Por Laercio Silva
Jornalista DRT 0003919 PB
O engenheiro de segurança do trabalho e poeta Edvaldo Nunes, teve um momento brilhante ao recitar o poema "Até quando" de seu livro de poesias "Momento de Alma" durante a confraternização de engenheiros(as) na AEST-PB Associação de Engenharia de Segurança do Trabalho da Paraíba, regional Campina Grande.
Eu me inspirei no poema de Edvaldo para escrever algumas linhas que
falam sobre otimismo e reflexão em relação ao tempo. O texto original de
Edvaldo é simples e emotivo, ressaltando a importância de encontrar propósito e
felicidade. Os versos livres do autor do poema transmitem a sensação de
liberdade e segurança, enfatizando a importância de voltar para casa e estar
com a família após um dia de trabalho.
Na busca por céus ilimitados,
Eu procuro meu próprio norte verdadeiro,
Onde alegria e propósito se entrelaçam,
Em cada momento eu brilho,
Até quando durará esse brilho?
A beleza fugaz do tempo brilhará para sempre?
Ou sucumbirá à escuridão?
Só o horizonte sabe.
Até quando? (Edvaldo)
Olha-se para o alto,
Olha-se para si,
Na busca de um horizonte,
E indaga-se: Até quando?
Até quando, o prazer que vem do trabalho,
Como uma luz própria, que se tem,
Numa alegria aflorada, que se vê,
Das horas que passam,
Da utilidade que se sente,
Da produção que flui,
Das metas que se cumpre,
Da família que aguarda,
Do retorno abençoado,
Será cruelmente manchado?
E de forma irreversível,
Como uma escuridão anunciada,
Numa tristeza que emudece,
Por uma ancoragem que não existia,
Por um ritmo alucinado,
Por desvios que não se explicam,
Por desumanos que se fecham,
Por uma sociedade desacordada.
Assim,
Olha-se para o alto,
Olhar-se para si,
E indaga-se: Até quando?
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