terça-feira, 30 de agosto de 2011

Morte em parque

Engenheiro que autorizou parque no Rio perder o registro.

Engenheiro que certificou parque da morte vendia laudos por R$ 450.

Na página do Crea-RJ, ele tem em seu cadastro cerca de 1.300 Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), documento com que o profissional faz o registro obrigatório dos trabalhos para os quais é contratado. Muitas dessas anotações são referentes a projetos, inspeção, manutenção e legalização de parques de diversões.

A Câmara Especializada em Engenharia Mecânica do CREA-RJ (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro) decidiu nesta quinta-feira, por unanimidade o cancelamento definitivo do registro profissional do engenheiro mecânico Luis Soares Santiago.
Engenheiro que autorizou parque onde 2 morreram irá depor de novo. A dona do parque de diversão Maria da Glória Pinto e seu filho Leandro estiveram na delegacia no Rio, ela diz que não é 'assassina'

Um funcionário de parque morreu atingido por brinquedo há 2 meses.
O parque de diversão no Rio teve outra morte em 2006, diz delegada.
Parque onde adolescente morreu no Rio não tinha alvará.
Santiago foi o responsável por emitir os laudos atestando o funcionamento dos brinquedos do Parque Glória Center, onde um acidente com um carrinho que se desprendeu de um equipamento matou duas pessoas este mês.
A decisão da Câmara vai ser analisada agora em uma sessão plenária do Conselho. O engenheiro tem 60 dias para recorrer. É a primeira vez que a entidade tem uma recomendação de cassação do registro de um de seus afiliados, de acordo com o comunicado do CREA-RJ.
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