Nos últimos dez anos, o número de telefones celulares no país cresceu quase quatro vezes (?). Foi um salto de 5,5 milhões em 2000 para 20,5 (194,5) milhões de equipamentos em posse dos brasileiros, neste ano, chegando a marca de um aparelho por habitante. Mais do que uma necessidade, o celular chega a ser mania entre a população.
No entanto, falta atenção para os problemas que esse “inocente” equipamento pode trazer à saúde, se usado de forma contínua e indiscriminada. Alguns estudos apontam para a evidência do câncer e de outras patologias relacionadas à radiação eletromagnética que o celular emite.
No entanto, falta atenção para os problemas que esse “inocente” equipamento pode trazer à saúde, se usado de forma contínua e indiscriminada. Alguns estudos apontam para a evidência do câncer e de outras patologias relacionadas à radiação eletromagnética que o celular emite.
Especialistas defendem que a utilização excessiva pode ser danosa à saúde causando desde complicações leves até doenças graves, como o câncer. - estudos tentam comprovar este tipo de relação na literatura internacional. Por outro lado há especialistas que tentam mostrar o contrário. Um estudo desenvolvido por um grupo do setor de telecomunicações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) revela que a radiação eletromagnética emitida pelos celulares afeta de forma direta regiões como a cabeça, pescoço e mãos.
O grupo de Telecomunicações e Eletromagnetismo Aplicado do Instituto realizou medições para identificar os níveis de energia que o celular emite sobre as regiões da cabeça, pescoço e mãos, e constatou que entre 60% e 70% da radiação fica concentrada nessas áreas do corpo, podendo ocasionar doenças. “Apesar de não ser radioativa, a energia que deveria sair para o espaço fica absorvida nesses pontos, provocando aquecimento. O desencadeamento de doenças varia de acordo com cada pessoa”, esclarece o professor do Instituto, Joabson Nogueira.
Os estudos mostram que os tecidos mais suscetíveis à energia liberada pelo celular, ao serem expostos ao campo eletromagnético em tempo prolongado, são aquecidos com maior intensidade podendo causar problemas. Nogueira informou, no entanto, que a penetração da onda do celular no corpo tem níveis muito baixos. “A energia se transforma em calor, gerando agravos à saúde”.
Por: Jacqueline santos
Jornal da Paraíba
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