Conselheiros discutem ações para saúde trabalhadores

Entre as propostas apresentadas, a criação do Cenest em SE

Evento acontece no Seminário Maior (Fotos:Portal Infonet)

Foi aberta na manhã desta quinta-feira, 5 no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição (Lamarão), a 3ª Conferência Estadual da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Cerca de 500 pessoas devem participar do evento que se encerra na sexta-feira, 6 com a escolha de 12 propostas que serão levadas por 12 conselheiros ao encontro nacional, realizado pelo Ministério da Saúde, em novembro de 2014. Entre as propostas, a criação de um Centro de Referência à Saúde do Trabalhador (Cenest) em Sergipe.

De acordo com o diretor de Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), João Lima Júnior, foram realizadas sete etapas regionais. “Essa é a etapa final realizada através do Conselho Estadual de Saúde com a finalidade de discutir o desenvolvimento socioeconômico e seus reflexos na saúde dos trabalhadores, a exemplo da luta para a criação do um Centro de Referência à Saúde do Trabalhador (Cenest), aqui no Estado. Teremos palestras e serão asseguradas algumas conquistas”, ressalta.

João Lima Júnior Edvaldo Ramos Gomes Jorge Machado

O vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Eduardo Gomes, explicou que as sete conferências regionais foram realizadas em vários municípios a exemplo de Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, Estância e Aracaju.

“Aqui temos 352 delegados estaduais, escolhidos proporcionalmente ao número de habitantes. Nesse encontro. Serão discutidas as 84 propostas das sete regionais. Dessas, serão escolhidas 12 que serão levadas à Conferência Nacional, que acontecerá em novembro, em local a ser definido pelo Ministério da Saúde”, explica Eduardo Ramos Gomes.

O coordenador geral da Saúde dos Trabalhadores do Ministério da Saúde, Jorge Machado, destacou a importância da política nacional da saúde dos trabalhadores. “Entre as discussões, o cotidiano das ações e realidade da saúde dos trabalhadores, a organização das vidas, condições ambientais nas regionais”, ressalta.

Por Aldaci de Souza

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