A contaminação de agricultores e dos lençóis freáticos da região da Chapada do Apodi (CE) levaram à proibição da pulverização de agrotóxicos com aeronaves nas plantações.
A medida é considerada uma questão de Direitos Humanos e de violência no campo, já que trabalhadores estão sendo ameaçados por denunciar a situação e já houve um assassinato em 2010.
A medida é considerada uma questão de Direitos Humanos e de violência no campo, já que trabalhadores estão sendo ameaçados por denunciar a situação e já houve um assassinato em 2010.
O uso de agrotóxicos é um problema grave no Brasil, por vários motivos. Os trabalhadores não são devidamente treinados para o uso dos produtos, não recebem equipamentos de proteção e não têm orientação quanto ao estoque e descarte adequados das embalagens. Muitas delas são aproveitadas até para beber água depois de vazias. Além disso, produtos já proibidos em outros países continuam sendo utilizados aqui, colocando em risco a saúde e a vida dos trabalhadores. Auditores Fiscais do Trabalho – AFTs flagram constantemente as irregularidades na utilização dos agrotóxicos no campo, autuam e orientam, mas o uso incorreto continua, pois não há campanha de esclarecimento que, na opinião do SINAIT, deveria ser permanente. “A fiscalização trabalhista não é suficiente para resolver este problema. Para nós o trabalho deve ser conjunto com vários órgãos como o Ibama e a Anvisa. Os AFTs da área de segurança e saúde são pouco mais de 600 em todo o país, que tem uma grande extensão agrícola e culturas variadas.
Enquanto isso, trabalhadores estão sendo contaminados e muitos morrem por intoxicação e complicações respiratórias. A medida em Apodi é válida e deve ser seguida em outras áreas. Um grande debate do tema deveria ser feito no Brasil”, opina a presidente do SINAIT, Rosângela Rassy.
Enquanto isso, trabalhadores estão sendo contaminados e muitos morrem por intoxicação e complicações respiratórias. A medida em Apodi é válida e deve ser seguida em outras áreas. Um grande debate do tema deveria ser feito no Brasil”, opina a presidente do SINAIT, Rosângela Rassy.
Publicada em: 15/03/2011
Fonte: SINAIT
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