O dado é do Denatran (Departamento
Nacional de Trânsito), que encerrou, na última terça-feira, a Semana Nacional
de Trânsito.
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Anualmente, cerca de 42 mil pessoas
morrem vítimas de acidentes de trânsito no Brasil – entre motoristas,
motociclistas e pedestres. O dado é do Denatran (Departamento Nacional de
Trânsito), que encerrou, na última terça-feira, a Semana Nacional de Trânsito.
“Nós temos que reduzir [as mortes] em
50% até 2020”, alerta Maria Cristina Hoffmann, coordenadora geral de
qualificação do fator humano no trânsito. De acordo com ela, a semana serviu
para realizar ações e divulgar as que já existem, abordando o tema Década
Mundial de Ações para a Segurança do Trânsito – 2011/2020: Não Exceda a
Velocidade, Preserve a Vida.
O tema foi escolhido pela Câmara
Temática do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), a partir de sugestões
dos órgãos de trânsito de todo o país, da população e com base em pesquisas.
Este ano, a escolha também levou em consideração a questão da segurança: a
Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o período de 2011 a 2020 como a
Década Mundial de Ações para a Segurança do Trânsito. “Entendemos que
deveríamos continuar com o tema da década, desta vez com o enfoque da
velocidade, porque já está comprovada que uma das maiores causas de acidentes
nas estradas é a velocidade”, explica Hoffmann.
As ações realizadas durante a Semana
Nacional de Trânsito são gerais, voltadas a todas as pessoas. Não há um público
específico, apesar do fato de “80% dos envolvidos em acidentes são homens, e na
faixa etária de 18 a 39 anos”, segundo a coordenadora.
Além
da semana, o Denatran organiza o Parada (Pacto Nacional pela Redução de
Acidentes), uma campanha permanente de conscientização. Com o Parada, o número
de acidentes em rodovias foi reduzido, mesmo com aumento na quantidade de
carros em circulação. “A frota cresceu 8%, e nas rodovias federais, que é a
estatística que nós utilizamos, houve uma redução de 2% de acidentes desde o
início do Parada, em maio do ano passado”, disse Hoffmann.
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