivamente. Na sua fala o Dr. Luis Bruin lembrou que “os EPI’s não evitam acidentes, mas se utilizados corretamente atenuam suas conseqüências. Por isto a importância de se indicar EPI’s adequados às necessidades específicas de grupos de trabalhadores”. Todos os participantes receberão Certificados de participação. Na ocasião, Fabiano Sabino, representante da BRACOL na Paraíba e Mauricio Melo, supervisor regional expôs toda a linha de botas e luvas da empresa, que é líder no segmento.
O encontro teve todo apoio do Sr. Laércio Silva, Presidente da ASTEST e Diretor de Treinamento e Eventos do SINTEST, além de coordenador e professor do Curso de Técnico de Segurança do Trabalho, da UNEPI.

Por Chico Lima

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Assédio moral é acidente de trabalho ?

Os deputados federais Roberto Santiago, Ricardo Berzoini, Pepe Vargas, Jô Moraes e Paulo Pereira da Silva entregaram, ao presidente da Câmara Michel Temer, 19 projetos de lei que tratam da alteração da Legislação Previdenciária. O pacote de projetos previdenciários tem como objetivo acelerar alterações que beneficiem, a curto prazo, a proteção previdenciária aos trabalhadores brasileiros.Um dos destaques entre os projetos é considerar como acidente de trabalho as ofensas morais, conhecida como assédio moral, e garantir ao trabalhador a proteção equivalente a um acidente com consequências físicas, conforme a justificativa do Projeto de Lei 7202/10. Na justificativa, os deputados defendem que o assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. "Por constituir uma violência psicológica, pode causar danos à saúde física e mental, não somente daquele que é atingido, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos", defendem os deputados. Por isso, caso o projeto seja aprovado vai equiparar assédio moral a acidente de trabalho.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...