Por Eli Almeida
Campina Grande/PB
Os acidentes de
trabalho são nefastos. Assim como eles, as doenças originadas nos ambientes de
trabalho se equiparam, e juntos são responsáveis por milhares de mortes e
afastamentos de trabalhadores, todos os anos, contribuindo com isso para um
custo nas contas da saúde pública e na previdência social do país. É no “chão
de fábrica” que este processo acontece. Ausência de uma política governamental,
irresponsabilidade com a vida das pessoas no trabalho, incluindo neste
contexto, uma grande maioria de empresário do país, descompromissados com a
saúde e segurança.
Com relação a isto,
eles não estão sós. Falta de compromisso de entidades sindicais,
representativas dos próprios trabalhadores, quando da discussão de saúde e
segurança nos postos de trabalho para os empregados. Isso tudo fecha o círculo
de culpabilidades, aliás, todos responsáveis por milhares de doenças e de
mortes. Mas, apesar de tudo, como profissionais prevencionistas, não
podemos deixar de cumprir com nossa função, reconhecida pelas pessoas no “chão
de fábrica” e pela sociedade, como essencial na luta contra infortúnios
ocupacionais. É no cotidiano do trabalho que estamos dispostos a batalhar por
uma conscientização preventiva. Por uma mudança de mentalidade geral em defesa
da vida.
Portanto, não
podemos desistir da busca por atitudes e comportamentos seguros no trabalho. É
sempre gratificante para nós a adesão de atitudes comprometidas com a segurança
das pessoas no trabalho. Afinal, são vidas que estamos cuidando dentro das
empresas, garantindo com isso sua integridade. Somos importantes, nossa missão
preventiva no mundo do trabalho é cuidar das pessoas para que todos tenham
saúde e segurança no trabalho. Somos, na verdade, um ‘anjo da guarda do
trabalhador’.
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