segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ministério Público propõe interação entre empresas na prevenção de tragédias

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) quer maior interação entre empresas de telefonia celular, emissoras de rádio e televisão e defesas civis do estado e dos municípios fluminenses para que haja maior agilidade na divulgação dos alertas sobre desastres naturais.

O MPF-RJ promoveu reunião hoje (27) com as operadoras de telefonia celular Oi, Claro, Tim e Vivo na sede da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro, no Centro da cidade. Também participaram representantes da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado do Rio de Janeiro (Aerj), diretores e coordenadores municipais da Defesa Civil do estado e dos municípios.

A reunião teve como objetivo firmar termo de ajustamento de conduta. Os envolvidos se comprometem a adotar as providências técnicas necessárias para difundir em tempo hábil alertas e informações de emergência à população, emitidos pelas defesas civis estadual e municipais, sobre risco de desastres naturais, como enxurradas, deslizamentos e enchentes, já a partir desse período chuvoso de 2013-2014.

Em entrevista à Agência Brasil, a procuradora da República Luciana Portal Gadelha informou que as operadoras de telefonia não colocaram obstáculos para que sejam disparados SMS (torpedos) com alertas sobre os riscos de desastres naturais. Solicitaram, no entanto, prazo para que as medidas sejam implementadas.

Segundo Luciana Gadelha, o problema é que “apesar do papel importante que as emissoras de rádio e televisão já exercem, o que ocorre é que, muitas vezes, elas têm divulgado os riscos de desastres após a ocorrência dos [fenômenos]. E o que o MP quer é que estes alertas sejam divulgados antes que eles ocorram para que a população possa deixar suas casas e tenham a suas vidas preservadas”.

Durante a reunião, os representantes das defesas civis dos municípios de Paty do Alferes, São Gonçalo, Rio Bonito e Belford Roxo informaram que, em seus municípios, nem mesmo o serviço 199 funciona adequadamente.


Agência Brasil

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