Por: Eli Almeida
A necessidade de se proteger dos perigos, confunde-se com a própria existência do homem e suas atividades. A Bíblia, em Deuteronômio, cita essa preocupação de proteção das pessoas. “Quando edificares uma casa nova, farás no telhado um parapeito, para que não ponhas culpa de sangue na tua casa, se alguém de alguma maneira cair dela”. Mais adiante, em 860 d.C, Plínio, descrevia escravos nas minas, trabalhando com panos nos rosto ou membranas (feitas com bexiga de carneiro) para se protegerem da exposição a poeira.
Hoje, tanto o Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), como o Equipamento de Proteção Individual (EPI) utilizados como proteção nos locais de trabalho, são considerados como medidas de controle que contribuem para eliminação e atenuação dos perigos e agravos à saúde do trabalhador.
Hoje, tanto o Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), como o Equipamento de Proteção Individual (EPI) utilizados como proteção nos locais de trabalho, são considerados como medidas de controle que contribuem para eliminação e atenuação dos perigos e agravos à saúde do trabalhador.
O EPC e o EPI devem ser empregados como uma ferramenta essencial em uma gestão ocupacional direcionada a prevenção de acidentes. Quando avaliamos um perigo e propormos meios de controle, não podemos limitar nossa recomendação apenas sobre o uso do EPI.
A proteção individual, em determinadas situações, não é a única solução para prevenir lesões nas pessoas.Devemos buscar outras estratégicas de controle, se viáveis tecnicamente, no sentido de eliminar os perigos e seus fatores de riscos na origem dele. E isso se faz com a proteção coletiva. Aliás, é uma proteção mais eficiente em comparação a individual usada pelo trabalhador.
Tecnicamente o equipamento de uso individual não evita o acidente. E isso, talvez seja o que as pessoas pensam sobre a utilização deles no ambiente de trabalho. Na verdade, o objetivo do EPI é de evitar ou atenuar a lesão e sua gravidade no corpo e no organismo.
Quanto à indicação do uso do EPI devemos levar em consideração critérios técnicos de eficiência e de conforto, além de aspectos educacionais e psicológicos de seus usuários, por meio de treinamentos constantes sobre a necessidade do equipamento na prevenção de acidentes.
Embora seja considerada uma das ações de controle de baixo investimento, comparado à proteção coletiva, o fornecimento do EPI é visto por gestores como custo financeiro à empresa. Já os trabalhadores analisam o EPI como sendo desconfortável e incômodo.
Para os profissionais do setor de segurança ocupacional, diante dos perigos e seus fatores de riscos existentes no trabalho, o equipamento de proteção individual é um dos meios de prevenção, necessário a segurança das pessoas em seus locais de trabalho.
Matéria publicada no site técnicos de segurança do Brasil
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