Há onze anos
(28/Jan/2004), três auditores fiscais de trabalho e um motorista do Ministério
do Trabalho foram assassinados durante uma fiscalização em fazendas da cidade
mineira de Unaí, distante 160 quilômetros de Brasília. O caso motivou as
autoridades a instituírem a data de 28 de janeiro como o Dia Nacional de
Combate ao Trabalho Escravo. Instituído por meio da Lei nº 12.064, publicada no
Diário Oficial da União de 29 de Outubro de 2009, a data foi escolhida em
homenagem aos auditores fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves,
João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e ao motorista Ailton Pereira
de Oliveira, assassinados na ocasião por estarem ali para defender os direitos
de trabalhadores do campo explorados por grandes grupos empresariais e
submetidos a condições indignas de trabalho. Hoje fazem parte de uma triste
lista: mártires da ganância dos poderosos.
O trabalho degradante
existente em nosso país é combatido por sindicalistas e Auditores Fiscais do
Trabalho para coibir situações inimagináveis aos padrões de uma sociedade que
se pretende civilizada.
"Como
representantes de uma sociedade democrática e justa, temos o compromisso de não
deixar que atos dessa natureza sujem essa sociedade e caiam no
esquecimento".
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