sexta-feira, 2 de maio de 2025

Resgate de trabalhador em Minas Gerais foi obrigado a tatuar as iniciais dos patrões.

 

Um trabalhador e uma mulher transgênero foram mantidos em condições degradantes por um grupo de três homens em Planura, no Triângulo Mineiro. O trabalhador, homossexual e nordestino, foi obrigado a tatuar as iniciais de dois dos patrões nas costelas como um símbolo de posse. Eles foram resgatados em uma operação do Ministério do Trabalho e Emprego com apoio da Polícia Federal e Ministério Público do Trabalho.

Os empregadores usaram as redes sociais para atrair pessoas vulneráveis, oferecendo falsas promessas de trabalho e acolhimento. As vítimas foram submetidas a abusos físicos, sexuais e psicológicos, vivendo em condições precárias e sem remuneração adequada. Os empregadores foram presos pela Polícia Federal e as vítimas estão recebendo assistência médica, psicológica e social.

A investigação revelou que o trabalhador foi explorado por quase nove anos, enquanto a mulher transgênero trabalhou por seis meses em condições abusivas. Os empregadores foram autuados e o Ministério Público do Trabalho está garantindo os direitos das vítimas. O caso foi denunciado ao Disque 100 do Ministério dos Direitos Humanos e revelou também a exploração de uma criança em situação de trabalho infantil.

Veja vídeo com reportagem

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