quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

AS CINCO PORTAS DO ACIDENTE

AS CINCO PORTAS DO ACIDENTE
O nosso cérebro é uma caixinha de surpresas, como diz o ditado popular, e ele funciona independente da nossa vontade. Tudo que entra em nossa mente passa necessariamente pela emoção, experiência e sensações que o mundo nos oferece. Por isso que os cinco sentidos são muito importantes para internalizar as informações que o mundo nos traz.

Pois bem, as Cinco Portas dos Acidentes, nada mais são que cinco caminhos de acesso, do exterior para o interior, transformando a nossa conduta, de um comportamento seguro para outro com possibilidades maiores de acidentes ou ao contrário, nos transformar em prevencionistas.
O comportamento na verdade é fruto de vários elementos, dentre os quais destacamos cinco: a PRESSA, ou seja, o fazer de forma desorganizada, não planejada, acelerada - está é a primeira porta. A segunda é a AUTO EXCLUSÃO, o típico: “Acontece com os outros, mas nunca comigo”, onde o individuo se exclui desses acontecimentos. “Terceira é a PRESUNÇÃO, o famoso:” Eu acho que alguém já fez. “Eu presumo que está seguro”.  A quarta o IMPROVISO. E a quinta a EXCEÇÃO.

A PRESSA
Então a pressa é como diz o ditado popular, “Inimiga da perfeição”. E ao mesmo tempo tem um contrassenso que fala: “A velocidade é á roda do progresso”. E aí precisamos diferenciar rapidez de pressa.

Rapidez - subentende-se que há uma organização, planejamento e que as coisas estão sob controle, e que eu posso usar a ferramenta, o equipamento certo, que tenho treinamento, ou seja, eu tenho as condições de execução. E dessa forma pode se fazer no tempo mínimo que a operação permite.

Já a pressa, até posso fazer em menos tempo. Em compensação vou desorganizar outras coisas e perder muito mais tempo para organizá-las posteriormente e corro sério riscos de acidentes.
Então sempre devemos buscar a forma organizada, planejada com rapidez e não com pressa que acaba gerando fenômenos indesejados.
AUTO EXCLUSÃO
É entender que se acontece com os outros é claro que pode acontecer comigo.
Eu não posso me excluir, pois sou submetido aos mesmos riscos e condições, ao contrario devo ser exemplo. Para que dessa forma as pessoas vejam meu comportamento seguro e ajam com analogia em suas atividades rotineiras.

EXECEÇÃO
É a velha historia: “Não acontece sempre”.” Acontece uma vez por ano.” “Dessa vez da para passar.” E aí nesse momento da exceção, de algo raro, eventual, eu realizo. Dando certo, isso acaba por virar um hábito. A exceção virou uma regra.

Então a exceção é tão perigosa quanto aquela que já virou rotineira, ficamos “cegos” e não a vemos mais. E como consequência natural o acidente acontece.

PRESUNÇÃO
De tanto ver a gente deduz que: “Ah! Nunca caiu, logo não vai cair hoje.” “Eu desliguei a chave, logo todas as chaves estão desligados.” Eu acabo por presumir que alguém já limpou, mudou, corrigiu ou que está tudo tranquilo, não precisa de atenção. E aí é nessa hora que o acidente ocorre.

IMPROVISO
Está é a mãe de todos os outros caminhos que levam aos acidentes.
É o fato de eu não ter a ferramenta adequada, mas tenho uma parecida, que não é apropriada, mas a resistência é próxima e vou adaptando, ajeitando, improvisando, ou seja, agindo de forma negligente.

Portanto vamos manter as portas fechadas? Não confie, confira! Não acredite na sorte, o azar sempre estará por perto. Quanto mais dias sem acontecer, maiores as chances de dar errado; não seja a vítima, previna-se!

Valdolirio Soares


Visite tambem:http://sallagomar.blogspot.com.br/2013/07/as-cinco-portas-que-levam-aos-acidentes.html

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