No inicio de seu processo civilizatório, o homem tinha uma relação direta com a natureza - dela, buscava a coleta para seu sustento. Depois veio a noção de territorialidade, posse da terra, interferência na natureza -produção, a princípio predominantemente agrícola. Ele se estabeleceu (fixou na terra), deixou de ser nômade, o trabalho ganhou um novo sentido em sua vida.
Mais tarde, com a industrialização, o surgimento da máquina, tudo muda novamente nas relações homem-trabalho. O certo é que através do trabalho o homem se "hominiza", produz-se a si mesmo na dignificação da realização - daí o ditado "O trabalho dignifica o homem".
No sistema capitalista, a apropriação da maior parte dos bens está concentrada. Portanto, é o trabalho que vai potencializar nossas melhores condições de vida. Capitalismo - contradição - exclusão - desemprego.
Perder o trabalho (e uma das formas de perdê-lo é com o acidente de trabalho, que exclui o trabalhador) significa, portanto, angústia e frustração para o ser humano.
Então o que é trabalho? É transformação de matéria prima em bens necessários à sobrevivência humana - é energia física e mental, é estar o tempo todo decidindo, julgando agindo - e , devido às pressões e "stress", nessa atividade que deveria ser bela e alegre, surge o risco, o cansaço...riscos que vão muito além de atos inseguros. Ao realizar uma tarefa, dedicamos nossa energia, nosso corpo e alma - e produzimos.
Para reproduzir e manter a vida humana, Individual e social - trabalhar
Mas qual é a realidade do trabalhador brasileiro?
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Autoras: Marília Veríssimo Veronese e Carla Trotta Villar
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