sábado, 31 de maio de 2025

Trabalhadores resgatados em condições degradantes e análogas à escravidão

Laercio Silva

Jornalista especializado em segurança no trabalho, ergonomia aplicada e higienista ocupacional.

Uma operação realizada entre os dias 21 e 28 de maio fiscalização coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 33 trabalhadores em situação degradante em obras de construção civil em João Pessoa e Cabedelo, na Paraíba. A ação contou com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF).

As vítimas estavam alojadas em meio a materiais de obra e em condições precárias, trabalhadores estavam amontoados, sem ventilação, no período chuvoso tudo era úmido e insalubre, as camas eram improvisadas resto de madeiras, com quando existiam colchões eram velhos e manchados e, muitas vezes, sem roupas de cama e ao redor das camas havia acúmulo de materiais de construção, ferramentas e baldes de tinta, cimento transformando o espaço de descanso em um verdadeiro depósito sem segurança, conforto falta privacidade ou condições mínimas de higiene adequada. A iluminação era feita por lâmpadas penduradas, com fiação exposta, o que aumentava o risco de choques elétricos e incêndios. As obras foram paralisadas devido ao risco para os trabalhadores.

Os auditores encontraram os trabalhadores em alojamentos improvisados, sem reboco, com fiação exposta e sem condições mínimas de conforto. Alguns dormiam em locais sem cobertura proteção contra intempéries em local ainda em construção, alojamento destinado a 12 trabalhadores era um cômodo coletivo de alvenaria crua, sem reboco sem isolamento térmico, as condições eram tão ruins que três obras foram embargadas pela fiscalização.

Após os resgates, medidas foram tomadas para garantir o bem-estar dos trabalhadores. Eles foram retirados das condições precárias de trabalho e moradia, receberam três parcelas do seguro-desemprego especial e foram encaminhados para assistência social. No total, 99 trabalhadores foram beneficiados, sendo que 17 deles estavam sem registro na carteira de trabalho. Além disso, foi pago um total de R$ 200 mil por damos moral individual mais verbas rescisórias aos trabalhadores resgatados, incluindo o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e multa por damos coletivos de 300 mil.

A ação contou com a participação do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal e Polícia Federal. Os trabalhadores estavam em condições degradantes e análogas à escravidão, em obras de alto padrão na orla marítima de Cabedelo. Eles trabalhavam para três construtoras e foram resgatados após uma semana de operação. 

Vídeos Ministério Público do Trabalho

Água Inteligente: O Sertão Conectado à Esperança

 

 A seca no Nordeste sempre foi tratada como um desafio quase místico, algo a ser suportado, nunca vencido. Mas os tempos mudaram, e com eles, surgiram ferramentas capazes de transformar a realidade.

Uma destas é a Internet das Coisas, que permite o monitoramento e controle remoto de objetos físicos por meio da internet, chegando como um divisor de águas (literalmente) na luta contra a escassez hídrica.

Hoje, comunidades inteiras podem ser monitoradas por sensores que controlam o nível das cisternas, detectam vazamentos, otimizam o uso da água para agricultura familiar e informam em tempo real quando a fonte está secando.

Israel transformou desertos em campos verdes com uso de sensores para irrigação por gotejamento.

Na Índia, pequenos agricultores usam a mesma, para saber o momento exato de irrigar, economizando até 40% da água.

O Quênia monitora seus poços com sensores solares que evitam o colapso do abastecimento.

Estes exemplos concretos, com resultados visíveis.

No Brasil, esse futuro é possível e começa a se desenhar.

A América Latina já ocupa o 4º lugar mundial no uso da internet das coisas, o que mostra nosso potencial.

Para comunidades sertanejas, um sistema básico de sensores pode ser instalado com investimentos a partir de R$ 30 mil.

Já uma estrutura mais robusta, para cidades de médio porte, pode variar entre R$ 5 e R$ 10 milhões, mas que representam uma fração dos prejuízos causados pela falta d’água.

A ADESG no Nordeste pode ser o agente articulador nesse cenário, somando forças com universidades, institutos de pesquisa, com o I Grupamento de Engenharia e Construção, e órgãos públicos.

Seu papel será de fomentar, orientar e viabilizar soluções sustentáveis que cheguem aos recantos mais secos do Brasil com inteligência e eficiência.

Parcerias Público-Privadas (PPPs) surgem como alternativa promissora para viabilizar esses projetos. Enquanto o poder público garante o acesso, a demanda e a estabilidade institucional, o setor privado entra com inovação, estrutura e eficiência.

As PPPs unem o útil ao agradável financeiramente: o Estado economiza com investimentos diretos e a população se beneficia com soluções rápidas e eficazes. Já o parceiro privado lucra com um modelo sustentável e seguro, onde a rentabilidade vem junto da responsabilidade social.

É preciso deixar claro: a transposição do Rio São Francisco, por mais grandiosa que seja, não resolverá sozinha os desafios hídricos do Nordeste.

Soluções precisam ser múltiplas, integradas e escaláveis.

Com vontade política, engajamento social e uso estratégico da tecnologia, a água pode voltar a brotar onde hoje há sede.

Clerton Franca

Jornalista – ADESG PB Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra.

Pesquisa Integrada

CIPA Assédio: Curso online

 

Assista ao vídeo que contém informações importantes.

Envie mensagens para: augustomehana2@gmail.com ou pelo whatsapp 11 99320 8637.

Livro Gerenciamento de Riscos Ocupacionais GRO / PGR

 

Mudanças Climáticas e o impacto na Segurança e Saúde do Trabalhador (Livro GRO / PGR 2ª edição - Autor: José Augusto da Silva Filho).

A Emenda 01/2024 introduziu mudanças significativas relacionadas às mudanças climáticas na norma ABNT NBR ISO 45001.

Esta atualização, publicada em 09.01.2025 (EM 1), visa incorporar considerações sobre as mudanças climáticas nos requisitos do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional, refletindo a crescente prioridade da sustentabilidade nas operações das organizações.

Portanto, as organizações agora são incentivadas a considerar os impactos climáticos em suas práticas e nos processos de trabalho, sejam eles na área urbana e rural.

Além de uma rigorosa atualização que houve em meu livro Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO/PGR, que será brevemente publicado em sua 2ª edição, previsto para junho deste ano, além de fazer referências e comentários a respeito deste tema, há também a tradução em português da ISO 45003:2021, Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho - Segurança e Saúde Psicológicas no trabalho - Diretrizes para a gestão dos riscos psicossociais, para auxiliar você e sua Equipe na construção de uma Gestão de Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho, de forma multiprofissional utilizando a multidisciplinariedade, com boas práticas e técnicas com relação aos riscos e perigos psicossociais, metodologias para a percepção de riscos ocupacionais, participação dos trabalhadores, segurança baseada em comportamento (SBC), avaliação dos riscos psicossociais, para uma eficaz e bem sucedida gestão dos riscos ocupacionais, prevista no GRO / PGR (NR-1) e para a ISO 45001 Sistema de Gestão em Segurança e Saúde Ocupacional.

Hoje e para as próximas décadas, uma agenda climática, psicológica, ambiental, ESG, responsabilidade social e outras políticas educacionais voltadas para uma Segurança e Saúde do Trabalhador são fundamentais, fazendo sem dúvida alguma parte dos negócios e da produção. Ou seja, uma SST mais humanizada, gerenciada por equipes de trabalho (comitês), e não apenas o SESMT isoladamente, ou de apenas uma só categoria, considerando sempre os aspectos humanísticos na prevenção dos acidentes no trabalho e doenças ocupacionais em nosso país e em todo o mundo.

Há, portanto, a necessidade de um esforço coletivo para se estabelecer debates sobre esta agenda que citei. É preciso haver a criação e o desenvolvimento de políticas públicas nacionais, organizacionais (empresas, gestores e alta administração), haver mudanças de paradigmas, pois é um novo tempo da SST no Brasil. Todos nós deveremos (profissionais e organizações) auxiliar, promover e acreditar nestas transformações no mundo do trabalho.

Para fazer a sua reserva no livro (autografado por mim), me envie para: augustomehana2@gmail.com ou pelo whatsapp 11 99320 8637, me envie seu nome e endereço completo para postar nos Correios. Para se comunicar comigo também.

Indicativo de GREVE dos Trabalhadores da Construção Civil de João Pessoa - Abril Verde Cast

 Com participação dos diretores do SINTRICOM Francisco Demontier e Edmilsom  Souza.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Nordeste: A Virada Hídrica Soluções Inteligentes

 

Nordeste: A Virada Hídrica Soluções Inteligentes com Dessalinização, Energia Solar, PPPs Parcerias Público-Privadas e Engenharia Estratégica

O semiárido nordestino, há séculos castigado pela escassez de água potável, poderá estar diante de uma oportunidade histórica de transformação, caso exista interesse político.

A dessalinização da água, que já é realidade em várias partes do mundo, tornou-se uma solução viável graças aos avanços tecnológicos e à integração com energia solar fotovoltaica.

Enquanto populações inteiras ainda convivem com a seca, países como Israel, Arábia Saudita e Austrália provam que é possível garantir o abastecimento de água mesmo em regiões desérticas.

O segredo está na união entre tecnologia, gestão eficiente e fontes limpas de energia.

O Brasil pode, e deve, pensar nesse caminho.

Uma usina de dessalinização capaz de atender até 500 mil habitantes tem custo médio entre R$ 400 a R$ 700 milhões, dependendo do modelo e da infraestrutura necessária.

Quando aliada à energia solar, os custos operacionais podem ser reduzidos em até 70%, tornando o processo não apenas viável, mas sustentável.

Nesse cenário, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) surgem como alternativa inteligente e estratégica.

A PPP é altamente viável para esse tipo de investimento porque permite o compartilhamento de riscos entre o setor público e a iniciativa privada; reduz o custo inicial para o Estado, viabilizando grandes obras sem a necessidade de desembolsos imediatos, aumenta a eficiência operacional, já que a empresa privada tende a operar com prazos e metas mais rígidos, estimula a inovação tecnológica, ao integrar ferramentas modernas de gestão hídrica e geração de energia , além de oferecer modelos de remuneração escalonada, baseados em desempenho e resultados.

Israel, Espanha e Chile são exemplos de países que utilizam PPPs com sucesso em projetos de dessalinização e reuso de água. No Brasil, estados como Bahia e Ceará já estudam ou implantam modelos híbridos, demonstrando que é possível adaptar essa experiência à nossa realidade.

Para garantir o sucesso, é essencial que os contratos sejam bem elaborados, com regras claras de desempenho, fiscalização rigorosa e participação social.

Embora a transposição do Rio São Francisco seja uma das mais importantes obras estruturantes já realizadas no Brasil, ela sozinha, e mesmo quando totalmente concluída, não será capaz de acabar com a seca nos diversos recantos do Nordeste.

A diversidade climática e territorial exige múltiplas soluções integradas e adaptadas às realidades locais.

Nesse sentido, o papel do I Grupamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro, com sede em João Pessoa (PB), torna-se estratégico.

Com vasta experiência em obras estruturais no Nordeste, atua em barragens, adutoras, canais e sistemas emergenciais, além de participar de estudos técnicos e de viabilidade para projetos sustentáveis, contribuindo para a infraestrutura necessária à segurança hídrica da região.

Ao lado desse trabalho técnico, a ADESG Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra pode atuar em conjunto com todos os atores públicos e privados, promovendo articulação institucional, capacitação estratégica e mobilização social em prol de soluções hídricas duradouras e sustentáveis.

No Nordeste, as representações da ADESG têm um papel relevante ao fomentar o debate técnico, apoiar políticas públicas e estimular a cultura e o desenvolvimento regional.

A superação da crise hídrica no Nordeste exige também o engajamento de universidades, centros de pesquisa, órgãos públicos e agências de fomento. Instituições como as universidades federais do Nordeste (UFPB, UFPE, UFBA, UFC) possuem conhecimento técnico e científico para desenvolver soluções regionais, aliadas à atuação de órgãos como a ANA, Sudene, DNOCS e Codevasf.

A criação de núcleos interinstitucionais que unam ciência, engenharia, política pública e iniciativa privada pode acelerar projetos, maximizar recursos e garantir resultados concretos.

O futuro hídrico do Nordeste passa por tecnologia, inovação, cooperação e compromisso interinstitucional.

A seca não precisa ser um fardo permanente, com planejamento, investimento e vontade política, ela pode se tornar parte do passado.

 

Clerton Franca - Jornalista

ADESG PB Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

É obrigatório emitir ART para PGR?

Laercio Silva

Jornalista especializado em segurança no trabalho, ergonomia aplicada e higienista ocupacional.

Esta semana, profissionais membros do grupo CPR/PB no Whatsapp ventilaram de forma relevante sobre PGR e ART. Vamos explicar respondendo às dúvidas mais comuns na área de segurança do trabalho e engenharia.

A NR-1 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais) estabelece a obrigatoriedade do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) para as empresas que possuem empregados regidos pela CLT. No entanto, a NR-1 não exige a emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para o PGR.

A emissão da ART para o PGR pode ser obrigatória ou não, dependendo do profissional responsável pela elaboração.

Se o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) for elaborado por um Técnico de Segurança do Trabalho (TST), não é necessário emitir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). A Norma Regulamentadora NR-01, que trata do PGR, não exige a ART para o PGR em si, e o TST não precisa estar registrado no sistema CONFEA/CREA, que é responsável pela emissão da ART.

A Lei Federal 6.496/77 estabelece que a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é um documento legal necessário para a fiscalização das atividades técnicas e profissionais em diversos empreendimentos sociais.

Profissionais de engenharia devem emitir a ART para todos os serviços que realizarem, incluindo projetos, consultorias, execução de obras e serviços, independentemente do seu nível de atuação. A ART é necessária para qualquer tipo de contrato, seja ele verbal ou escrito, relacionado à execução de obras ou prestação de serviços nessas áreas profissionais.

Score

Composição do Acervo Técnico: Cada ART emitida compõe o Acervo Técnico do profissional. Esse acervo é como um "currículo oficial" das atividades desempenhadas ao longo da carreira, comprovando a experiência e a capacidade técnica do engenheiro (a). É fundamental para comprovar aptidão em licitações, concursos, melhores salários e para obter novas oportunidades no mercado.

É fundamental destacar que a empresa (empregador) é responsável por elaborar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), escolhendo um profissional para essa tarefa e garantindo que o documento seja datado e assinado por ele. Embora a NR-1 não determine uma profissão específica para a elaboração do PGR, sugere que o profissional selecionado tenha conhecimento e experiência em segurança no trabalho.

Principais motivos da importância da ART:

- A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) assegura que o contratante e a sociedade estejam protegidos legalmente, pois ela vincula o profissional à atividade realizada, garantindo que o trabalho seja feito por alguém qualificado, proficiente e confiável.

- Regula e traz transparência para as atividades da engenharia e áreas tecnológicas, permitindo o controle e garantindo o cumprimento da legislação.

- Protege a sociedade, garantindo que o serviço seja feito por um profissional qualificado e habilitado, evitando riscos e fiscalização do conselho de classe.

- Valoriza e protege o profissional, comprovando autoria, responsabilidade técnica e diferenciando no mercado, além de garantir direitos autorais e remuneração.

- Para o contratante, é importante garantir que está trabalhando com um profissional devidamente registrado, a fim de evitar problemas legais e possíveis multas. 

Vídeo informativo

terça-feira, 27 de maio de 2025

Curso presencial de Gestão de Riscos Psicossociais

 

Laercio Silva

Jornalista especializado em segurança no trabalho, ergonomia aplicada e higienista ocupacional.

O engenheiro Leandro Arruda, CEO da empresa LUARMEDSEG, teve uma ótima ideia ao oferecer o curso presencial de Gestão de Riscos Psicossociais.

O principal objetivo do curso foi proporcionar o desenvolvimento e ou aprimoramento de competências profissionais voltadas à gestão de riscos psicossociais, alinhando-se às atualizações da NR 1 referentes à elaboração do PGR – Programa de Gerenciamento dos Riscos Ocupacionais.

Espera-se que os participantes adquiriram aprimoramentos e habilidades específicas, tais como:

- Reconhecer e entender os principais fatores de risco psicossociais no ambiente de trabalho.

- Conhecer diferentes métodos para avaliar esses riscos, suas características e possibilidades de aplicação prática.

- Planejar e conduzir a avaliação dos riscos psicossociais utilizando uma metodologia específica, como o Questionário Psicossocial de Copenhague (COPSOQ), em conformidade com as exigências legais.

- Compreender os conceitos gerais necessários para elaborar um plano de ação voltado aos riscos psicossociais, incluindo a integração do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) conforme estabelecido pela NR 1.

Conteúdo do curso foi sobre o tratamento normativo aplicado aos fatores de riscos psicossociais na Europa e América Latina, a presciência dos riscos psicossociais do trabalho nas normas regulamentadoras do Brasil, a contextualização global dos riscos psicossociais do trabalho e o impacto desses fatores no absenteísmo laboral. Também foram abordadas as hipóteses teóricas dos riscos psicossociais, como o modelo que demanda controle ao desequilíbrio, esforço, recompensa e psicodinâmica do trabalho. Além de analisar os fatores mais comuns no ambiente de trabalho, também discutimos a forma como o trabalho é organizado, sua relação com a dinâmica do trabalho e a gestão dos riscos psicossociais de acordo com as normas regulamentadoras NR 1 e NR 17.

Por fim, foram apresentados o planejamento da avaliação dos riscos psicossociais do trabalho e os métodos de avaliação, como o questionário Copenhagen Psychosocial Questionnaire.  

Docente

Francisco Edison Sampaio é um professor com doutorado em Segurança e Saúde Ocupacional pela FEUP/Universidade do Porto, Portugal, Mestre em Ciências Ambientais e Saúde pela PUC-GOIÁS. Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professor na Escola Politécnica e de Artes da PUC-GOIÁS é engenheiro do trabalho na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. 

Vídeo e registro fotográfico






domingo, 25 de maio de 2025

Poema da flor


 Minha percepção!

Este poema musical do poeta Edvaldo Nunes celebra a alegria da natureza, especialmente das flores silvestres. A linguagem evocativa nos transporta para um campo ensolarado, onde podemos sentir a liberdade e a felicidade que a natureza nos proporciona.

Engenheiro de segurança do trabalho

Poema musical

Por Laercio Silva

Pétalas se abrem, com o beijo do sol.

Dançando na brisa, felicidade das flores silvestres.

Liberdade desenfreada, graça indomável.

Sinfonia da natureza, o doce lugar em nossa alma.

No campo dourado, encontro minha paz.

Onde as flores desabrocham, meu coração se liberta.

A alegria transborda, como um riacho cintilante.

Em harmonia com a natureza, sou livre para sonhar e pensar.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

CMCG realiza uma sessão especial em comemoração aos 20 anos da Procuradoria do Trabalho no município

 
 Por Laercio Silva 
Jornalista

Na noite de terça-feira (20), foi realizada uma sessão especial na Câmara Municipal de Campina Grande para celebrar os 20 anos da Procuradoria do Trabalho na cidade. Essa unidade faz parte do Ministério Público do Trabalho (MPT) e tem como função fiscalizar e proteger os direitos dos trabalhadores. O evento foi organizado pelo presidente da Câmara, vereador Saulo Germano, e contou com a presença de autoridades locais, representantes do judiciário, advogados, vereadores, membros da sociedade civil e servidores públicos.

O Ministério Público do Trabalho é importante para garantir os direitos dos trabalhadores e a dignidade no ambiente de trabalho. Ele combate o trabalho infantil, escravo, fraudes trabalhistas e discriminação, além de fiscalizar a saúde e segurança no trabalho. Sua presença em Campina Grande tem sido essencial para proteger os trabalhadores e promover a justiça social na região.

A sessão solene não apenas celebrou, mas também reconheceu o trabalho relevante da Procuradoria do Trabalho em Campina Grande. Os 20 anos da instituição na cidade representam um compromisso contínuo com a cidadania, justiça e direitos dos trabalhadores.

Devido a compromissos em Brasília, o presidente da Casa, Saulo Germano, não pôde comparecer à solenidade. A sessão foi conduzida pelo vereador Pastor Luciano Breno (Avante) e teve como secretário o vereador Anderson Almeida (PSB). Na mesa estavam presentes o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima; o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos; o desembargador Wolney de Macedo Cordeiro, representando o Tribunal Regional do Trabalho; a procuradora do Trabalho Marcela de Almeida Maia Asfora; o procurador-chefe do MPT na Paraíba, Rogério Sitônio Wanderley; e o superintendente regional do Trabalho, Paulo Marcelo.

O vereador Pastor Luciano Breno, representando o presidente da Casa, falou na tribuna da Câmara sobre a importância do Ministério Público do Trabalho em Campina Grande. Ele destacou o papel crucial do MPT na defesa dos direitos dos cidadãos e elogiou o trabalho social realizado pela instituição na cidade. “Breno expressou seu orgulho em fazer parte dessa história e reconheceu a relevância do Ministério Público do Trabalho”.

Vereador Anderson Almeida destacou os progressos alcançados pelo Ministério Público do Trabalho em seus vinte anos de atuação na cidade. Ele ressaltou que a instituição tem promovido os direitos dos trabalhadores em Campina Grande, contribuindo para fortalecer esses direitos.

Durante a solenidade, o coral da Casa São Domingos fez uma apresentação emocionante sob a regência do professor Ricardo Barros. Em seguida, um vídeo institucional foi exibido com a participação do procurador-chefe do MPT, Rogério Sitônio, que destacou o importante papel da instituição no estado. Ele ressaltou que em 2025 o Ministério Público do Trabalho na Paraíba completará 40 anos de existência, e a Procuradoria do Trabalho em Campina Grande completará 20 anos. Sitônio enfatizou que a instituição atua na defesa dos direitos sociais trabalhistas e busca aproximar a população paraibana do MPT.

Durante seu discurso, o prefeito Bruno Cunha Lima destacou a importância do Ministério Público do Trabalho (MPT) no combate ao trabalho escravo, à exploração infantil e na defesa dos trabalhadores mais vulneráveis. Ele ressaltou a necessidade de combater o trabalho infantil e a escravidão, garantindo os direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade. O prefeito mencionou a importância da atuação conjunta do MPT com outras instituições para proteger os direitos dos trabalhadores de Campina Grande e da Paraíba.

O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos, também esteve presente na sessão e afirmou que o reconhecimento público do trabalho do MPT é um avanço democrático. Ele ressaltou que toda vez que a sociedade reconhece o Ministério Público do Trabalho, é uma vitória para a democracia. Ramos também destacou que a missão do órgão é técnica e muitas vezes impopular, pois fiscaliza o cumprimento da lei e da Constituição Federal. Ele enfatizou que, embora a fiscalização não seja algo simpático, é necessário para garantir o cumprimento das leis.

Registro fotográfico foto de Josenildo Costa/CMCG

Vereador Pastor Luciano Breno

Coral da Casa São Domingos.

Prefeito Bruno Cunha Lima.

Procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos.

Procuradora do Trabalho Marcela de Almeida Maia Asfora. 

            Superintendente regional do Trabalho, Paulo Marcelo.





Vídeo com a sessão completa

terça-feira, 20 de maio de 2025

Gripe aviária: ovos de granja afetada foram destruídos em três estados Brasileiros

 

Foto: Reprodução

Por Laercio Silva

Jornalista DRT 0003919

A gripe aviária atingiu aves e ovos de granjas em três estados do Brasil e será necessário destruí-los. Até o momento, no Rio Grande do Sul 30 milhões de ovos foram destruídos e 18 mil galinhas morreram devido à doença. O governo estima que sejam necessários R$ 200 milhões para combater a gripe aviária.

Com base nas informações mais recentes do Ministro da Agricultura sobre a gripe aviária no Brasil:

Ovos destruídos: Aproximadamente 30 milhões de ovos férteis foram destruídos no Rio Grande do Sul, o extermínio já foi concluído. No Paraná, mais de 10 milhões de ovos foram destruídos, e em Minas Gerais, 450 toneladas de ovos foram eliminadas, com processos de aniquilação ainda em andamento nesses três estados.

A medida é preventiva e visa evitar a disseminação do vírus, mesmo sem indícios de contaminação em todos os lotes destruídos.

Além disso, há investigações em andamento em outras granjas comerciais em Santa Catarina e Tocantins, e em criações de subsistência no Ceará e no Rio Grande do Sul. Casos em aves silvestres e de criação caseira também foram confirmados em outras regiões do país e em um zoológico no Rio Grande do Sul o vírus matou 90 cisnes em Sapucaia do Sul, a 53 km da granja contaminada em Montenegro (RS).

Na granja comercial em Montenegro (RS) que teve o foco confirmado, quase 18 mil aves morreram. Em um dos galpões, 100% das aves, e no outro, a mortalidade foi de cerca de 80%. As aves remanescentes foram sacrificadas como medida de controle. 

Os trabalhadores em atividade nas granjas correm o risco de serem contaminados.

Vídeos com informações

    

segunda-feira, 19 de maio de 2025

MEC proíbe a modalidade de ensino à distância (EAD) em cinco graduações; confiram quais são.

Por Laercio Silva
Jornalista DRT 0003919

A Nova Política de Educação à Distância, publicada nesta segunda-feira (19), estabelece que, mesmo nos casos em que a Educação à Distância for permitida, nenhum curso poderá ser totalmente realizado de forma remota.

Após vários adiamentos, o Ministério da Educação (MEC) finalmente assinou, nesta segunda-feira (19), o decreto que havia sido prometido há quase um ano: a Nova Política de Educação à Distância. A íntegra do texto ainda não foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) até o momento desta reportagem.

O documento tem como objetivo estabelecer regras para os tipos de cursos de graduação oferecidos pelas faculdades e universidades, devido ao aumento excessivo de cursos on-line.

Os cursos de graduação em Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia serão oferecidos apenas de forma presencial. Já os demais cursos na área de saúde e licenciaturas podem ser presenciais ou semipresenciais.

As principais mudanças estão resumidas a seguir

A Nova Política de Educação à Distância, publicada estabelece que, mesmo nos casos em que a EAD for permitido, nenhum curso poderá ser totalmente realizado de forma remota.

Nenhum curso poderá ser 100% à distância. O formato EAD passa a exigir que, no mínimo, 20% da carga horária seja presencial.

A nova regulamentação estabelece três tipos de curso:

Presencial: mínimo de 70% da carga horária em atividades presenciais;

Semipresencial: pelo menos 30% presenciais e 20% presenciais ou síncronas;

A distância: até 80% remotos, com 10% presenciais e 10% síncronos.

Presencialmente na sede da instituição ou em algum campus externo, com todos os participantes (professores e alunos) fisicamente presentes;

Ou por meio de atividades ao vivo realizadas online (como aulas transmitidas em tempo real, por exemplo).

As provas devem ser presenciais.

O decreto estabelece uma nova forma de ensino chamada semipresencial. Serão considerados nessa categoria os cursos que, além das aulas online, também exigirem atividades presenciais como estágio, extensão ou práticas em laboratório.

Os polos de Educação a Distância são locais oferecidos pelas universidades fora do campus principal e deve atender a certos requisitos técnicos, como ter uma estrutura mínima com tecnologia e laboratórios disponíveis para os estudantes.

As universidades estão avaliando positivamente a publicação do decreto, mas a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) ainda precisa analisar o texto completo antes de emitir seu posicionamento oficial.

CONNECT SST 2025 em São José do Rio Preto coroado de êxito

 

Por  © José Augusto da Silva Filho

CONECT SST / 2025 - Promovido por Rosa Escobar (Executiva da MAPE), e pela sua competente e eficaz equipe, foi realizado o maior e marcante Encontro de Segurança e Saúde no Trabalho do interior paulista. Super inovador e dinâmico, que reuniu profissionais renomados, especialistas e empresas do setor. Com a presença de inscritos de vários Estados, e de vários municípios paulistas.

Neste dia 13/05/2025 (terça-feira), foi um dia todo (08h00 às 20h00), com palestras, networking e exposição de produtos e serviços.

Foi uma oportunidade ímpar, na promoção segurança e saúde nos ambientes de trabalho, além da importância em fortalecer a rede de contatos e parcerias no deste segmento.

Realizado em um espaço amplo no Villa Conte Buffet São José do Rio Preto-SP, em um auditório maravilhoso (amplo, com som, imagens e luzes), a palavra de ordem de todos os palestrantes, foi a de disseminar experiências, conhecimentos sobre as atuais práticas e tecnologias, que estão promovendo e fortalecendo a SST e a saúde mental.

Nas palestras foram apresentadas inovações, soluções, ferramentas e técnicas metodológicas para avaliação de riscos psicossociais, que orienta e sugere as organizações na implementação, para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Dentro de um processo contínuo e de melhoria contínua, conforme orienta o GRO / PGR e a ISO 45001:2024.

Profissionais e respectivas palestras:

Prof. José Augusto da Silva Filho: Empresas devem incluir saúde mental.

Prof. Tuffi Messias Saliba: Prova Pericial em Segurança e Higiene Ocupacional.

Dr. Marcos Henrique Mendanha: O que é o Burnout, como evitá-lo e promover a saúde mental no trabalho (e fora dele!)

Dr. Lenz Alberto Alves Cabral: Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho: O maior patrimônio corporativo!

Prof. Roberto Tostes: Líder de Impacto.

O evento que foi coroado com êxito, com um sucesso excepcional repercutindo em todo o Brasil, pela iniciativa e coragem de Rosa Escobar e equipe, Expositores, apoiadores, patrocinadores, teve o apoio institucional da Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto / SP, Instituto Federal São Paulo Campus São José do Rio Preto, CEREST São José do Rio Preto, Rádio Jovem Pan e SEST / SENAT.

A Comissão Organizadora e Expositores, devido ao sucesso, repercussão e as oportunidades de negócios que ocorreram, pretendem realizar a versão CONNECT 2026 para o ano.

Oportunamente a MAPE irá promover o Curso ISO 45003:2021 (presencial) em São José do Rio Preto, onde oportunamente irei ministrá-lo com muita honra e satisfação. Aguardem!

*José Augusto da Filho - Jornalista SST 0089062/SP, Consultor Técnico em SST, Autor dos livros Ciências Sociais e Políticas na Área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO / PGR ex-Conselheiro do CONAMA e da FUNDACENTRO, e membro da CTPP. e ISO 31000:2018. 

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