domingo, 17 de novembro de 2013

Palestra sobre espaços confinados marca 192ª reunião do CPR-PB

Tema foi abordado pelo diretor comercial da Ranger SMS, Augusto Santos.

Por Hallita Avelar.
Revista Edificar.

Teve início às 9h desta terça-feira, na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), a 192ª reunião ordinária do Comitê Regional Permanente Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção da Paraíba (CPR-PB). O encontro desta vez foi marcado pela palestra “A NR-33 e a gestão do trabalho em espaços confinados”, conduzida pelo técnico de segurança do trabalho, bombeiro civil e diretor comercial da empresa Ranger SMS, Augusto Santos.

Segundo ele, antes de pensar a norma é importante ter em mente a definição de espaço confinado, que nada mais é do que “qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio”.

“A importância da norma se dá basicamente por quatro motivos: os riscos invisíveis existentes, como a presença de gás metano, que mata por asfixia, nesses espaços; a gravidade dos acidentes, que geralmente são fatais e em série, ou seja, poucas vezes morre apenas uma pessoa, já que a tendência é que uma tente ajudar a outra; a diversidade das características dos espaços confinados; e o reduzido número de profissionais com conhecimento no assunto”, enumerou.

De acordo com o especialista, 90% das indústrias do Brasil não seguem a NR-33 em sua plenitude. “Umas não têm detector de gás, outras não têm equipes de resgate. A área da construção civil mesmo trabalha muito com escavação, mas muitas empresas não tratam determinados ambientes como espaço confinado”, comentou. Ainda segundo Augusto, a maior fonte de morte em espaço confinado são os riscos atmosféricos, como a presença de metano no local.

Aprovada pela portaria nº 202, a NR-33 passou a valer 90 dias após sua publicação em 27 de dezembro de 2006 com o objetivo de estabelecer requisitos mínimos para identificação de espaços confinados de forma a garantir permanentemente a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nesses espaços.

A reunião seguiu nesta manhã com um relato sobre a apresentação do Programa de Redução de Acidentes Elétricos (PRAE) na X Semana da Pesquisa da Fundacentro, em São Paulo.

“Participaram do evento 60 alunos do curso de Técnico de Segurança do Trabalho do IFPE (Instituto Federal de Ciência, de Pernambuco) o que foi muito interessante; A palestra do colega Augusto Santos (Ranger) foi muito importante e proveitosa”. Afirmou José Hélio Coordenador do CPR-PB.



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