Assista
à entrevista na íntegra.
Uma
das piores formas de exploração do trabalho humano é o trabalho infantil.
Proibido por lei, ainda assim é utilizado em diversos pontos do país. A
ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Kátia Arruda considera
que só com atuação conjunta da sociedade e com o estabelecimento de políticas
públicas que envolvam todos os poderes será possível acabar com esta forma de
exploração.
"É
necessário que a sociedade brasileira perceba o mal que isso causa a essas
crianças e ao próprio mercado, ao sistema capitalista. Nós queremos crianças
que tenham capacidade na escola e que amanhã venham preencher bem esse
mercado", defende a ministra.
Em
entrevista à TV TST ela condenou o trabalho
precoce por ser um dos fatores que impedem a criança de se desenvolver de forma
adequada. Além disso, os riscos de acidentes de trabalho são muito maiores nas
crianças, pois executam tarefas incompatíveis com sua maturidade física ou
psicológica. "É muito importante que se perceba que, como a criança não
tem o desenvolvimento físico adequado para determinados tipos de trabalho, ela
acaba sendo vítima em potencial de acidentes de trabalho", afirmou.
A
ministra considera que, embora ainda precise avançar muito, o Brasil pode ser
considerado um exemplo no combate ao trabalho infantil e trabalho análogo ao de
escravo. Mas informa que ainda existem 1,2 milhão de crianças no Brasil trabalhando
em situação de exploração.
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