Um
trabalhador e uma mulher transgênero foram mantidos em condições degradantes
por um grupo de três homens em Planura, no Triângulo Mineiro. O trabalhador,
homossexual e nordestino, foi obrigado a tatuar as iniciais de dois dos patrões
nas costelas como um símbolo de posse. Eles foram resgatados em uma operação do
Ministério do Trabalho e Emprego com apoio da Polícia Federal e Ministério
Público do Trabalho.
Os
empregadores usaram as redes sociais para atrair pessoas vulneráveis,
oferecendo falsas promessas de trabalho e acolhimento. As vítimas foram
submetidas a abusos físicos, sexuais e psicológicos, vivendo em condições
precárias e sem remuneração adequada. Os empregadores foram presos pela Polícia
Federal e as vítimas estão recebendo assistência médica, psicológica e social.
A
investigação revelou que o trabalhador foi explorado por quase nove anos,
enquanto a mulher transgênero trabalhou por seis meses em condições abusivas.
Os empregadores foram autuados e o Ministério Público do Trabalho está
garantindo os direitos das vítimas. O caso foi denunciado ao Disque 100 do
Ministério dos Direitos Humanos e revelou também a exploração de uma criança em
situação de trabalho infantil.
Veja vídeo com reportagem
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