O
grande desafio do profissional é ser inserido nos orçamentos da empresa.
Por
Cristiano Garcez Gualberto
Quando
algo é destruído ou algum tempo foi perdido, isso é para sempre, não há como
recuperá-los. A empresa pode ter um seguro ou uma reserva de capital para
recompor os danos, mas os valores perdidos são para sempre, pois alguém lá na
ponta vai pagar esse prejuízo, quer seja através de uma seguradora ou pelos
próprios recursos da empresa.
O
profissional de Segurança do Trabalho tem como objetivo atuar na prevenção dos
acidentes buscando implementar medidas de Segurança que visam minimizar
prejuízos de qualquer ordem. A empresa através de seus representantes tem a
obrigação de facilitar o trabalho deste profissional, fornecendo-lhe todo o
suporte necessário para que o seu trabalho surta efeito. Só assim os riscos de
perdas serão minimizados e a empresa pode obter resultados positivos na sua
política de Segurança do Trabalho e consequentemente poupar seus equipamentos,
maquinários e claro – evitar os temidos acidentes.
Nos
dias atuais, o grande desafio do profissional de segurança é aliar a segurança
do trabalho às constantes reduções de orçamentos da empresa. Entretanto, cabem
algumas perguntas: Isso é possível? Como uma empresa pode diminuir seus custos
sem atingir o setor de segurança do trabalho? A resposta para essas perguntas
está no ganho da produtividade – menos acidentes significam menos afastamentos
e menos afastamentos se traduzem em mais dias trabalhados.
A
Segurança do Trabalho e o cumprimento das Normas de Segurança é responsabilidade das empresas – quem cumprir,
não faz mais que a obrigação e para aquelas que desobedecem, cabe ao Ministério
do Trabalho e aos Sindicatos identificarem o que está errado e aplicar as medidas
necessárias para corrigir os problemas. Uma empresa não é criada para obter
prejuízos e sim lucros, mas o lucro não deve prevalecer sobre a vida humana.
Para que haja equilíbrio entre capital e trabalho a empresa deve proteger o seu
maior patrimônio que é, indiscutivelmente o trabalhador.
Os
acidentes e os enormes prejuízos por eles causados, já deveriam estar em pauta
nas empresas há muito tempo, não há como cortar custos atingindo a segurança do
trabalho. Uma política de segurança do trabalho bem implementada e uma
consciência empresarial moderna focada na prevenção, são fatores decisivos para
uma empresa continuar sempre saudável e economicamente viável. Nunca é “caro”
investir em prevenção!
(Cristiano
Garcez Gualberto, consultor em Saúde e Segurança do Trabalho, Sargento pelo Corpo de Bombeiros Militar de
Goiás, graduado em Ciências Contábeis pela UNIRV, pós-graduado em Segurança do
Trabalho (FIJ/RJ), instrutor e especialista em Trânsito e Transportes; técnico
em Segurança do Trabalho, professor de Segurança do Trabalho do Senac Goiás – E-maill:cristianoinstrutor@hotmail.com)
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