terça-feira, 24 de março de 2015

MPT imporá rigor ao cumprimento da legislação protecionista dos trabalhadores

As empresas que não promoverem as adequações necessárias em suas estruturas serão individualmente investidas e exemplarmente punidas.

Chapecó (20.03.2015) - A paciência se esgotou. Não há mais possibilidade de prorrogar decisões sobre o literal descumprimento das legislações que tratam da saúde e segurança das classes trabalhadoras. A procuradoria Regional do Trabalho da 12ª Região produziu Termo de Ajuste de Conduta - TAC para exigir a integral execução das normas vinculadas à área. A ação será rigorosa e a desobediência custará alto preço aos infratores.

O TAC foi apresentado pelo Procurador do Trabalho, Marcelo Goss Neves em audiência publica com lideranças sindicais, empresas, engenheiros e técnicos do trabalho, instituições vinculadas à prevenção da saúde e segurança do trabalhador. Todas as empresas de Chapecó e Região serão “convidadas” a assinar o termo. Comprometem-se assim, adequar os ambientes de trabalho aos preceitos legais como as Normas Regulamentadoras - NR´s. O que se quer é efetivar segurança para reduzir o volume de vitimas das doenças ocupacionais e dos acidentes de trabalho.  Com isso mantem-se a saúde preservada e a vida dos trabalhadores protegida.

Agora a fiscalização não agirá. Firmado o TAC, as empresas terão tempo para as adequações. Depois serão chamadas a prestar informações e esclarecimentos sobre as providências tomadas. Inspirado o prazo sem acatamento as diretrizes do termo, haverá rigor nas medidas com a respectiva investigação individual e penalidades.

Neves reafirmou que a situação é grave e requer ações mais rigorosas para fazer cumprir o que as leis determinam. Acrescenta que a proposta não é penalizar “pelo passado equivocado”, mas sim “buscar um futuro melhor”. Disse não ser mais possível continuar admitindo os absurdos constatados no período em que está à frente do MPT de Chapecó. Por este motivo providências severas passam a ser tomadas.

Repercussão - O movimento sindical vibrou com a decisão do MPT. A atitude estava sendo esperada ansiosamente há alguns anos. “Se faz justiça com as empresas que atuam regulamente e com todos os profissionais”, sintetiza a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário Izelda Oro. O Siticom atuou de modo sistemático “para obter esta conquista” em conjunto com o Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho de Santa Catarina, da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e do Conselho Municipal de Saúde.

Os sistemas de proteção à saúde e segurança do trabalhador só existem no papel. Os programas são comprados e engavetados, diz. Izelda denuncia que quem vende os sistemas não acompanha a implantação das medidas por isso nada funciona. Os programas acabam “enfeitando” o escritório das empresas. O Siticom possui forte e inflexível atuação nas áreas de saúde e segurança dos trabalhadores.

Assessoria de Imprensa SITICOM

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