Um grande incêndio que se iniciou na noite de terça-feira (25.01.11) destruiu um depósito de papel da empresa Mili localizado no bairro Umbará, em Curitiba. De acordo com informações da sala de imprensa da Polícia Militar (PM), o incêndio começou por volta das 23h10 na Rua Eduardo Pinto da Rocha. Vinte e duas equipes do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para trabalhar no local. Um homem de 32 anos sofreu queimaduras e foi levado pelo Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (Siate) para o Hospital Evangélico.
Incêndio destruiu depósito de papel no Umbará. De acordo com informações do telejornal Bom Dia Paraná, da RPCTV, 30 funcionários estariam trabalhando no momento em que o incêndio começou. Eles tiveram dificuldade para sair porque as luzes se apagaram assim que o fogo se alastrou. O Coronel Luiz Nascimento, do Corpo de Bombeiros, diz que nos 7 mil metros quadrados do depósito há muitos materiais inflamáveis, o que atrapalha o trabalho dos bombeiros. Pedaços do teto desabaram e havia risco de desabamento nas paredes externas.
Por volta das 9h30 desta quarta-feira (26), ainda havia agentes da corporação no depósito para controlar o fogo, que estava localizado em alguns focos na parte dos fundos do barracão. Em razão dos tipos de material que existem no local, ocorrem explosões onde ainda há fogo.
Por: Fernanda Trisotto e Aniele Nascimento atualizado
RPC TV / Reprodução
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Comentário do Técnico e Engenheiro de Segurança do Trabalho
Valdolirio Soares
Apesar de todas as informações e procedimentos prevencionistas que dispomos, esquecemo-nos com frequencia que " tudo pode pegar fogo"!! Água se divide em Hidrogênio (altamente explosivo) e Oxigênio (estimulante do fogo). Ferro, vidro, plásticos e até cimento podem tornar-se combustíveis. Não cansamos de ver extintores obstruidos, mal dimensionados ou com carga comprometida. Hidrantes inexistentes ou inoperantes. Ausência de programas de manutenção preventiva e até corretiva, especialmente dos circuitos elétricos, limpeza e arrumação de estoques e funcionários sem capacitação ou orientação primária no combate a princípios de incêndio. Sim, nós prevencionistas precisamos realizar mais campanhas educativas, acionar o poder fiscalizador, empresas de publicidade, rádio, televisão, etc. Notícias como esta, me diz que estou sendo negligente ou desatento ao meu papel com protetor da vida.
Mais informações no site.
SINDICATO DOS TÉC.SEG. PARANÁ
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