terça-feira, 5 de março de 2013

Anjos da guarda do trabalhador


Por Eli Almeida
Campina Grande/PB

Os acidentes de trabalho são nefastos. Assim como eles, as doenças originadas nos ambientes de trabalho se equiparam, e juntos são responsáveis por milhares de mortes e afastamentos de trabalhadores, todos os anos, contribuindo com isso para um custo nas contas da saúde pública e na previdência social do país. É no “chão de fábrica” que este processo acontece. Ausência de uma política governamental, irresponsabilidade com a vida das pessoas no trabalho, incluindo neste contexto, uma grande maioria de empresário do país, descompromissados com a saúde e segurança.


Com relação a isto, eles não estão sós. Falta de compromisso de entidades sindicais, representativas dos próprios trabalhadores, quando da discussão de saúde e segurança nos postos de trabalho para os empregados. Isso tudo fecha o círculo de culpabilidades, aliás, todos responsáveis por milhares de doenças e de mortes.  Mas, apesar de tudo, como profissionais prevencionistas, não podemos deixar de cumprir com nossa função, reconhecida pelas pessoas no “chão de fábrica” e pela sociedade, como essencial na luta contra infortúnios ocupacionais. É no cotidiano do trabalho que estamos dispostos a batalhar por uma conscientização preventiva. Por uma mudança de mentalidade geral em defesa da vida.

Portanto, não podemos desistir da busca por atitudes e comportamentos seguros no trabalho. É sempre gratificante para nós a adesão de atitudes comprometidas com a segurança das pessoas no trabalho. Afinal, são vidas que estamos cuidando dentro das empresas, garantindo com isso sua integridade. Somos importantes, nossa missão preventiva no mundo do trabalho é cuidar das pessoas para que todos tenham saúde e segurança no trabalho. Somos, na verdade, um ‘anjo da guarda do trabalhador’.

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